Durante um discurso comemorativo pelos 50 anos de independência do
país, o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, pediu perdão a Deus pelos
pecados cometidos pela nação. O país se tornou independente da
Inglaterra em 08 de outubro de 1962.
A iniciativa do presidente chamou a atenção dos órgãos de imprensa locais e internacionais, e segundo noticiado pelo site WND, a oração de Museveni abrangeu seus pecados pessoais, dos presidentes anteriores e da população como um todo.
-Estou aqui hoje para encerrar o passado de malignidade, e
principalmente os últimos 50 anos de nossa história de liderança
nacional, e entrarmos numa nova dispensação na vida desta nação. Estou
aqui em favor de mim mesmo e dos presidentes anteriores, para demonstrar
arrependimento. Pedimos teu perdão – disse o presidente.
O discurso do presidente incluiu ainda um pedido de perdão por
escolhas religiosas e políticas e as dificuldades causadas por elas:
“Confessamos esses pecados, que têm causado grandes impedimentos para
nossa harmonia nacional e atrasos para nossa transformação política,
social e econômica. Confessamos os pecados de idolatria e bruxaria que
são abundantes em nosso país. Confessamos os pecados de derramamento de
sangue inocente, pecados de hipocrisia política, desonestidade, intriga e
traição”, orou Museveni.
A lista de pecados cometidos pelos ugandenses, na oração do
presidente, era extensa e abrangente: “Perdoa-nos os pecados de orgulho,
tribalismo e sectarismo; pecados de preguiça, indiferença e
irresponsabilidade; pecados de corrupção e suborno que estão provocando
erosão em nossos recursos nacionais; pecados de imoralidade sexual,
alcoolismo e devassidão; pecados de falta de perdão, amargura, ódio e
vingança; pecados de injustiça, opressão e exploração; pecados de
rebelião, insubordinação, brigas e conflitos”.
A oração do presidente Museveni foi encerrada com a consagração do
país a Deus e a expressão do desejo de ver Uganda como uma nação
transformada: “Queremos dedicar esta nação a Ti de modo que Tu sejas o
nosso Deus e Guia. Queremos que Uganda seja conhecida como uma nação que
teme a Deus e como uma nação cujos alicerces estão firmemente
enraizados na justiça para cumprir o que a Bíblia diz no Salmo 33:12:
‘Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, o povo que Ele escolheu para lhe
pertencer!’”.
A repercussão foi analisada pelo reverendo Scott Lively, de
Massachussetts, ouvido pelo WND, que afirmou: “A oração de Museveni é um
modelo para todos os líderes cristãos no mundo inteiro.
O declínio dos
líderes do Ocidente está ocorrendo em proporção ao grau de rejeição que
eles demonstram a Deus. Quando honrava a Deus, exatamente como o
presidente de Uganda acabou de fazer, a Inglaterra estava em seu auge
como potência mundial. De forma semelhante, a grandeza dos EUA está
diminuindo, pois os EUA passaram de nação cristã para uma nação
humanista e secularista. Mas fique de olho em Uganda, pois Deus os
abençoará muito por quererem ser uma nação dedicada a Ele”.
Fonte: Gospel+ por Tiago Chagas
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