segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Pais e filhos: Um dia os papéis se invertem


Um filho nasce. Sua mãe tem a alegria de amamentá-lo. Ela troca suas fraldas para senti-lo cheiroso, além de lhe dar boas condições de higiene. Ela faz isso com amor. Maria, mãe de Jesus, o maior exemplo de intimidade com Ele, certamente fez o mesmo com Jesus. O pai ajuda a mãe em tudo, para que ela possa descansar, mas também porque é a forma de ele demonstrar seu amor pelo filho. Todavia, o tempo passa.

Os filhos crescem. Aprendem a se limpar sozinhos. Casam-se, têm filhos, e o processo se repete. Mas aquela mãe do parágrafo anterior fica idosa e mal consegue se limpar. O filme da vida real chamado invertendo os papéis nos ensina uma linda lição: Os pais idosos voltam a ser crianças para termos o privilégio divino de mostrarmos nossa gratidão por eles. Em muitos casos, eles necessitarão dos mesmos cuidados que nos deram quando nascemos.

Muitos filhos, ingratos, abandonam seus pais aos cuidados parcos de quem mal sabe cuidar deles. Outros rejeitam seus pais e os põem na porta de uma casa qualquer esperando que eles sejam adotados. Preferem que outros façam por eles o que seria um dos privilégios mais nobres da vida: Cuidar dos pais assim como eles cuidaram deles (dos filhos).

Cristo, na cruz, disse à Maria e a João: "Mulher, aí está o teu filho" e "Aí está tua mãe". Sabendo que, como homem, morreria e não teria, em termos humanos, o privilégio de cuidar de Maria, confiou-a ao discípulo que mais amava, muito embora Jesus, como Deus, cuidou dela até sua morte. Jesus como Deus esteve com Maria em todos os dias dela. Em contrapartida, muitos entregam seus pais a quem nunca amaram. É verdade que há bons asilos, ou casas para idosos, todavia, prefiro a troca justa, os papéis que se invertem, ou ainda, que os filhos exerçam com alegria a gratidão aos pais.

É como expressou certo filho: "Deus começou a me dar vislumbres deste privilégio. Quando pela primeira vez tive que dar banho em minha mãe, milhas lágrimas concorriam com o chuveiro. A vergonha de ambos deu lugar à alegria e ao amor. É verdade que não fiz mais do que minha obrigação, apesar de que além disso temos uma cristã que praticamente mora com minha mãe - o meu João moderno. Mas após deitar minha mãe, cheirosa e limpinha em sua cama, em prantos de alegria que sobrepujavam em muito o inevitável lamento de ver minha mãe em dificuldades, orei a Deus agradecendo o privilégio de participar do óbvio histórico-divino: Amor de mãe - amor à mãe." Obrigado Jesus!

Concluo: Se os papéis ainda não se inverteram na sua vida, crie todas as contingências possíveis para que o amor superabunde entre você e seus pais. O tempo é inexorável e ele te trará surpresas. Por outro lado, se os papéis já se inverteram, mesmo que você esteja cansado, irritado, buscando uma saída de Deus, lembre-se: Na despedida, quando suas lágrimas banharem no último beijo a face daqueles que foram usados por Deus para te gerar, você olhará aos céus e agradecerá por ter aprendido tanto em cuidar de seus pais. Glórias a Deus por isso!

Autoria: Fernando Galli.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Como discernir um amigo de verdade?


Meu critério pessoal, hoje, de atribuir amizade a alguém, é muito simples: vejo quem se alegra com minhas alegrias, e chora com minhas dores.

No entanto, quando se trata de estabelecer uma nova amizade, primeiro vejo se ela tem “espírito” para se alegrar com minhas alegrias; pois, somente depois disto, é que terei confiança de fazê-la parte de minhas tristezas.

Ora, isto tanto se baseia no ensino espiritual do Evangelho, como também é uma simples constatação da vida.

No espírito do Evangelho, Paulo ensina: “Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram”. Assim, a gente só sabe quem chora genuinamente com a gente, se tal pessoa, tendo tido a oportunidade, já se alegrou sinceramente com nossa felicidade.

Na vida é a mesma coisa. Amigos que fazem cara de inveja ou mostram atitudes estranhas quando a gente está bem, não merecem fazer parte de nossas tristezas.

Somente “amigos mesmo” é que podem entrar no santuário de nossas dores. Inverter esta ordem, é como convidar o diabo para presidir a Santa Ceia do coração.

Todavia, embora eu já houvesse até pregado e escrito sobre isto, sempre a partir da Palavra, foi quando a Palavra se tornou existência, dor, perda, angustia, medo, solidão e sentimento de desprezo, que vim a entender, com o coração, qual é a constituição de um verdadeiro amigo, e o sentimento sentido do significado das palavras de Paulo.

Os que tiveram chance e se alegraram muito com minhas alegrias, foram os mesmos que efetivamente estavam presentes em minhas tristezas; e sempre solidariamente me falaram a verdade..

A esses eu chamo amigos, significando não um tratamento de palavras, mas um tratamento de vida, e carinho grato e comprometido.

Fonte: Caio Fábio

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O espírito: a índole cristã

 
Ele porém, voltando-se, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois. (Lucas 9:55)
 
Jesus disse isso porque dois de seus discípulos, diante da recusa dos samaritanos em permitir que Jesus pernoitasse em sua aldeia, falaram que, se Jesus quisesse, eles pediriam para que fogo do céu descesse e consumisse aquela comunidade. (Lc 9.51- 54)

Jesus comunicou-lhes que tal desejo não se coadunava com o espírito de que agora eram. E de que espírito são os alunos de Cristo? Somos portadores de um espírito desarmado, temos uma nova índole, que não contempla nenhum ato de violência, sob qualquer forma, à pessoa humana.

O protagonista principal do filme estadunidense “Ben Hur”, de 1959, baseado no romance épico, homônimo, de Lew Wallace, ambientado no tempo de Jesus, numa das cenas, diz que as palavras que ouvira de Jesus tiraram a espada de suas mãos.

Essas palavras do personagem encerram o cerne da questão: Jesus Cristo desarma a gente. É uma ação profunda, que nos leva a compreender que, a começar da motivação e desejo, passando pelos sentimentos, pelos pensamentos, pelas palavras e, finalmente, pelos atos, nada justifica abrigar ou praticar qualquer agressão à pessoa humana.

Abrigar ou praticar a violência é roubar do outro o valor a que faz jus. Na fé cristã somos estimulados a, sempre, reconhecer e emprestar valor ao outro.

Na fé cristã o marido, como sacerdote do lar, sacrifica-se pela esposa para que ela se realize como pessoa. A esposa, por sua vez, respeita profundamente ao seu marido, conferindo-lhe a liderança do lar, e sustentando essa liderança diante de todos. É nessa disposição que fraquezas são compensadas e acordos celebrados.

Na fé cristã os filhos simplesmente obedecem aos pais, e os pais simplesmente são justos com os filhos.

Na fé cristã todos os relacionamentos são pautados pelo amor, que, fruto do Espírito, que em nós habita, busca, através do perdão, que resolve os problemas emocionais, e da palavra branda, estabelecer a paz e promover a justiça, sem jamais considerar a possibilidade do ataque à pessoa.

Nada é mais estranho ao espírito cristão que o desrespeito, a virulência verbal, o ataque moral, e a falácia contra o homem.

Há quem busque na purificação do templo, episódio em que Jesus expulsa os cambistas, o contraponto a esse ensino, mas, Mc 11.11 diz que quando Jesus entrou em Jerusalém, foi ao templo, observou tudo e foi para Betânia, e, no dia seguinte, conscientemente, sem lhes dirigir palavra ou agredi-los, expulsou aos cambistas, ao derrubar o patrimônio espúrio, pondo fim ao comércio abusivo.

Jesus cumpriu a Bíblia, que não reconhece ao ser humano o direito de amealhar patrimônio por meio da injustiça, pelo contrário, considera tal acúmulo como violência contra a humanidade (Is 5.8), e foi isso que Jesus pôs por terra, e sobre isso a todos ensinou (Mc 11.17), pois, para terem aquele comércio, usavam o átrio dos gentios, lhes impedindo, assim, de cultuarem ao Eterno.

Foi essa a lógica que Jesus usou quando permitiu que os demônios, que escravizavam ao homem de Gadara, fossem para porcos, cuja criação era proibida pela lei de Deus. Escolheu salvar o homem em detrimento do patrimônio ilícito.

A índole, o espírito cristão, é forte nos seus valores e sólido em seus compromissos, mas, sempre respeitoso. O cristão sabe de que espírito é.

Fonte: Genizah

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Doze conselhos preciosos para Pregadores da Palavra


1) Pregue para a glória de Deus. A motivação do ministro deve ser a glória do Senhor e não a exaltação do seu próprio nome e ministério.

2) Evite o improviso. Suba ao púlpito convicto daquilo que irá falar ao coração daqueles que o Senhor os confiou.

3) Mate-se de estudar e ressuscite através da oração. O ministro que não dedica tempo ao estudo bíblico e a oração não vale um vintém.

4) Não caia na tentação de pregar um sermão politicamente correto. Pregue a Palavra Deus! Pregue as Escrituras.

5) Você não foi chamado por Deus para promover entretenimento aos ouvintes. Você é um pregador do Evangelho. Anuncie Cristo, pregue Cristo e proclame as inexoráveis verdades da Palavra de Deus.

6) Não seja superficial. Muito pelo contrário, seja profundo não suas colocações. Contudo, lembre-se que profundidade não está relacionado a a falar de modo difícil. Spurgeon por exemplo era profundo, todavia, qualquer pessoa que o ouvia conseguia entendê-lo.

7) Não pregue outra coisa a não ser Cristo Crucificado. Você não foi chamado para pregar técnicas de psicanálise, psicologia humana, ou auto-ajuda. Você não foi chamado para pregar outra mensagem a não ser o Evangelho de Cristo.

8) A Bíblia deve ser a fonte da sua mensagem. Por mais interessante e profundo que seja um livro, a Biblia é a nossa única e exclusiva regra de fé, portanto, é dela que devemos extrair e fundamentar nossos sermões.

9) Cuidado com a arrogância. O púlpito é um lugar santo. Você não foi chamado para testesmunhar sobre os seus feitos e sim sobre a grandeza de Deus. Os puritanos tinham por hábito nunca relatarem no pulpito aquilo que faziam ou deixavam de fazer e sim expor as Escrituras.

10) Pregue com fogo e razão. Jonathan Edwards costumava dizer que o pregador precisa ter luz na mente e fogo no coração.

11) Pregue com o coração enchargado pelo amor. O pregador que não ama não pode pregar o evangelho. O amor é um dos fundamentos da nossa mensagem. O pregador ama as pessoas por isso prega.

12) Pregue exclusivamente a Palavra de Deus.

E por fim lembre-se: “O pregador não é um profissional; seu ministério não é uma profissão.” (E.M. Bounds)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Leituras para 2013



A seguir uma excelente lista de livros recomendados para leitura nesse ano novo, elaborado por Gutierres Siqueira do Blog Teologia Pentecostal. Vale a pena conferir:

Cristianismo e Liberalismo (Shedd Publicações). O teólogo John Gresham Machen escreveu esse livro no início do Século XX, mas ele continua atual. O liberalismo teológico não é um movimento criativo, mas cíclico, portanto, a crítica é antiga e nova ao mesmo tempo.  

Deus, a Liberdade e o Mal (Edições Vida Nova). Essa é a primeira obra em português do filósofo protestante Alvin Plantinga. É um livro sobre teodiceia, mas com o toque especial de quem acredita no livre-arbítrio (risos!).

O Problema do Mal no Antigo Testamento: O caso de Habacuque (Editora Hagnos). O autor Luiz Sayão faz um grande e breve passeio pelas principais ideias sobre a teodiceia. Além disso, é um comentário técnico sobre Habacuque.

Faça Alguma Coisa (Editora Mundo Cristão). Leia esse livro do jovem teólogo Kevin DeYoung. Se você é evangélico certamente passou pelo conflito “vontade de Deus” em algum momento de sua vida. É um livro gostoso de ler, pois é sempre possível se identificar com os conflitos relatados por DeYoung. É, também, um pequeno tratado contra o determinismo.

Apagando o Inferno (Editora Mundo Cristão). Se você achou que os insights de Rob Bell foi o máximo da teologia, isso na defesa do universalismo em sua obra “O Amor Vence” (Sextante), então você precisa ler esse livro de Francis Chan, onde cada ponto é desconstruído com muita base.

Léxico Grego do Novo Testamento (CPAD). O léxico de Edward Robinson tem um diferencial em relação a muitos léxicos do mercado, pois é claramente mais detalhista nos verbetes. Escrito ainda no Século XIX a obra traz uma auxílio importante para o estudo do Novo Testamento. 

Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos (CPAD)
. O livro de Ralph Gower foi relançado pela editora assembleiana em uma nova edição. Com um tamanho maior é mais fácil apresentar seu conteúdo em aulas de Escola Dominical. É um belo resumão dos costumes presentes nos tempos bíblicos. 


Dicionário Teológico do Novo Testamento (Edições Vida Nova e Edições Loyola).
O dicionário editado pelo teólogo Daniel Reid traz estudos sobre a teologia do Novo Testamento.  Não é um dicionário com muitos verbetes, mas apresenta a vantagem de ter um aprofundamento maior em cada assunto citado.


Uma Força Medonha (Edições Martins Fontes). Da trilogia cósmica de C. S. Lewis esse livro é uma espécie de 1984 de George Orwell. Portanto, nada melhor.

Temor e Tremor (Editora Saraiva). O clássico do existencialismo cristão de Soren Kierkegaard foi relançado em uma edição completa e de bolso pela Editora Saraiva. O livro, como vocês sabem, não é fruto propriamente de uma teologia bíblica, mas sim de uma reflexão filosófica, ou seja, é mais filosofia do que comentário bíblico. Certamente é um dos mais importantes livros da teologia contemporânea em uma edição mais acessível.

O Jesus dos Evangelhos. Mito ou Realidade? (Edições Vida Nova).O debate entre William Lane Craig e John Dominic Crossan é uma conversa de nível elevadíssimo sobre a figura do Jesus Histórico e o Jesus dos Evangelhos. Craig representa a ala conservadora e Crossan a ala mais liberal. Um aspecto que Craig levanta, por exemplo, sobre a ressurreição de Jesus era que o fato que tal ideia não cabia na crença judaica e, portanto, dificilmente poderia ser fruto da evolução mística do judaísmo como muitos liberais alegam.

Apologética Contemporânea (Edições Vida Nova). 
Uma das principais obras de William Lane Craig foi relançada para a defesa racional da fé cristã. Já adianto que não é um livro básico. O debate, como é natural em Craig, parte para aspectos mais técnicos e até para disciplinas das ciências exatas.

Cristo e Cultura: Uma Releitura (Edições VidaNova). O teólogo D. A. Carson certamente é um dos meus prediletos. O que impressiona em Carson é a sua erudição e capacidade crítica. Mas antes de ler esse livro é necessário voltar para o “Cristo e Cultura” de H. Richard Niebuhr (Editora Paz e Terra). O livro de Carson não é apenas uma releitura, mas também trata sobre aspectos contemporâneos, como a relação Igreja e Estado.

O Deus Presente (Editora Fiel).
Esse, certamente, é um dos livros mais básicos do D. A. Carson. Se você nunca leu nada de teologia sistemática comece por esse livro.


A Cruz do Rei (Edições Vida Nova). Se possível, leia tudo de Timothy Keller. O pastor Keller é erudito sem a “síndrome do bacharelismo”. Além disso, sempre trata de assuntos que realmente estão em sintonia com as preocupações contemporâneas. Outro fato marcante em sua obra é a advertência contra a moralização da salvação, e ele volta a esse assunto no referido livro.

Chesterton: Autobiografia (Editora Ecclesiae). Apesar do latente antiprotestantismo de Chesterton e dos editores, a obra é importante como apologética cristã. Além, é claro, divertida. É quase impossível não rir lendo Chesterton.

A Infância de Jesus (Editora Planeta). O último livro da ótima trilogia  “Jesus de Nazaré” escrita pelo teólogo católico Joseph Ratzinger.


O Racismo: A Cruz e o Cristão (Edições Vida Nova). Esse livro é como um testemunho pessoal de John Piper com o racismo. É claro que a experiência de segregação norte-americana não se compara com o racismo “cordial” no Brasil, mas a obra também fala sobre a diversidade ética e sobre a nossa dificuldade para lidar com diferenças.

Vincent: Estudo no Vocabulário Grego do Novo Testamento (CPAD).
O texto de Marvin R. Vincent é um comentário exegético e um estudo léxico-gramatical. Outro importante auxílio para estudos mais aprofundados.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O que Buscar no Novo Ano de 2013?


Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mt 6:33)

Estamos deixando 2012 para trás, o ano passou e pela graça e misericórdia de Deus, estamos em pé. Isso é motivo suficiente para sermos gratos a Deus, mesmo que não tenhamos alcançado todos os nossos objetivos.

Mais um ano está começando e, com isso, muitos são os planos que fazemos para nossas vidas. Alguns têm planos de arrumar um emprego melhor, outros de viajar, alguns de terem filhos, outros planejam se casar, outros querem comprar um carro, enfim, fazemos planos porque sempre procuramos o que será melhor para nós.

Mas a Bíblia nos diz no texto acima o que buscar em primeiro lugar, não só em 2013, mas enquanto o Senhor nos der fôlego de vida. Devemos buscar tudo o que nos edifica espiritualmente, tudo o que nos fortalece a fé, tudo o que agrada o coração de Deus. Não que seja errado pedir a Deus bens materiais, mas a Bíblia nos manda buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça. Por termos planos no mundo em que vivemos, muitos acabam se esquecendo de buscar primeiramente o reino de Deus.

Devemos pensar o que vamos buscar em 2013:

Busque de Deus mais fé

Porque, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.(Hb 11:6)

Busque a reconciliação com seu próximo: Talvez você deve esteja magoado com alguém. Seja qual for o motivo, não devemos deixar a mágoa crescer dentro de nós, pois somos o templo do Espírito Santo (I Co 6:19).

Busque a santificação

Seja santo, seja separado das coisas mundanas. Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação (I Ts 4:7). Porque sem a santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12:14).

Busque a sabedoria que vem de Deus

Porque a sabedoria que vem de Deus não se compara com a que vem do homem. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? (I Co 1:19-20)

Ore mais, jejue mais, pregue mais a palavra de Deus a quem ainda não conhece Jesus, busque mais a presença de Deus para que você seja mais que vencedor (Rm 8:37).

Buscando primeiramente todas essas coisas, as demais serão acrescentadas, conforme a vontade de Deus.

Fonte: Sou da Promessa | via PCamaral

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Já é ano novo, e agora?

Nas semanas que antecederam o dia da passagem de ano ouvi muitas pessoas comentando sobre as suas expectativas para 2013. Ouvi promessas, expectativas, sonhos, planos, compromissos, enfim, ouvi e vi a esperança que a maioria das pessoas põe nessa virada de ano. A virada do ano parece ser algo mágico, capaz de trazer mudanças grandiosas e desejáveis.

É de conhecimento de todos nós, porém, que a maioria dessa esperança que temos nos dias que antecedem a virada de ano não dura muitos dias após essa virada. Infelizmente, grande parte da nossa esperança morre rapidamente no ano que, de longe, nos dava tanta esperança.

Como, então, fazer diferente? Como fazer do ano novo um ano realmente novo que nos faça crescer? Como fazer com que toda a esperança depositada nesse ano que nasceu realmente valha à pena? E agora? O ano novo chegou, o que fazer?

Aprendi algo muito importante: atitudes iguais costumam gerar resultados iguais. Agindo da mesma forma que no ano passado, conseguiremos resultados parecidos, não sairemos do lugar. Se quisermos algo novo, as nossas atitudes têm de ser novas. A Bíblia acerta em cheio quando orienta:

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12. 2)

A primeira palavra para que um ano seja realmente novo é “transformai-vos”. Transformar é dar uma nova forma, diferente do que era, é mudar [para melhor]. Transformar requer de nós investimento de tempo e energia em nossos sonhos, planos, anseios. Mudar nunca é fácil, mas é necessário. Quem somente fica na “esperança” sem fazer nada, nunca alcançará o ano novo que desejava! Transformação é essencial.

Segue-se, então, a palavra “renovar”, que na mesma direção, significa dar nova aparência, tornar novo. Renovar a nossa mente e crescer em todos os sentidos da existência humana também requer trabalho duro. Deus nos abençoa sim, mas não fará a parte que cabe a nós. Se alguém quer, por exemplo, orar mais em 2013, deverá transformar suas prioridades, seus horários, sua disposição, renovar o que deu errado anteriormente, seguir em busca do objetivo. Isso serve para tudo.

A Bíblia é ousada ao dizer que alguém que age nessa direção, olhando para Deus, transformando-se, renovando-se, vai experimentar aquilo que é, de verdade, algo abençoado. “O para que” da transformação e da renovação é “experimentar qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12. 2).Isso sim é ter um ano bem-sucedido!

Olhemos para este anocom os olhos da esperança e também com os olhos da renovação e da transformação que deve se operar dentro de nós. Arregace as mangas e faça, com a ajuda de Deus, um ano realmente abençoado!

Feliz Ano Novo com JESUS!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...