segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Aline Barros é uma espécie de Ivete Sangalo do Gospel

Em crise, gravadoras tradicionais buscam mercado religioso

A indústria fonográfica não tem do que reclamar. Vender 50 mil cópias de um disco, hoje, é mamão com açúcar. Consumidores se interessam mais em abrir a carteira do que links para download pirata. O negócio de livros também vai bem, obrigado. O de DVDs, então, nem se fala.

O cenário descrito acima pode soar como milagre para o mercado de entretenimento, que apanha ano após ano com o tombo nas vendas. Já o setor gospel, bastião de bonança no meio da crise, pode soltar “aleluias” por aí. Veja o caso da cantora Aline Barros (foto), 35. Já ouviu falar dela? Talvez não, se você for um “secular” (como evangélicos se referem a quem não compartilha da mesma fé).

Mas tudo o que Aline toca vira ouro – até disco de diamante, conquistado pelas mais de 360 mil cópias vendidas, em menos de dez meses, do álbum “Extraordinário Amor de Deus” (2011). O extraordinário poder das vendas, com certeza, a atingiu. Casada com pastor, frequentadora todos os domingos de uma igreja na zona sul do Rio, ela é uma espécie de Ivete Sangalo do gospel. Na carreira, já vendeu 7 milhões de discos.

Assim ela avalia o sucesso, inclusive no tal “mundo secular”: “As pessoas estão buscando algo maior, cansadas de falar só sobre problemas, problemas, problemas”.

Lucros, lucros e lucros são o que grandes gravadoras viram no potencial de Aline –premiada quatro vezes no Grammy Latino, que em 2004 criou categoria especial para álbum gospel em português. Disputada, a cantora acabou renovando contrato com a MK Music, maior gravadora gospel do país. Presidente da MK, Yvelise de Oliveira, 60, desdenha do “súbito interesse” das gigantes do ramo.

Para ela, as “majors” desprezaram a força do público antes. Como “quando vieram os sertanejos, e diziam ‘absurdo, que bregalhada’”, compara Yvelise.

NOVO NICHO

Diretor-geral da Som Livre, Marcelo Soares considera que “o público não religioso pouco gasta em suas crenças pessoais”. Já o cristão, “além desses gastos”, tende a gastar mais com cultura. O selo representa nomes como Ana Paula Valadão, 35 (7 milhões de CDs e DVDs vendidos). Diz a pastora: “Rádios seculares estão começando a tocar nossas canções. Os apresentadores sempre dizem que antes tinham preconceito”.

A Sony Music inaugurou, em 2010, um departamento especializado em gospel. Seu diretor, Maurício Soares, levanta o perfil desse consumidor. “O evangélico lê mais, cerca de sete livros por ano. E as rádios do segmento, na maioria, são líderes do tempo médio de audiência”. Na Central Gospel, império tocado pelo pastor Silas Malafaia, DVDs vendem cerca de 1 milhão de cópias por ano. Diretora-executiva, Elba Alencar destaca: “Como a própria Bíblia diz, ‘a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus’”.

Fonte: Anna Virginia Balloussier, na Folha.com

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Humor: Balas do Juízo Final


"Comprando essas balas a R$ 1 real você estará prestigiando um trabalhador. Você sendo uma pessoa generosa, humilde de coração e prestativa você estará apta a ter um bom julgamento no juízo final"



Fonte: Mundo Gump via Pavablog

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Especial Gospel de Fim de Ano na Rede Globo


No dia 10 de dezembro, a Rede Globo promove no Rio de Janeiro o Festival Promessas, evento que promete ser um dos maiores encontros de música gospel já realizados no Brasil. O show será exibido como especial de fim de ano da Globo no dia 18 de dezembro. O evento levará para o palco os diferentes estilos do música evangélica brasileira, num grande painel do gênero que mais cresce dentro da indústria fonográfica.

Artistas que estão entre os mais importantes e representativos desse segmento musical foram convidados paraparticipar do Festival. Diante do Trono, David Sacer, Fernanda Brum, Fernandinho, Regis Danese, Damares, Ludmila, Pregador Luo e Eyshila vão levar sua música para os milhares de fãs que se reunirão no Aterro do Flamengo.

“O gênero gospel já tem estado pontualmente em vários de nossos programas de entretenimento, como Domingão do Faustão e TV Xuxa. Com o Festival Promessas, queremos mostrar um arco mais abrangente da diversidade e força dessa música aos nossos telespectadores”, afirma Luiz Gleiser, diretor de núcleo da emissora.

De acordo com o jornalista Ricardo Feltrin da Folha de São Paulo a Globo estuda a proposta de transformar o Festival Promessas em um programa semanal a partir de 2012, tudo vai depender se o especial de natal terá o ibope esperado.

A ascensão da música gospel na emissora carioca pode ser um dos motivos pelos quais o bispo Edir Macedo, dono da Rede Record, estaria atacando os cantores evangélicos. No programa Domingo Espetacular do último domingo, 13 de novembro, a líder do Diante do Trono foi mostrada mais uma vez caindo na unção durante o Congresso de Louvor que aconteceu no começo deste ano.

A música gospel tem atraído novos interesses por alguns motivos, como cita o jornalista na coluna F5, um deles seria os altos ganhos da indústria fonográfica que neste ano movimento R$2 bilhões. Mas não é só isso, Feltrin também cita que a pirataria afeta 60% das vendas dos outros nichos do mercado, mas no gospel afeta apenas 15%. Enquanto o CD mais vendido de 2010, do cantor Luan Santana, vendeu 230 mil cópias, os quatro CD’s da coleção Promessas, lançados pela Som Livre, venderam 482 mil cópias.

Fonte: Gospel Prime, UOL

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Cristãos que Magoam


Eu e você somos cristãos. Em teoria, deveríamos fazer pelo próximo o que gostaríamos que fizessem por nós. Amar ao próximo como a nós mesmos. Mas existe um porém: eu e você somos humanos – e essa é a parte horrível da história. Porque eu e você fazemos coisas muito, mas muito distantes das que Jesus idealizou para nós. Uma delas é magoar pessoas. Muitas vezes, as pessoas que mais amamos. Explicar isso dentro da fé cristã é inexplicável.

Pelo dicionário, “magoar” é “contristar”, “entristecer”, “ofender”. Fugindo do academiquês, magoar é pegar o coração de uma pessoa e esmagá-lo entre nossos dedos até que ele tenha sido transformado numa massa disforme de dor, lágrimas e tristeza. Lamento informar: eu e você fazemos isso com as pessoas com um frequência bem maior do que gostaríamos. Na maioria das vezes, sem a intenção de magoar. Mas magoamos. Por palavras, atos, ações, atitudes, omissões, ausências, escritos, imagens. Tomamos atitudes que achamos muitas vezes que vão resolver problemas ou até mesmo por não saber resolver de outro jeito… mas acabamos ferindo o próximo. E ferir o próximo é a coisa menos cristã que há.

Pedro magoou Jesus. Ele foi egoísta e, para se livrar de sentir dor e sofrer, deu as costas e traiu a pessoa mais importante de sua vida. Marcos 14.72 nos fala de como Pedro se sentiu quando caiu em si e percebeu o que tinha feito: “E logo cantou o galo pela segunda vez. Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes. E, caindo em si, desatou a chorar“.

Esse é exatamente o problema de magoar. é um ato que nunca vem acompanhado de dor só para quem foi magoado. Quem magoa, se ama quem magoou, é tomado de um sentimento de dor lancinante. Mateus 26.75 vai além e mostra o tipo de sentimento que vem embutido nesse choro causado pela dor descontrolada: “E, saindo dali, chorou amargamente“. Magoar nunca é indolor. É amargo. Deixa um gosto de podre na boca.

A Bíblia descreve algumas características que a mágoa provoca. Em Salmos 6.7, diz o salmista “Já os meus olhos estão consumidos pela mágoa, e têm-se envelhecido por causa de todos os meus inimigos“. Já Jó 17.7 afirma: “Pelo que já se escureceram de mágoa os meus olhos, e já todos os meus membros são como a sombra“. Mágoa escurece os olhos, consome o olhar. E se nós formos a Mateus 6, veremos que “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!“

Ou seja: a mágoa rouba a luminosidade do teu corpo e te mergulha em trevas.

Meu irmão, minha irmã, geralmente quando somos magoados isso nos chama muita atenção. Mas raramente nos damos conta de que magoamos alguém. E quando isso acontecer, só lhe resta um caminho: o da humilhação. Humilhe-se.

No léxico do mundo, humilhar-se é rebaixar-se. No do Céu, é elevar-se. Jesus lavou os pés dos apóstolos. Se você magoou alguém, não deixe por isso mesmo. Lave os pés dessa pessoa. Peça perdão. Chore amargamente. Deixe o gosto do fel descer pela sua garganta. Abandone o orgulho besta que não serve de nada na vida de um servo de Deus. E quando aquele ente magoado puser a mão sobre o seu ombro e disser “tudo bem, eu te perdoo”… meu querido, minha querida, você terá vivido uma das experiências mais sublimes da vida cristã.

Você magoou alguém recentemente? Pois então pegue uma bacia com água, um sabonete e uma toalha e comece a ser cristão.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Fonte: Blog Apenas, via Púlpito Cristão

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Esposa de Kaká fala sobre desligamento da Renascer


Carol Celico, esposa do jogador Kaká, resolveu quebrar o silêncio e falar sobre o desligamento do casal da Igreja Renascer, ocorrido há cerca de um ano. Em entrevista à revista "Istoé", a ex-pastora afirmou que cresceu e aprendeu com os erros cometidos no passado.

“Não penso mais como aquela Carol, mais imatura, influenciável. Quero seguir o meu caminho com as minhas próprias pernas. Esse foi o motivo pelo qual saí da Renascer”, afirmou Carol.

A mulher de Kaká ainda falou da relação com sua mãe, Rosângela Lyra, católica e empresária da moda, que tentou conter o fanatismo de sua filha.

“Ela quis me proteger da Renascer. Tentou me afastar da igreja, mas sempre que ela tentava, eu entrava mais e mais. Cheguei a jogar fora as coisas dela de santo, a quebrar uma pulseirinha. Me envolvi completamente, fui fanática”, revelou.

Em 2009, no auge de seu fanatismo pela igreja, Carol chegou a afirmar que Deus havia dado dinheiro ao Real Madrid para contratar seu marido. “Me arrependo profundamente dessa declaração. Escutei de uma pessoa e repeti”, disse.

“Foi um baque perceber que estava querendo agradar mais a pessoas do que a Deus. Olhando as atitudes dos meus líderes, percebi situações em que a palavra não condizia com a atitude. Na igreja, eu era superheroína da fé, superpastora, mas chegava em casa tratava mal a pessoa que trabalhava para mim”, completou.

Fonte: UOL

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Perfume das Meretrizes


De repente entra na sala uma mulher de reputação pra lá de duvidosa e caminha segura na direção de Jesus. Sem a menor cerimônia, ajoelha-se atrás dele e lava-lhe os pés com lágrimas. Usa os cabelos como toalha, e derrama sobre os pés secos o perfume que enche a casa de cheiro de cabaré. Jesus não se faz de rogado: entrega os pés aos beijos da mulher.

Os estreitos de plantão não perdem tempo. Criticam o desperdício de perfume, sugerindo que poderia ser transformado em pão para os pobres, e fazem questão de anunciar em alto e bom som que se trata de uma mulher de péssima reputação, pecadora, disseram. Por trás das palavras a respeito da mulher está uma implícita condenação a Jesus: se fosse profeta saberia que a mulher não presta; se fosse sério não se deixaria tocar daquele jeito; se fosse dos nossos condenaria a mulher de vida fácil.

Mas Jesus é diferente. Não é dos nossos. Jesus aceita o perfume das prostitutas. Já consigo ouvir a observação dos estreitos de hoje: é verdade, mas a mulher abandonou aquela vida... Sei não. Tudo quanto Jesus lhe diz é “seus pecados estão perdoados”, pois a demonstração de amor estava proporcional ao alívio da culpa: a quem muito é perdoado, muito ama. E Jesus se despede da mulher: “Sua fé a salvou, vá em paz”.

Via de regra os beatos não aceitam o perfume das pecadoras. E quando aceitam querem se certificar de que já mudaram de vida ou pretendem mudar. Essa é a face mais sombria do cristianismo institucionalizado: impor sua moral, enclausurar o amor de Deus e a graça do Cristo. Será o caso de “deixarmos” que a graça faça seu caminho dentro das pessoas, e as pessoas façam seu caminho por dentro da graça? Será que conseguimos acreditar que Deus trata com os pecadores, e o faz aceitando seu perfume? Ou preferimos controlar os pecadores, exigindo que se enquadrem em nossas estreitas molduras morais, em vez de lhes dar espaço para a transformação de dentro para fora?

Onde foi que esconderam o Deus que aceita o perfume das meretrizes?

Fonte: Genizah

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Rebolation não é de Jesus


O Programa Raul Gil, famoso por dar espaço a novos talentos, foi palco para uma cena inusitada: a cantora mirim Milena, que é cristã, se recusou a cantar e dançar a música “Rebolation” do grupo de axé Parangolé.

No vídeo, o apresentador pede à menina que cante a música junto às outras artistas mirins que estão no palco. “Essa eu não posso. Não é de Jesus. Sabe o que eu posso cantar Raul Gil? Eu só canto música gospel”, afirma Milena, para delírio do auditório.

Raul Gil ainda tentou convencer a menina, convidando uma dançarina, porém, ao ver a cena, Milena permanece irredutível: “Olha como ela rebola”. Quando a dançarina inicia a coreografia, Milena se desespera: “Não, ela vai ser castigada!”. A dançarina sorri e pede a Milena que ore por sua vida: “ore pela minha vida, Papai do céu cuida de todos nós. O rebolation não tem nenhum problema não, é só divertimento, curtição”. Para que a menina não fique tão impressionada, Raul Gil encerra o episódio: “não fique triste, fique feliz, ela vai pro céu”.

Segundo o site AdonaiNews, as músicas de duplo sentido atraem as crianças por suas coreografias. Porém, mesmo sem saber, as crianças acabam sendo encaminhadas para uma iniciação sexual precoce. Psicopedagogos e psicólogos já se manifestaram contra esse tipo de música para criaças, por serem inadequadas.

Fernanda Petrucci, 28 anos, tem um filho na mesma idade de Milena e o convenceu de que ele não deve músicas de duplo sentido. “Acho que esse tipo de letra acaba influenciando as crianças a coisas erradas, até a falar errado pra ser mais precisa. Quando digo coisas erradas, são músicas com apologia ao mau-caratismo, a não trabalhar, a exposição ao sexo, essas coisas”, afirma Fernanda.

Assista



Fonte: Gospel +
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