sábado, 28 de fevereiro de 2009

Evangelho Genérico e outros Placebos


* placebo: forma farmacêutica sem atividade, cujo aspecto é idêntico ao de outra farmacologicamente ativa. (Dicionário Aurélio)

A sociedade moderna tateia no escuro a procura de placebos que amenizem o vazio de sua alma. E assim caminha a humanidade, de festa em festa, numa vã esperança que termina no apagar das luzes e no fim das baladas, na inevitável volta a uma sombria realidade.

O mundo mais do que nunca precisa de heróis que o resgatem de si mesmo, mas tais heróis não virão montados em trios elétricos e vestidos de abadá, tão pouco entrarão por nossa chaminé dizendo "ho-ho-ho", nem sairão dos televisores durante a exibição de novelas sem fim. Chega de heróis baratos que não podem pagar o preço do nosso resgate!

Jesus Cristo pagou o mais alto preço para quebrar os grilhões que nós, muitas vezes, ainda insistimos em usar como adereços; quantos lares cristãos ainda continuam acorrentados ao vazio, entorpecidos pelas altas doses de mundanismo e embriagados por efemeras ilusões, a espera da inevitável ressaca que virá.

Basta de placebos, é preciso administrar rapidamente o único remédio eficaz para sarar o vazio da alma, antes que do estado vegetativo migremos coletivamente para a morte espiritual.

Também é preciso tomar cuidado com o Evangelho Genérico, que diz ter o mesmo princípio ativo, mas carrega outro nome em seu rótulo. O nome que faz a diferença não é o do pseudo-pregador que anuncia a si mesmo ou proclama o céu na terra somente para recrutar desavisados; o nome que faz toda a diferença é Jesus Cristo! Hoje a cruz foi substituida por liberalidade, a santidade deu lugar a conveniência e a renúncia pessoal deu lugar a prosperidade. Em nosso coração, no lugar de Cristo, esta assentado outro rei, um protoditador chamado hedonismo; a busca pelo prazer substituiu a busca por Deus, e por isso há este vazio tão grande nos corações e olhares de tantas pessoas.

Não se conforme com este mundo, mundo que jaz no maligno, mas renove a sua mente, desperte do coma, procure ter a mente de Cristo e enxergar as coisas como realmente elas são.

Não precisamos de chuvas de confete no carnaval, não precisamos de chuva de espuma em boates, não precisamos de chuva de besteiras na televisão, não precisamos de chuva de aplausos quando falamos, precisamos sim de uma chuva serôdia que purifique nossos pensamentos, precisamos sim de uma chuva de bálsamo que alivie verdadeiramente a dor de nossas feridas mais profundas.

Chega de superficialidade, precisamos urgentemente de santidade, pois sem santidade ninguém poderá ver ao Senhor...

Fonte: Chuva de Bálsamo, por Pulpito Cristão

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A Bíblia tem o registro das mortes dos Apóstolos?

O único apóstolo cuja morte está registrada na Bíblia é Tiago (Atos 12:2). O rei Herodes “fez Tiago passar a fio de espada” - aparentemente uma referência à decapitação. As circunstâncias das mortes dos outros apóstolos só podem ser conhecidas baseadas nas tradições da igreja; portanto não devemos dar muito crédito a nenhum desses relatos. A tradição da igreja mais aceita em relação à morte de um apóstolo é que o Apóstolo Pedro foi crucificado, de cabeça para baixo em uma cruz em forma de x, em Roma, cumprindo a profecia de Jesus (João 21:18). A seguir estão as “tradições” mais populares a respeito das mortes dos outros apóstolos.

Mateus sofreu martírio na Etiópia, morto por um ferimento causado por uma espada. João esteve à beira do martírio, quando ele foi cozido em um recipiente enorme de óleo durante uma onda de perseguição em Roma. No entanto, ele foi milagrosamente livrado da morte. João foi sentenciado às minas na ilha de Patmos. Ele escreveu o livro profético do Apocalipse em Patmos. O apóstolo João foi mais tarde posto em liberdade e retornou para o lugar onde hoje fica a Turquia. Ele morreu velho, sendo o único apóstolo a morrer em paz.

Tiago, o irmão de Jesus (não oficialmente um apóstolo), o líder da igreja em Jerusalém, foi atirado de mais de 30 metros de altura do alto do pináculo sudeste do Templo ao se recusar a negar sua fé em Cristo. Quando eles descobriram que ele havia sobrevivido à queda, seus inimigos o espancaram até a morte com um porrete. Este foi o mesmo pináculo para onde Satanás levou a Jesus durante a tentação.

Bartolomeu, também conhecido como Natanael, foi um missionário para a Ásia. Ele testemunhou onde hoje é a Turquia e foi martirizado pela sua pregação na Armênia, quando ele foi chicoteado até a morte. André morreu em uma cruz em forma de x na Grécia. Após ter sido chicoteado severamente por sete soldados, estes ataram o seu corpo à cruz com cordas para prolongar a sua agonia. Seus seguidores reportaram que, quando ele foi levado em direção à cruz, André a saudou com as seguintes palavras: “Muito desejei e esperei por esta hora. A cruz foi consagrada pelo corpo de Cristo pendurado nela”. Ele continuou a pregar para os seus torturadores por dois dias até que ele morreu.

O apóstolo Tomé foi atingido por uma lança na Índia durante uma de suas viagens missionárias para estabelecer a igreja lá. Matias, o apóstolo escolhido para substituir o traidor Judas Iscariotes, foi apedrejado e depois decapitado. O apóstolo Paulo foi torturado e depois decapitado pelo maligno imperador Nero em Roma em 67 d.C. Há tradições referentes aos outros apóstolos também, mas nenhuma com apoio histórico ou tradicional confiável.

Não é tão importante saber como os apóstolos morreram. O que importa é o fato de que todos eles estavam dispostos a morrer pela sua fé. Se Jesus não tivesse sido ressuscitado, os discípulos o saberiam. Ninguém morreria por alguma coisa que se sabe ser uma mentira. O fato de que todos os apóstolos estavam dispostos a morrer horrivelmente, recusando-se a negar a sua fé em Cristo é uma tremenda evidência de que eles verdadeiramente testemunharam a ressurreição de Jesus Cristo.

Fonte: Got Questions

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Macumba Gospel 2: o Despacho da Garrafa



“Em nome de Deus, de Jesus e de todos os anjos”, diz o reverendo demonstrando sua falta de confiança na suficiência do nome de Jesus. Trata-se do pastor João Batista, da Igreja Internacional da Graça de Deus – filial – situada na av. Suburbana, nº 8655 – Rio de Janeiro.
“No tempo dos apóstolos não havia teologia, escatologia, hermeneutica e essa ‘rolaiada’ toda” diz o pastor evidenciando assim sua falta de conhecimento bíblico.

“Faltam pregadores como nos tempos dos apóstolos”, diz ele com a garrafa na mão, pronto para colocar o nome do telespectador na boca do sapo, ops..., da garrafa, para então fazer o "despacho”. "Venha também passar pelo coraçãozão do amor", convida o reverendo, referindo-se a jeringonça coberta com tecido pela qual os fiéis encalhados vão passando na esperança de assim encontrarem o amor de suas vidas.
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Heresias e mais heresias, é o que vemos no programa de João Batista, que irônicamente se chama VERDADE TV. Mas em algo ele está certo: faltam pregadores como no tempo dos apóstolos... (e como faltam!)
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É o Show da Fé: mais um espetáculo nauseante e deprimente de mercantilização do evangelho e exploração da fé alheira.

Autor: Alessandro Monteiro
Fonte: Pulpito Cristão

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