quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O que Buscar no Novo Ano de 2015?


Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mt 6:33)

Estamos deixando 2014 para trás, o ano passou e pela graça e misericórdia de Deus, estamos em pé. Isso é motivo suficiente para sermos gratos a Deus, mesmo que não tenhamos alcançado todos os nossos objetivos.

Mais um ano está começando e, com isso, muitos são os planos que fazemos para nossas vidas. Alguns têm planos de arrumar um emprego melhor, outros de viajar, alguns de terem filhos, outros planejam se casar, outros querem comprar um carro, enfim, fazemos planos porque sempre procuramos o que será melhor para nós.

Mas a Bíblia nos diz no texto acima o que buscar em primeiro lugar, não só em 2015, mas enquanto o Senhor nos der fôlego de vida. Devemos buscar tudo o que nos edifica espiritualmente, tudo o que nos fortalece a fé, tudo o que agrada o coração de Deus. Não que seja errado pedir a Deus bens materiais, mas a Bíblia nos manda buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça. Por termos planos no mundo em que vivemos, muitos acabam se esquecendo de buscar primeiramente o reino de Deus.

Devemos pensar o que vamos buscar em 2015:

Busque de Deus mais fé: Porque, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.(Hb 11:6)

Busque a reconciliação com seu próximo: Talvez você deve esteja magoado com alguém. Seja qual for o motivo, não devemos deixar a mágoa crescer dentro de nós, pois somos o templo do Espírito Santo (I Co 6:19).

Busque a santificação: Seja santo, seja separado das coisas mundanas. Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação (I Ts 4:7). Porque sem a santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12:14).

Busque a sabedoria que vem de Deus: Porque a sabedoria que vem de Deus não se compara com a que vem do homem. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? (I Co 1:19-20)

Ore mais, jejue mais, pregue mais a palavra de Deus a quem ainda não conhece Jesus, busque mais a presença de Deus para que você seja mais que vencedor (Rm 8:37).

Buscando primeiramente todas essas coisas, as demais serão acrescentadas, conforme a vontade de Deus.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Natal: o nascimento de Jesus


Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; (Isaías 9:6)

A base mais sólida sobre a qual se fundamenta o Cristianismo é o nascimento de Jesus. Todos os cristãos expõem sua fé e credo neste fato incontestável. O mais triste, e lamentável, é que a maioria dos líderes religiosos simplesmente ignoram o tempo exato do nascimento de Jesus.

Os profetas desde os tempos mais remotos previam a vinda do Messias, de forma que a necessidade de resgatar e salvar a humanidade de seus pecados estava no Plano de Deus. Ainda no Éden, o homem quebrou sua relação normal com Deus e um abismo separou-o do ideal para o qual foi colocado nesta terra, “viver para sempre e livre de qualquer sofrimento.” O amor eterno de Deus através do seu Filho fez com que Ele formulasse um projeto de salvação (Hb. 2:14,15). Para salvar o homem de seus pecados enviou seu próprio Filho, que tomou a natureza humana para esta finalidade.

I- OS PROFETAS E O NASCIMENTO DE JESUS

Dentre tantos exemplos do Antigo Testamento citaremos apenas alguns que mais nos interessam para comprovar a vinda do Messias.

1 - Nasceria em Belém (Mq. 5:2; Lc. 2:4,5,7): 726 anos a.C. Miquéias mencionou com precisão geográfica a cidade onde o Filho de Deus nasceria. Poderia alguém saber há 726 anos atrás, que a mãe do Messias, se dirigiria precisamente nesses dias à cidade de Belém? Somente Deus poderia saber disso. Foi Ele quem, através do Espírito Santo, o revelou ao profeta Miquéias 7 séculos antes. É completamente impossível que a profecia possa ter sido escrita depois de ter acontecido estes fatos, visto que o Antigo Testamento finalizou aproximadamente 397 anos a.C., e este foi traduzido ao grego 264 anos a.C. Estas são provas históricas inconfundíveis.

2 - Seria o Salvador (Gn. 49:10; Mt. 1:21): Desde o primeiro livro Antigo Testamento encontram-se promessas a respeito do Messias, o Filho de Deus. Shiloh ou Siló é um termo hebraico sinônimo de Yehoshua, ambos querem dizer “Salvador”. Esta profecia foi cumprida assim que Jesus nasceu. Jesus significa Salvador.

3 - Nasceria de uma virgem (Is. 7:14; Mt. 1:18-23): Esta declaração do profeta Isaías foi feita no ano 742 a.C. No I século da Era Cristã, muitos cristãos usavam a tradução grega, chamada “Septuaginta” ou “LXX” (uma versão feita por setenta eruditos no século IV a.C.), para pregar e convencer seus patrícios e provar definitivamente que Jesus era o Cristo, o Messias prometido. “Tal procedimento exasperava os judeus nacionalistas, em função do grande número de prosélitos que os discípulos do Nazareno conseguiam fazer até no meio deles mesmos, usando os próprios profetas que os judeus usavam para pregar sua fé. Neste versículo, a LXX traduziu a palavra hebraica “almah” pela grega “partenos”, que significa virgem.

4 - Nasceria num lugar simples (Lc. 2:7). O Messias prometido, o Rei de Israel, era esperado pelo seu povo como alguém que surgiria rodeado do Status do poder real, pompa e privilégios, mas nasceu numa condição de extrema humildade. Seu primeiro leito foi num estábulo, no meio ao gado provavelmente, sua mãe o deitou no lugar donde o gado comia “porque não havia lugar para eles na estalagem”.

II- A CRONOLOGIA DO NASCIMENTO DE JESUS

O Calendário Gregoriano, que nos ajuda a dividir o nosso tempo em dias, semanas, meses e anos e que usamos até hoje, não existia na época de Jesus, pois o mesmo só foi elaborado no ano de 1.582 d.C., em homenagem ao Papa Gregório XIII. Depois de vários estudos, ele ordenou que o dia posterior a 4 de Outubro de 1.585 seria 15 de Outubro, resolvendo assim o atraso de 10 dias do Calendário Juliano (o qual vigorava desde 45 a.C.).

A fim de que todos possam compreender a ordem de distribuição de sacerdotes é necessário mostrar a equivalência do Calendário hebraico com o Calendário Gregoriano (o atual).
Os meses bíblicos se iniciam sempre com a lua nova, (I Sm. 20:24-27). Desta forma, o primeiro mês do ano hebraico, começa também com a lua nova, próximo do “equinócio de primavera” (ponto da órbita da terra em que se registra uma igual duração do dia e da noite, o que sucede nos dias 21 de Março a 23 de Setembro). O primeiro mês hebraico, Nisã ou Abibe (Et. 3:7), começa, de acordo com o nosso Calendário (o atual), no dia 21 de Março.

Tendo-se isso em mente, vejamos a ordem dos acontecimentos para descobrirmos quando se deu o nascimento de Jesus, aqui na terra.

1 - O sacerdócio de Zacarias (I Cr. 24:1,5,7-10,19; Lc. 1:5,11-13): Na época de Jesus ainda estava vigente o Antigo Sistema Sacerdotal. - Zacarias, sendo ele um descendente de Abias, ocupava o turno (ou ordem) do sacerdócio de seu pai, que era precisamente “o oitavo turno”. O Livro de Crônicas diz que a oitava (sorte) pertencia a Abias. De modo que, ao sacerdote Abias, correspondia-lhe ministrar no Tabernáculo na segunda quinzena do quarto mês bíblico, que correspondia ao mês de Tamuz (Junho/Julho), segundo sua sorte. A ordem, conforme o rei Davi a projetou, compunha-se de 24 sacerdotes que, durante o ano, ministravam no Tabernáculo. Deduzimos então que Zacarias começou os ofícios sagrados no dia 6 de Junho e findou no dia 20 do mesmo.

2 - A gravidez de Isabel (Lc. 1:23,24): De acordo com o relato de Lucas, podemos ver que Isabel ficou grávida depois do dia 20 de Junho.

3 - A gravidez de Maria (Lc. 1:26,27,31,36): Na época em que o anjo Gabriel visitou Maria para lhe anunciar a vontade do Altíssimo, o versículo 36 claramente afirma que era “o sexto mês” de gestação de Isabel, a qual havia ficado grávida nos últimos dias do mês de Junho. Se contarmos os 6 meses, desde os últimos dias de Junho, como já vimos, a contagem nos levará para à primeira quinzena do mês de Janeiro (tebete). A partir desse momento devemos contar os noves meses do processo intra-uterino. Nossa conta nos levará a primeira quinzena do mês de Outubro (Bul), quando então nasce Jesus Cristo, o Salvador.

4 - O nascimento de Jesus (Lc. 2:1-14): A Bíblia nos informa que quando Jesus nasceu “havia... pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho”. Nunca os pastores se encontravam nos campos no mês de Dezembro. Estes recolhiam seus rebanhos das montanhas da Palestina a finais de Outubro, para protegê-los da fria temporada de chuvas que se seguia (Ed. 10:9,13; Jr. 36:22). Entre os pastores se acostumava enviar ovelhas aos desertos ao redor da Páscoa (Abril) e trazê-los ao começo das primeiras chuvas. As primeiras chuvas começavam a princípios do mês de Bul (Outubro/Novembro). Por conseguinte nosso Senhor não nasceu em 25 de Dezembro, quando não havia rebanhos no campo.
III- AS ENCICLOPÉDIAS E A ORIGEM DA FESTA DE NATAL

Como foi introduzida a festa de natal nas igrejas cristãs? Documentos históricos, que são uma autoridade nesta questão, nos informam que o Natal não foi comemorado por nenhum cristão durante os primeiros cem, duzentos ou trezentos anos da Era Cristã. O Natal se introduziu na Igreja durante o século IV proveniente do paganismo. Vejamos o que nos dizem algumas enciclopédias:
1 - A Nova Enciclopédia Católica: Sendo que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica, não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a respeito: “A data do nascimento de Jesus Cristo pode ser calculada apenas aproximadamente”. Sobre a data atribuída ao nascimento de Cristo, ela diz: “A data de 25 de dezembro não corresponde ao nascimento de Cristo, mas à festa do NATALIS SOLIS INVICTI (Nascimento do Vitorioso Sol), o festival romano do sol, no solstício... A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados ao inicio do ano se concentram na festa do Natal”. Na mesma enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja, reconheceu a seguinte verdade: “Não vemos nas Escrituras alguém que haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram nesse mundo”.

2 - Enciclopédia Britânica: “O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja... O Imperador Aureliano estabeleceu, em 275 d.C. a comemoração obrigatória da natividade do Sol Invicto no dia 25 de dezembro, data que foi adotada pela Igreja Romana a partir do ano 336 d.C. para a comemoração do Nascimento de Jesus, e como reação ao paganismo. O 25 de dezembro aparece pela primeira vez, no calendário de Philocalus (354 d.C.)... Não foi instituído por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela autoridade bíblica... A partir do ano de 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitráica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios, apegando-se a data de 6 de janeiro acusavam os romanos de idólatras e adoradores do sol, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido sustentada pelos discípulos de Corinto”.

3 - Enciclopédia Americana: “O Natal, de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do cristianismo não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo, mas sua morte (a comunhão instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da Sua morte). Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século IV d.C. No século V d.C., a Igreja Oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana, em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo”.

4 - A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog: Sobre o artigo “Natal” explica o seguinte: “Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve sua origem na pagã Brumália (25 de Dezembro), que se seguiu a Saturnália (17 a 24 de Dezembro) e comemora o dia mais curto do ano e do nascimento do deus sol. As festividades pagãs de Saturnália a Brumália estavam demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidas pela influencia crista. Estas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os seus irmãos orientais de idolatria e culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã”.
IV- A ORIGEM DO NATAL

O natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode. Assim, o natal data da época imediatamente posterior ao diluvio.

1 - Ninrode e a idolatria: Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Nínive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”. De escritos antigos, aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial organizada, que tem dominado o homem deste tempos antigos até agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos antigos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semíramis.

2 - Semírames e o natal: Morto prematuramente, a chamada mãe-esposa, Semiramis propagou a perversa doutrina da reencarnação de Ninrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal. Semiramis se converteu na “rainha do céu” e Ninrode , sob diversos nomes, se tornou o “divino filho do céu”. Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a “mãe e o filho” (Semiramis e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da “mãe e do filho” se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes, segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente da “Madona” muito antes do nascimento de Jesus Cristo.

3 - O paganismo na Igreja: Antes do século IV d.C., os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém com a “conversão” do imperador Constantino, que se declarou cristão, elevou-se o cristianismo a um nível de igualdade com paganismo. O mundo romano passou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos apareceram a centenas de milhares, trazendo consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sobre nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia da “mãe e do filho”, especificamente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema. Nos costume pagãos, a principal festa idólatra era a que se comemorava no dia 25 de dezembro. No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da “rainha do céu”) nasceu no dia 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebram esta data antes do nascimento de Cristo. É importante ressaltar que, nesse período, o cristianismo perdeu sua identidade e ordem de valores. A observância do Domingo por parte de Constantino, dia em que antes os pagãos adoravam o sol, e a influência do maniqueísmo, que identificava o Filho de Deus com o sol, deram motivos aos pagãos, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar à sua festa o dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando título de dia do nascimento do Filho de Deus. O que se comemora hoje no dia 25 de dezembro é então o culto ao “deus sol”, só que de uma maneira adaptada. É ainda hoje herança que o paganismo trouxe para dentro do cristianismo. Foi assim que o Natal se introduziu no nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao deus sol.

V- OUTROS COSTUMES PAGÃOS

Além dos principais costumes natalinos de cada povo, tem-se adotado outros que são de origem pagã.

1 - A coroa verde: A coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas que enfeitam as portas de tantos lares é de origem pagã. Ela remonta aos costumes pagãos de se adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do Natal.

2 - As velas: Também as velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar o deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.

3 - O papai Noel: Papai Noel é o São Nicolau, bispo católico do século V d.C., santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro. Conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre e isso deu origem ao costume de se dar presentes, em segredo, na véspera do dia de São Nicolau, data que depois foi transferida para o dia do Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau.

4 - A árvore de natal: Os povos, desde a antigüidade, possuíam o costume de utilizar a madeira bem como as árvores, com fins de idolatria (Jr. 40:2-6; Is. 44:14-17; Os. 4:13; Dt. 16:21). Muitas dessas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O cristianismo originário de Roma avançou tanto na sua tentativa de cristianizar o natal pagão, que acabou consagrando até mesmo o pinheiro como símbolo natalino, não desconhecendo, por certo, que era esta a árvore preferida de Tamuz (Ez. 8:14-18). Segundo algumas autoridades no assunto, a Bíblia refere-se à celebração do natal pagão no livro de Jeremias (Jr. 10:3,4). A árvore de Natal, no Cristianismo, é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino. A história nos diz que a árvore de Natal foi de igual forma conhecida no Império Romano e no antigo Egito. No Egito essa árvore era uma palmeira, em Roma era um pinheiro; a palmeira simbolizava o Messias pagão como Baal-Tamar, o pinheiro se referia a ele como Baal-Berith. A mãe de Adonis, o Deus Sol, uma grande divindade mediadora, pretendia-se misticamente que ele tivesse sido mudado à uma árvore, e que seu filho deveria conhecer-se como “o homem real daquela árvore”.

5 - A troca de presentes: A troca de presentes, entre amigos, é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a tomaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano. A verdade é que o costume de trocar presentes com parentes e amigos durante a época natalina, não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Com respeito aos presentes que os magos levaram quando Jesus nasceu (Mt. 2:1-11), não foi por ser o dia do seu nascimento, pois eles chegaram vários dias depois do seu nascimento. No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mão vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente em algumas ilhas do Pacífico Sul. Os magos procederam de acordo com este costume oriental, que consistia em levar presentes ao apresentar-se perante um rei. Eles foram pessoalmente à presença do rei do judeus. Portanto , levaram oferendas da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão e assim como levam aqueles que hoje visitam chefes de estado.

VI- OS CONSELHOS DA BÍBLIA

Agora vejamos um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do Natal, pois há quem insista que apesar de suas raízes em um costume pagão, agora não se observa o Natal para honrar um falso deus, o deus sol, senão para honrar Jesus Cristo. O que nos diz a palavra de Deus a respeito?

1 - Não devemos imitar as festas pagãs (Dt. 12:30,31; Jr. 10:2,3): Deus nos diz claramente, na Bíblia, que não aceitará este tipo de culto ainda que seja com a intenção de honrá-lo. Disse-nos que isso é abominável e não o honra, e sim aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que o honremos “como manda nossa própria consciência”. Jesus Cristo nos disse claramente: “Deus é Espirito; e importa que os que O adoram O adorem em espirito e em verdade” (Jo. 4:24). O que é a verdade? Jesus disse que a sua palavra, a Bíblia , é a verdade (Jo. 17:17) . A Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão.

2 - Não devemos observar preceitos humanos (Mt. 15:6,9): Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceito dos homens”.

A comemoração do Natal é um mandamento de homens e isso não agrada a Deus. Isto é o que fazem hoje milhões de pessoas. Desprezam o mandamento de Deus. Seu mandamento com respeito a celebração de tradições pagãs para honrar e adorar a Deus é claríssimo. Sem dúvida a maioria das pessoas invalida este mandamento seguindo a tradição dos homens ao comemorar o Natal.
 
Fonte: PCamaral

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O Deus que se revela, também, nos fracassos



- Dê um brado de vitória, irmão! 
 E em coro todos respondem:
- Oh! Glóooooooooooooooria!
Quando um exército vencia uma batalha nos campos de guerra da era clássica, a soldadesca costumava reunir-se em volta do comandante e a plenos pulmões bradar (gritar) uma palavra de ordem que simbolizaria a sua vitória.
Esta cena pode ser vista em quase todo ramo da fé cristã hoje em dia. O que me entristece não é a fenomenologia do grito como manifestação de poder, ou evidência de uma fé operosa. Isso faz parte da alma mística do nosso sangue latino. O que me entristece é a mania de “vitória visível e imediata” que inundou nossa teologia moderna e seus conceitos nada ortodoxos e muito menos bíblicos.
Não queremos aceitar que um cristão genuíno venha experimentar ondas de fracassos e pífios resultados, isto é, quando se olha através do prisma natural-humano. Temos nos concentrados nas conquistas e usado o sucesso, como medida da fé. Esse perigoso conceito religioso-cristão-contemporâneo pode provocar afundamentos angustiantes e crises depressivas para a grande multidão que lotam as Igrejas na expectativa que uma loteria divina irá lhes contemplar o grande prêmio. O que na maioria das vezes não acontece, provocando uma profunda sensação de que Deus não atenta para o desespero das pessoas.
Estamos obcecados pelas conquistas, inebriados com as perspectivas mirabolantes das “vitórias” e que vem acompanhada de “testemunhos” impressionante. Estamos hipnotizados com a ideia fixa de uma confissão positiva que vai, em fim, nos catapultar para a glória e o reconhecimento ainda neste mundo, e que não ultrapassa este mundo. Estamos tão ocupados com os nossos especulativos triunfos que não nos apercebemos de um detalhe perturbador da narrativa bíblica: o fracasso!
O fracasso está presente em todas as etapas do texto bíblico contrariando e desnorteando a nossa lógica do triunfo e do sucesso.
E graças a Deus pelos fracassos!
Sim.
Graças a Deus por ele, porque é nele, no fracasso, que as lições foram realmente proveitosas e marcantes. O nosso Criador usou aquilo que para o mundo é uma vergonha, como matéria prima para fazer concretar as vitórias reais e que permanecem eternamente. Psiu!
É! Você que está lendo este artigo.
Levante a cabeça e olhe o horizonte da tua existência não com o olhar do derrotismo humano, mas sob a ótica de Deus, através da sua Palavra compreenderás que tuas quedas e derrotas não foram para te destruir, mas, para te ensinar o que de fato significa vencer.
Foi no meio de um turbilhão de desgraças, dor e perdas irreparáveis que Jó teve a exata compreensão de quem era Deus: “agora, os meus olhos te vêem” (Jó 42.5).
Abraão teve de largar sua parentela, seu porto seguro financeiro-moral e se lançar numa peregrinação sem fim, onde a tenda estava sempre pronta a ser desfeita e a honra vencida pelo medo. Seu coração em sobressalto pelos severos testes de fidelidade ao Senhor, porém, firmado na esperança das promessas reais e verdadeiras seriam cumpridas, porque sabia quem lhe havia prometido. E foi exatamente por isso cognominado “pai dos que crêem” (Gálatas 3.9).
Foi no desmascarar do seu fracasso moral e ético que o rei Davi pode verdadeiramente ter uma experiência de conversão, e expressá-la numa composição profundamente poética de quebrantamento e busca ao Senhor:
“Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos… Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim, um espírito inquebrantável” (Salmos 51.4,10).
E não só estes listados acima, mas tantos outros que tiveram que sair de suas confortáveis posições, ora financeira, social ou mesmo teológica-filosófica para irem ao deserto vivenciar o fracasso de Deus que os tornariam, de fato, vencedores. (Hebreus 11.30-38)
Por fim, a cruz do calvário.
Quem em sã consciência veria o sacrifício da cruz como uma retumbante vitória? Os judeus a chamaram de escândalo, os gregos de loucura, mas para os cristãos: poder de Deus para salvar todo aquele que crê. (I Coríntios 1.23; Romanos 1.16) Na concepção imediatista do homem, um espantoso fracasso, mas no plano redentivo de Deus um inquestionável triunfo. Portanto, vivamos como cristãos conscientes de que Deus nos dará vitórias mesmo que elas venham disfarçadas em frustrantes fracassos.
N’Ele, que na cruz venceu e revela-se até mesmo em nossos fracassos.
Fonte: Jofre Garcia é radialista, teólogo e sempre escreve com essa bravura empolgante, porém sem perder a ternura. Direto do Auxílio do Alto.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Estamos nas últimas horas dos últimos dias?


O Brasil tem passado nos últimos anos por um momento histórico que lhe é peculiar: o crescimento desenfreado da violência, a libertinagem sexual, a banalização dos valores morais e o estouro de escândalos de corrupção envolvendo autoridades do alto escalão político e empresários. Esses e outros fenômenos têm levado muitos a especular em torno da volta iminente de Cristo, tomando em geral como base suas palavras em Mateus 24. Não quero parecer incrédulo ante esses acontecimentos nem muito menos diante das palavras do Mestre. Mas tenho de, outra vez, ser um estraga prazer.

 Uma coisa não tem relação com a outra, ao menos não no sentido que tem sido sugerido. Para provar minha teoria, citarei dois exemplos simples. Na Grécia antiga, assim como em Roma, para não citar povos vizinhos ao Israel do AT, eram comuns os bacanais. Também as relações homossexuais não estão sendo desvendadas nos nossos dias. Na Grécia a prática era comum e até incentivada. A violência e injustiças sociais sempre prevaleceram em toda a história humana, alcançando patamares inimagináveis em muitos países comunistas ou mesmo na afamada II GM. 

O segundo exemplo talvez seja ainda mais frustrante para os videntes atuais. Alguns países europeus, como Bélgica, Suíça e Noruega experimentam índices sociais muito positivos, e uma qualidade de vida que muitos já se sentiriam felizes de ter no Paraíso. Esses e outros países estão longe, muito longe desse caos social que o Brasil e outros países enfrentam. Creio serem suficientes esses dois exemplos para provar minha teoria. Não se pode saber, nem mesmo fazer qualquer ideia de quando Cristo voltará. É o tipo de profecia que somente compreenderemos quando acontecer. 

Aos que se sentem às portas do arrebatamento, tenho a dizer que não estão errados, desde que não saiam por aí fazendo e dizendo asneiras como se houvesse um relógio da volta de Cristo no centro de sua cidade em contagem regressiva. O que você tem de fazer, faça-o porque é certo, edificante e para glória de Deus, não por um temor descabido e alienado. Ao mesmo tempo, digo àqueles cristãos que vivem como se Cristo jamais houvesse prometido voltar ou como se não fossem mortais, que a parábola – profética - das dez virgens não está na Bíblia à toa. 

Os extremos, em geral, são perigosos e prejudiciais, e se é para viver em um deles, que seja o extremo lunático, pois, neste caso especificamente, é melhor pecar pelo excesso do que pela falta de temor e expetativa da volta do Rei dos reis. Entretanto, sem dúvida alguma o melhor é ser sóbrio e equilibrado, sem jamais esquecer de que Cristo, de fato, pode voltar agora, bem como ter a consciência de que, considerando a média histórica, provavelmente estaremos entre os mortos quando isso ocorrer.

Fonte: Renato César, via Bereianos
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