Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo? (Lucas 10:29)
Num mundo essencialmente egoísta, a parábola do samaritano é um alerta
para nós. Nosso mundo, apesar de grande na extensão territorial, tem
sido encurtado dia a dia por conta do avanço tecnológico, da comunicação
e dos transportes. As facilidades diminuem a distância entre as
pessoas, mas apesar dessas facilidades, fica uma pergunta “quem é o meu
próximo e como ele está?”
Para responder essa pergunta, Jesus contou a parábola do bom samaritano (Lc 10: 25-37). Na composição da parábola, aparecem alguns elementos muito conhecidos das pessoas que lêem as Escrituras. A narrativa começa assim: um homem descia de Jerusalém para Jericó e foi assaltado, bateram nele, tomaram seus pertences e o deixaram meio morto. Por ali passava um sacerdote, um levita e um samaritano. Os líderes religiosos, de quem se espera uma postura diferente, esses passaram e foram embora. Mas o samaritano, considerado uma pessoa impura e sem nenhum crédito naquele meio, compadeceu-se do homem ferido, sem medir consequências coloca a mão no arado, socorrendo o homem, procurando um lugar para que pudesse ter a sua recuperação com a dignidade e o valor concedido por Deus como ser criado.
Primeira lição, olhando para o texto: meu próximo pode aparecer de forma inesperada e precisar da minha compaixão. Nisto está a beleza do cristianismo. O homem foi e sempre será o objeto maior do amor de Deus. Precisamos mostrar pelas nossas atitudes se Cristo vive em nós. Como disse Paulo, devemos demonstrar se estamos ou não crucificado com ele. Certamente, é mais fácil ser um bom médico do que um bom pai, ser um bom engenheiro do que um bom marido. Nem todos assimilam com precisão essas exigências propostas pelo cristianismo.
Segunda lição: o meu próximo sempre espera de mim uma resposta que satisfaça sua necessidade. Ao ver o homem caído, o samaritano parou e foi ao seu encontro, demonstrando não o título que carregamos, que legitima o que pregamos ou ensinamos em nossos púlpitos e igreja, mas sim aquilo que acontece no dia a dia a favor do meu próximo.
Temos visto dezenas de pessoas com muita conversa bondosa, mas que não concretizam suas ações, desculpem, amados , mas conversa bonita sem ação não dá liga. Acredito que isso tem se tornado enfado aos ouvidos de Deus, precisamos mesmo é fazer algo. O meu próximo não vive só de teoria. Alguém dirá que as obras não salvam, o que é pertinente, mas são frutos da verdadeira fé. Observem o que diz Tiago (2: 14-17): meus irmãos, de que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? Será que essa fé pode salvá-lo?
Por exemplo, pode haver irmãos ou irmãs que precisam de roupa e que não têm nada para comer, se vocês não lhes dão o que eles precisam para viver, não adianta nada dizer: “Que Deus vos abençoe! Vistam agasalhos e comam bem”. Podemos ir à igreja, levar nossos dízimos e ofertarmos, cantarmos belos louvores, o que certamente alegrará o Senhor, mas quando chamados a socorrer alguém, devemos agir com alegria.
Terceira lição: o meu próximo pode sofrer cada vez mais quando e me esquivo a ajudar e quando eu deixo aflorar o meu egoísmo.
Na parábola contada por Jesus, se fosse hoje, nocautearia gente do alto escalão da igreja. O que temos de liderança mesquinha e avarenta em toda a esfera do cristianismo é impressionante, na prática contestam, mas estão fazendo uso daquele jargão famoso: ”faça o que eu mando, mas não o que faço”. Por essa razão, sem medo de errar, essa foi a maior lição que o texto nos ensina.
O que existe de sacerdote e levita passando de longe e por longe dos necessitados é um absurdo. Tem gente que tem um slogan assim: “o que é meu é meu, é somente meu, solidariedade nem pensar.” Mas, como diz a palavra, Deus tem os seus remanescentes, por isso, obrigado Senhor, e bendito sejam os samaritanos que o Senhor tem deixado de plantão em nosso meio.
Acho que já podemos responder à pergunta da parábola. O meu próximo é qualquer pessoa que precisar de mim em qualquer lugar, em qualquer circunstância. E não é preciso ser sacerdote, muito menos levita. Acho que já podemos agradecer repetindo o que dissemos há pouco: bendito sejam os samaritanos, que o Senhor tem usado para nos ensinar essa preciosa lição. Que Cristo trabalhe em nós, transformando o nosso coração, para servirmos com amor.
Para responder essa pergunta, Jesus contou a parábola do bom samaritano (Lc 10: 25-37). Na composição da parábola, aparecem alguns elementos muito conhecidos das pessoas que lêem as Escrituras. A narrativa começa assim: um homem descia de Jerusalém para Jericó e foi assaltado, bateram nele, tomaram seus pertences e o deixaram meio morto. Por ali passava um sacerdote, um levita e um samaritano. Os líderes religiosos, de quem se espera uma postura diferente, esses passaram e foram embora. Mas o samaritano, considerado uma pessoa impura e sem nenhum crédito naquele meio, compadeceu-se do homem ferido, sem medir consequências coloca a mão no arado, socorrendo o homem, procurando um lugar para que pudesse ter a sua recuperação com a dignidade e o valor concedido por Deus como ser criado.
Primeira lição, olhando para o texto: meu próximo pode aparecer de forma inesperada e precisar da minha compaixão. Nisto está a beleza do cristianismo. O homem foi e sempre será o objeto maior do amor de Deus. Precisamos mostrar pelas nossas atitudes se Cristo vive em nós. Como disse Paulo, devemos demonstrar se estamos ou não crucificado com ele. Certamente, é mais fácil ser um bom médico do que um bom pai, ser um bom engenheiro do que um bom marido. Nem todos assimilam com precisão essas exigências propostas pelo cristianismo.
O cristianismo ensina que a mesma proporção que eu me dedico para ser um bom médico, devo fazê-la para ser um bom pai, bom engenheiro e bom marido.Vejam o sacerdote e o levita que pregavam a ética e o amor ao próximo com suas leis rígidas, esqueceram que, acima de tudo isso, está o amor e a compaixão. O problema é que compaixão não surge em nossas discussões acaloradas, em que a oratória sobrepõe a razão. Compaixão é algo que vem de dentro do coração da alma piedosa que aprendeu com Cristo o que significa misericórdia. Não é discurso, não são palavras sem emoções verdadeiras. Misericórdia e compaixão, foi esse o tratamento que Jesus demonstrou ao jovem rico, foi a manifestação do pai na recepção do pródigo que voltava para o convívio da família depois dos maus tratos e sofrimento. Não haverá sacerdócio nem levirato verdadeiro sem esses dois atributos: compaixão e misericórdia.
Segunda lição: o meu próximo sempre espera de mim uma resposta que satisfaça sua necessidade. Ao ver o homem caído, o samaritano parou e foi ao seu encontro, demonstrando não o título que carregamos, que legitima o que pregamos ou ensinamos em nossos púlpitos e igreja, mas sim aquilo que acontece no dia a dia a favor do meu próximo.
Temos visto dezenas de pessoas com muita conversa bondosa, mas que não concretizam suas ações, desculpem, amados , mas conversa bonita sem ação não dá liga. Acredito que isso tem se tornado enfado aos ouvidos de Deus, precisamos mesmo é fazer algo. O meu próximo não vive só de teoria. Alguém dirá que as obras não salvam, o que é pertinente, mas são frutos da verdadeira fé. Observem o que diz Tiago (2: 14-17): meus irmãos, de que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? Será que essa fé pode salvá-lo?
Por exemplo, pode haver irmãos ou irmãs que precisam de roupa e que não têm nada para comer, se vocês não lhes dão o que eles precisam para viver, não adianta nada dizer: “Que Deus vos abençoe! Vistam agasalhos e comam bem”. Podemos ir à igreja, levar nossos dízimos e ofertarmos, cantarmos belos louvores, o que certamente alegrará o Senhor, mas quando chamados a socorrer alguém, devemos agir com alegria.
Terceira lição: o meu próximo pode sofrer cada vez mais quando e me esquivo a ajudar e quando eu deixo aflorar o meu egoísmo.
Na parábola contada por Jesus, se fosse hoje, nocautearia gente do alto escalão da igreja. O que temos de liderança mesquinha e avarenta em toda a esfera do cristianismo é impressionante, na prática contestam, mas estão fazendo uso daquele jargão famoso: ”faça o que eu mando, mas não o que faço”. Por essa razão, sem medo de errar, essa foi a maior lição que o texto nos ensina.
O que existe de sacerdote e levita passando de longe e por longe dos necessitados é um absurdo. Tem gente que tem um slogan assim: “o que é meu é meu, é somente meu, solidariedade nem pensar.” Mas, como diz a palavra, Deus tem os seus remanescentes, por isso, obrigado Senhor, e bendito sejam os samaritanos que o Senhor tem deixado de plantão em nosso meio.
Acho que já podemos responder à pergunta da parábola. O meu próximo é qualquer pessoa que precisar de mim em qualquer lugar, em qualquer circunstância. E não é preciso ser sacerdote, muito menos levita. Acho que já podemos agradecer repetindo o que dissemos há pouco: bendito sejam os samaritanos, que o Senhor tem usado para nos ensinar essa preciosa lição. Que Cristo trabalhe em nós, transformando o nosso coração, para servirmos com amor.
Fonte: Sou da Promessa - Manoel Lino Simão
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