Em meio à polêmica sobre as políticas da candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, em relação a tabus religiosos, como o aborto, a TV Canção Nova, que transmite programação da Igreja Católica, exibiu na manhã desta terça-feira (5) um sermão ao vivo em que o padre José Augusto pede que os fiéis se mobilizem e não votem na presidenciável petista no segundo turno. A explicação do religioso - e ele informa ter recebido reclamações de fiéis - é que o PT é a favor da interrupção de gestações indesejadas. Os boatos sobre posições da ex-ministra da Casa Civil diante de eleitores religiosos, em especial os pentecostais, são apontados por aliados como uma das causas para que a candidata não tenha liquidado o processo eleitoral no primeiro turno, em 3 de outubro.
"O que tem me agitado são muitos e-mails que eu tenho recebido. E a questão é essa da eleição. E eu não posso deixar de falar também porque eu sou sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo. Diante de tantos pastores se pronunciando, diante de tantos bispos se pronunciando, nunca vi uma eleição tão agitada como essa, nunca vi. Tenho 44 anos de idade e nunca vi uma eleição tão agitada. Por que de tanta agitação? Porque os rumos da nação brasileira estão prestes a mudar, e eles poderão mudar para o pior, para o lado pior se nesse segundo turno - eu vou falar com clareza - se o PT ganhar", disse o sacerdote aos fiéis.
"Podem me matar, podem me prender, podem fazer o que quiser. Não tenho advogado nenhum. Podem me processar e, se tiver de ser preso, serei. Não tem problema, mas eu não posso me calar diante de um partido que está apoiando o aborto, e a Igreja não aprova. Não votei e não votarei. Deixando bem claro, porque sou a favor da vida. Estou agitado porque não é possível que os cristãos estejam tão alheios à situação, preocupados apenas com seu trabalhozinho, com seu emprego, com suas coisas, sabendo que o PT está querendo aprovar leis aonde o sacerdote não pode se pronunciar, aonde o sacerdote não pode falar, aonde os meios de comunicação religiosos só vão ter uma hora de programação", completou o padre, que se posicionou de forma contrária ainda ao casamento homossexual.
"Chega de sermos católicos mornos, frios e medrosos. Até atores e atrizes estão se pronunciando com medo do que pode vir no futuro, como é que nós ficamos assim como se nada estivesse acontecendo, na boa, com medo de perder isso, de perder aquilo. Que se perca tudo. Só não podemos perder Jesus Cristo na nossa vida", afirmou o padre José Augusto.
Na campanha da petista Dilma Rousseff, o sermão exibido na Canção Nova foi tema de reuniões nesta terça. O assunto é tratado com cautela por conta do risco de, ao condenar a homilia do sacerdote, a ex-ministra seja taxada como favorável à censura. Em todo caso, um "grupo de diplomacia" deve ser acionado para abafar a propagação de mensagens de que Dilma seria contra o aborto.
Depois de o sermão do padre José Augusto ter ido ao ar, o fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, divulgou nota em que pede desculpas por "qualquer excesso" e afirma que a TV "não vê cada candidato por suas bandeiras, mas os acolhe como filhos amados de Deus".
"Cada fiel deve votar de acordo com suas convicções e com a doutrina social da Igreja. Para este tempo, peço a cada um oração e silêncio. Acolhamos a todos. Rezemos para que eles possam conhecer a verdade. A Canção Nova não apoia candidatos ou partidos. Acolhe a todos. Por fim, peço em nome da Canção Nova, perdão por qualquer excesso. Nosso objetivo é promover o amor, nosso carisma maior", afirma na nota o fundador da TV, que teve a mensagem veiculada no rádio, TV e na internet.
De acordo com a assessoria da Canção Nova, a orientação da emissora é não apoiar nenhum candidato e também não fazer "trabalho contra" qualquer presidenciável.
"O que tem me agitado são muitos e-mails que eu tenho recebido. E a questão é essa da eleição. E eu não posso deixar de falar também porque eu sou sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo. Diante de tantos pastores se pronunciando, diante de tantos bispos se pronunciando, nunca vi uma eleição tão agitada como essa, nunca vi. Tenho 44 anos de idade e nunca vi uma eleição tão agitada. Por que de tanta agitação? Porque os rumos da nação brasileira estão prestes a mudar, e eles poderão mudar para o pior, para o lado pior se nesse segundo turno - eu vou falar com clareza - se o PT ganhar", disse o sacerdote aos fiéis.
"Podem me matar, podem me prender, podem fazer o que quiser. Não tenho advogado nenhum. Podem me processar e, se tiver de ser preso, serei. Não tem problema, mas eu não posso me calar diante de um partido que está apoiando o aborto, e a Igreja não aprova. Não votei e não votarei. Deixando bem claro, porque sou a favor da vida. Estou agitado porque não é possível que os cristãos estejam tão alheios à situação, preocupados apenas com seu trabalhozinho, com seu emprego, com suas coisas, sabendo que o PT está querendo aprovar leis aonde o sacerdote não pode se pronunciar, aonde o sacerdote não pode falar, aonde os meios de comunicação religiosos só vão ter uma hora de programação", completou o padre, que se posicionou de forma contrária ainda ao casamento homossexual.
"Chega de sermos católicos mornos, frios e medrosos. Até atores e atrizes estão se pronunciando com medo do que pode vir no futuro, como é que nós ficamos assim como se nada estivesse acontecendo, na boa, com medo de perder isso, de perder aquilo. Que se perca tudo. Só não podemos perder Jesus Cristo na nossa vida", afirmou o padre José Augusto.
Na campanha da petista Dilma Rousseff, o sermão exibido na Canção Nova foi tema de reuniões nesta terça. O assunto é tratado com cautela por conta do risco de, ao condenar a homilia do sacerdote, a ex-ministra seja taxada como favorável à censura. Em todo caso, um "grupo de diplomacia" deve ser acionado para abafar a propagação de mensagens de que Dilma seria contra o aborto.
Depois de o sermão do padre José Augusto ter ido ao ar, o fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, divulgou nota em que pede desculpas por "qualquer excesso" e afirma que a TV "não vê cada candidato por suas bandeiras, mas os acolhe como filhos amados de Deus".
"Cada fiel deve votar de acordo com suas convicções e com a doutrina social da Igreja. Para este tempo, peço a cada um oração e silêncio. Acolhamos a todos. Rezemos para que eles possam conhecer a verdade. A Canção Nova não apoia candidatos ou partidos. Acolhe a todos. Por fim, peço em nome da Canção Nova, perdão por qualquer excesso. Nosso objetivo é promover o amor, nosso carisma maior", afirma na nota o fundador da TV, que teve a mensagem veiculada no rádio, TV e na internet.
De acordo com a assessoria da Canção Nova, a orientação da emissora é não apoiar nenhum candidato e também não fazer "trabalho contra" qualquer presidenciável.
Assista ao Sermão do Padre José Antônio na TV Canção Nova
Parte 2
Em passeata em Duque de Caxias, Dilma não responde questão sobre aborto. Leia no Terra
Fonte: Terra
Ótima posição da igreja católica!
ResponderExcluirA graça e paz do SENHOR JESUS!!...
ResponderExcluirComo é bom achar na net mais um blog edificante que publica a palavara de DEUS! Parabéns pelo blog e estou seguindo. Se quiser seguir o meu, fique à vontade. Afinal de contas temos o mesmo propósito, a palavra de DEUS.
Que o SENHOR continue lhe abençoando.
www.oguardadeisrael.blogspot.com
Que triste isso que aconteceu...dê a Cesar o q é de Cesar e dê a Deus o q é de Deus...a casa do meu pai ñ é local para isso..para propaganda eleitoral...o q aconteceu é inaceitavel.Que vergonha!!!Isso é a minha opinião.
ResponderExcluirA igreja católica perdeu mais uma oportunidade de ficar calada. Ela deveria, sim, fazer campanha contra a pedofilia, praticada pelos próprios padres, que é muito pior que muitos casos de aborto. "Santa" hipocrisia, por parte da igreja católica. A mulher do Serra, Mônica, teria dito a taxistas que não votassem em Dilma, pois a mesma "gosta de matar criançinhas.". Pois bem, Mônica, segundo depoimentos de ex-alunas, "revoltadas" com sua declarações prá lá de hipócritas e mentirosas, teria feito um aborto no seu quarto mês de gestação. Se os pastores Silas e José Wellington fossem contra o aborto, jamais apoiariam o Serra, pois foi ele mesmo que assinou a lei do aborto, em 1998, no retrógrado governo de FHC. O apoio desses pastores não passa de oportunismo, preconceito contra o Lula, jogo de interesses, contradição, sinismo e incoerência em relação à igreja que representam e em relação à Palavra
ResponderExcluirAo ler posts e comentários pró-Serra, na maioria dos blogs evangélicos, cheguei à seguinte conclusão: se os pastores Silas e José Wellington fossem contra o aborto, jamais apoiariam o Serra, pois foi ele mesmo quem assinou a lei do aborto, em 1998 (salvo engano), no retrógrado governo de FHC. O apoio desses pastores não passa de oportunismo, preconceito contra o Lula, jogo de interesses, contradição, sinismo e incoerência em relação à igreja que representam e em relação à Palavra de Deus propriamente dita. São incoerentes, porque não deveriam apoiar candidatura alguma. Deveriam, sim, pastorear o rebanho de Deus, que, a cada dia, perde sua principal referência, o pastor, que, por sua vez, se distancia do rebanho e se aproxima cada vez mais dessa política brasileira inescrupulosa. Padres, por outro lado, não todos, perderam mais uma oportunidade de ficarem calados. Eles deveriam, sim, fazer campanha contra a pedofilia, praticada por muitos deles, a qual é muito pior do que muitos casos de aborto: "santa" hipocrisia, por parte desses padres. Já a mulher do Serra, Mônica, teria dito a alguns taxistas que não votassem em Dilma, pois a mesma "gosta de matar criançinhas.". Pois bem, Mônica, segundo depoimentos de ex-alunas, "revoltadas" com suas declarações, "prá lá de hipócritas e mentirosas", teria feito um aborto no seu quarto mês de gestação. Além disso (salvo engano), o Serra, como também FHC, é ateu. E é justamente nesse ateu, Serra (que só agora se diz cristão, e contra o aborto), que a maioria dos blogs evangélicos apóiam. Nesse mesmo Serra que, reiteradas vezes, afirmou também ser favorável à união civil entre homossexuais. A princípio, até que me provem o contrário, Dilma não tinha conhecimento do PNDH 3. De qualquer forma, entre o ateísmo (e as mentiras do Serra) e o PNDH 3 (defendido pelo PT, mas não por Dilma), fico com Dilma. Porque se o PNDH 3, o aborto e a união civil entre homossexuais, em torno dos quais está-se fazendo um certo terrorismo, por parte de muitos católicos e evangélicos, vierem, jamais perderei a convicção de que Deus está no controle de todas as coisas. Isto, e somente isto, me basta. “Combati o bom combate, acabei a carreira, e guardei a fé.”. (S. Paulo).
ResponderExcluirMuito boa a participação do Sr. Tales - acima. Acho que ele só esqueceu de dizer que há uma outra forma de interpretar o célebre versículo "dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". De fato sou evangélica desde os 17 anos e me revolta muito o comportamento de alguns pastores que não sabem diferenciar a paixão terrena da política das coisas da fé. Digo isso porque sou apaixonada pela política, sou comunista também desde a juventude e sei que diversas vezes nossos ideais e nossa vontade de mudar o mundo impõe a dura tarefa de nos dividirmos enquanto seres humanos espirituais e reconhecermos que o que é de César são as nossas paixões, a nossa militância política, a nossa ideologia. Já o que é de Deus, emana do coração, das coisas mais profundas, espirituais. Confundir essas duas esferas do ser humano traz uma contradição tremenda: a de relegarmos um em detrimento do outro. E não se iludam, sempre que confundimos, que achamos que uma coisa é parte da outra como faz o pastor Silas Malafaia, estamos, na prática dizendo que política é tão importante quanto Deus e isso não é nada além de uma grande heresia. Esse erro é comum entre as pessoas que tem envolvimento com as duas coisas, eu mesma diversas vezes confundi, mas precisamos reconhecer que isso é um erro. Além de nos por em dívida com Deus ainda nos leva ao ostracismo de, por razões políticas, nos afastarmos do nosso objetivo maior que é levar a paz e a palavra de Deus pelo mundo.
ResponderExcluir