segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A diferença entre o crente Tradicional e o Moderno


O Crente tradicional diz: "Glória a Deus". / O Crente moderno diz: "Deus, tamo junto".

O Crente tradicional vai à vigília. / O crente moderno vai à Balada Gospel.

O Crente tradicional ora. / O Crente moderno bate um papo.

O Crente tradicional compra DVD pirata. / O Crente moderno também.

O Crente tradicional ler a Bíblia. / O Crente moderno navega na Bíblia, on line.

O Crente tradicional vai ao culto. / O Crente moderno vai ao evento.

O Crente tradicional de paletó e gravata vai ao culto. / O Crente moderno de paletó e gravata vai à "Festa do estranho".

O Crente tradicional não gosta do diabo. / O Crente moderno também não.

O Crente tradicional de bermuda e camiseta vai dormir. / O Crente moderno de bermuda e camiseta vai ao culto.

O Crente tradicional entra em mistério no corinho de fogo. / O Crente moderno entra em mistério no jogo "Detetive".

O Crente tradicional faz o louvor. / O Crente moderno toca o som.

O Crente tradicional promove shows "gospel". / O Crente moderno também.

O Crente tradicional cai em pecado. / O Crente moderno dá um vacilo.

O Crente tradicional ora pedindo trabalho. / O Crente moderno ora pedindo um emprego.

O Crente tradicional faz planos. / O Crente moderno faz umas paradas.

O Crente tradicional dorme no culto. / O Crente moderno também.

O Crente tradicional tem Jesus como irmão. / O crente moderno tem Jesus como parceiro.

O Crente tradicional é chamado de é varão. / O Crente moderno é chamado de parceiro.

O Crente tradicional determina sua bênção. / O Crente moderno pechincha.

O Crente tradicional jejua. / O Crente moderno também.

O Crente tradicional murmura. / O Crente moderno também.

O Crente tradicional é otimista. O Crente moderno é de boa.

O Crente tradicional prega. / O Crente moderno ministra a Palavra.

O Crente tradicional ora para passar na faculdade e esquece de estudar. / O Crente moderno também.

O Crente tradicional oferta. / O Crente moderno deixa sua semente.

O Crente tradicional é levita. / O Crente moderno é profissional da música.

O Crente tradicional pede forças. / O Crente moderno invoca poder.

O Crente tradicional tem revelação. / O Crente moderno tem Déjà vu.


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Marco Feliciano explica sua frase: “Nunca me rebaixarei a ser político”


Essa frase foi dita por Marco Feliciano, em uma de suas pregações no Congresso Gideões Missionários no ano de 2004. Fase em que estava em ascensão ministerial e as Igrejas Assembléias de Deus tinham aversão à política, porém, era ainda um menino formando sua mentalidade critica em relação à política.

A igreja vive uma nova realidade. Existe cerca de 80 Projetos de Leis que não condizem com os conceitos de família, sustentáculo da igreja sobre a mão de Deus. Motivado por essa realidade, Marco Feliciano sentiu-se impulsionado a repensar sua posição chegando ao entendimento que a legislação brasileira precisa ser feita por quem tem compromisso com os princípios da Palavra.

De forma madura, sincera e autêntica explica abertamente sua frase do passado e reconhece que errou, sabe que naquele momento foi imaturo e sem conhecimento do meio político. No vídeo cita homens como Martin Luther King e Jimmy Carter exemplo de cristãos bem sucedidos na política, e personagens bíblicos como José e Daniel.“Nunca é tarde para votar atrás, eu Marco Feliciano, me apresento com candidato a Deputado Federal pelo Estado de São Paulo”.

Parte 1




Parte 2


terça-feira, 17 de agosto de 2010

O Nevoeiro do Coração Partido, de Max Lucado


É um nevoeiro escuro que aprisiona furtivamente a alma e se recusa a ir embora. É uma neblina silenciosa que esconde o sol e chama as trevas. É uma nuvem pesada que não honra qualquer hora nem respeita quem quer que seja. Depressão, desânimo, desapontamento, dúvida… todos são companheiros desta presença temida.

O nevoeiro do coração partido desorienta a nossa vida. Ele torna difícil ver o caminho. Abaixe as suas luzes. Limpe o pára-brisa. Ande mais devagar. Faça o que quiser, nada ajuda. Quando este nevoeiro nos rodeia, nossa visão fica bloqueada e o amanhã está para sempre distante. Quando esta escuridão ondulada nos envolve, as palavras mais sinceras de ajuda e esperança não passam de frases vazias.

Se você já foi traído por um amigo, sabe o que estou dizendo. Se já foi abandonado por um cônjuge ou um pai, já viu esse nevoeiro. Se já colocou uma pá de terra sobre o caixão de um ente querido ou ficou vigiando junto ao leito de alguém que ama, você reconhece também esta nuvem.

Se já esteve neste nevoeiro, ou está nele agora, pode estar certo de uma coisa — não se encontra sozinho. Até o mais esperto dos capitães da marinha já perdeu o rumo ao aparecer essa nuvem indesejada. Como disse certo comediante: “Se os corações partidos fossem anúncios, todos apareceríamos na televisão.”

Faça um retrospecto dos últimos dois ou três meses. Quantos corações partidos encontrou? Quantos espíritos feridos teve ocasião de observar? Quantas histórias de tragédias chegou a ler?

Minha própria reflexão é cautelosa:

- A mulher que perdeu o marido e o filho num terrível acidente automobilístico.
- A atraente mãe de três crianças que foi abandonada pelo cônjuge.
- O garoto atropelado e morto por um caminhão de lixo, quando saía do ônibus da escola. A mãe, que o esperava, testemunhou a tragédia.
- Os pais que encontraram o filho adolescente morto na floresta atrás de sua casa. Ele se enforcara com o próprio cinto numa árvore.

A lista continua indefinidamente. Tragédias nebulosas. Como cegam nossa visão e destroem os nossos sonhos. Esqueça todas as grandes esperanças de alcançar o mundo. Esqueça todos os planos de mudar a sociedade. Esqueça todas as aspirações de mover montanhas. Esqueça tudo isso. S6 me ajude a atravessar a noite.

O sofrimento do coração partido.

Venha comigo assistir aquela que foi talvez a noite mais enevoada da história. A cena é muito simples, você vai reconhecê-la rapidamente. Um bosque de oliveiras retorcidas. O chão coberto de pedras grandes. Um muro baixo de pedras. Uma noite escura, muito escura.

Veja agora o quadro. Olhe atentamente através da folhagem sombria. Vê aquela pessoa?

Vê aquela figura solitária? O que ele está fazendo? Deitado no chão. O rosto manchado de terra e lágrimas. Os punhos batendo no solo. Os olhos arregalados com o estupor do medo. O cabelo emaranhado por causa do suor salgado. Será aquilo sangue em sua testa?

Esse é Jesus. Jesus no Jardim do Getsêmani.

Você talvez tenha visto o retrato clássico de Cristo no jardim. Ajoelhado junto a uma grande rocha. Um alvo manto. Mãos pacificamente unidas em oração. Um olhar sereno em seu rosto. Um halo sobre a sua cabeça. Um raio de luz do céu, iluminando seu cabelo castanho dourado.

Eu não sou artista, mas posso dizer-lhe algo. O homem que pintou esse quadro não usou o evangelho de Marcos como modelo. Veja o que Marcos escreveu sobre aquela noite penosa:

“Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar. E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai.

E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres.

Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.

Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras. Voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados; e não sabiam o que lhe responder.

E veio pela terceira vez e disse-lhes: Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora; o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.”[1]

Observe estas frases: “Começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia.” “Minha alma está profundamente triste.” “E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra.”

Este parece um quadro de um Jesus santo, repousando na palma de Deus? De modo algum. Marcos usou tinta preta para descrever esta cena. Vemos um Jesus agonizante, lutando e se esforçando. Vemos um “homem de dores”.[2] Vemos um homem enfrentando o medo, em luta com os compromissos e ansiando por alívio.

Vemos Jesus no nevoeiro de um coração partido.

O escritor de Hebreus iria dizer mais tarde, “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte”.[3]

Que descrição! Jesus sofrendo. Jesus às portas do medo. Jesus não está revestido de santidade, mas de humanidade.

Da próxima vez que o nevoeiro o envolver, você faria bem em lembrar-se de Jesus no jardim. Da próxima vez em que pensar que ninguém compreende, releia o capítulo 14 de Marcos. Da próxima vez que a autopiedade o convencer de que ninguém se importa, vá visitar o Getsêmani. E da próxima vez em que ficar imaginando se Deus realmente percebe a dor que prevalece neste poeirento planeta, ouça-o suplicando entre as árvores retorcidas.

Este é o meu ponto. Ver Deus desse modo faz maravilhas em relação ao nosso próprio sofrimento. Deus jamais foi tão humano quanto nessa hora. Deus jamais esteve mais próximo de nós do que quando sofreu. A Encarnação jamais foi tão cumprida quanto no jardim.

Como resultado, o tempo passado no nevoeiro da dor poderia ser o maior dom de Deus. Poderia ser a hora em que finalmente vemos nosso Criador. E verdade que no sofrimento Deus se assemelha mais ao homem; talvez em nosso sofrimento possamos ver a Deus como nunca antes.

Da próxima vez em que você for chamado para sofrer, observe. Talvez esse seja o ponto mais próximo em que vai estar de Deus. Preste muita atenção. Pode muito bem ser que a mão que se estende para guiá-lo para fora do nevoeiro esteja traspassada.

[1] Marcos 14:32-42
[2] Isaias 53:3
[3] Hebreus 5:7, o grifo é meu.

Autor: Max Lucado
Copyright © 1999
Editora Vida Cristã. Todos os direitos reservados.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Altos e Baixos na Vida de um Cristão

Nossa vida espiritual é oscilante e por isso não devemos ficar desesperados quando não estamos nos nossos melhores momentos. Não somos super-heróis da espiritualidade, nem mesmo foram aqueles que são chamados hoje de "heróis da fé". Leia um pouco da biografia destes homens e você verá que a transformação nunca foi um ato de fé único e isolado, mas algo contínuo e dinâmico.

O problema para muitos cristãos hoje é a cobrança excessiva de seus líderes espirituais quanto a uma espiritualidade sempre triunfante. Não há dúvidas de que essa petulância gera culpa, desespero e ativismo. No livro de C.S. Lewis - Cartas de um diabo a seu aprendiz - um diabo mais experiente chamado Fitafuso instruiu seu sobrinho Vermebile em relação a vida de um cristão que não andava nos seus melhores dias. “Não o deixe sequer suspeitar da existência da lei da ondulação.
Deixe-o pensar que seria natural que o entusiasmo inicial de sua conversão durasse e que deveria ter durado para sempre, e que o seu atual estado de aridez é um estado igualmente permanente”. Acho que é isso mesmo que o diabo faz; ele tenta nos convencer que o entusiamo inicial da conversão deve ser um sentimento perene e que deve durar para sempre. A tragédia é que ele anda usando muitos púlpitos para oferecer esses fardos pesados de carregar. Dizem por ai que o seu texto preferido de manipulação é justamente aquele que trata sobre o "primeiro amor".

Esse equívoco muito bem mapeado por Lewis tende a surgir em nossa jornada espiritual quando o fervor inicial da conversão parece ter se apagado. Em uma outra ocasião, Lewis escreve um carta para seu amigo Malcolm e fala sobre esse fervor inicial como uma espécie de Era Dourada que não foi projetada para durar para sempre.

"Muita gente religiosa se queixa de que o fervor inicial da conversão se apagou. Essas pessoas pensam - às vezes com razão, mas nem sempre, creio eu - que seus pecados sejam responsáveis por isso. É possível até que tentem, por meio de esforços deploráveis da vontade, ressuscitar o que lhe parece agora um era dourada. Mas será que esse fervor foi feito para durar? [...] a ironia, ou a tragédia de tudo isso, é que aqueles momentos dourados do passado, e que tanto nos atormentam a partir do instante em que os convertemos em norma, nos enriquecem, nos encantam e nos fazem muito bem desde que nos contentemos em aceitá-los pelo que são: lembranças."

O ponto não é que o fervor vai embora e nunca mais retorna, mas que o fervor não deve ser visto é um padrão normativo para toda vida. Deixemos a semente morrer para que nasça um fruto novo.

Autor: Daniel Grubba
Título Original: Subidas e Descidas na Vida de um Discípulo

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O que Deus não vai Perguntar


Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir... mas vai perguntar quantas pessoas necessitando de ajuda você transportou.

Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa... mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.

Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário... mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.

Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais... mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida.

Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário... mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.

Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu... mas vai perguntar de que forma você promoveu os outros.

Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava... mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho com o melhor de suas habilidades.

Deus não vai perguntar quantos amigos você teve... mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo.

Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos... mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.

Deus não vai perguntar em que bairro você morou... mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos.

Deus não vai perguntar quantos diplomas você conquistou... mas vai perguntar como você usou seu conhecimento para o bem comum.

Deus não vai perguntar quantos hectares tinha sua propriedade... mas vai perguntar se você ajudou a proteger o meio-ambiente.

Deus não vai perguntar quantas pessoas você atraiu para a igreja... mas vai perguntar como você influenciou o Mundo à sua volta.

Deus não vai perguntar que herança você deixou para seus filhos... mas vai perguntar que legado deixou para as próximas gerações.

E eu me pergunto:

Que tipo de respostas terei para dar?

Talvez Ele nem faça pergunta alguma. Bastaria Seu olhar prescrutante para que todas essas perguntas nos viessem à mente num abrir e piscar de olhos.

E você, está pronto pra encontrar-se com Deus?

Fonte: Hermes Fernandes

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

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