segunda-feira, 30 de maio de 2016

Tentação não é o mesmo que pecado


Esta é uma daquelas coisas que sabemos ser verdade em um nível intelectual, mas esquecemos facilmente em nossa experiência pessoal. Esta verdade é evidente a partir das Escrituras. Na Oração do Senhor, somos ensinados a orar “perdoa-nos as nossas dívidas” e “não nos deixeis cair em tentação” (Mt 6.12–13). Dívidas e transgressões exigem perdão; tentação exige libertação. Elas não são a mesma coisa. Só porque você está lutando com a tentação não significa que você está atolado em pecado. A progressão espiritual no coração do homem vai do desejo, à tentação do pecado para a morte (Tiago 1.14–15).

Somos instruídos a fugir da tentação, não porque já pecamos,​​mas porque no meio da tentação é que desesperadamente nos sentimos como nós queremos. Se ser tentado fosse em si uma marca da maldade, não poderíamos confessar que Jesus Cristo “em todos os aspectos foi tentado como nós somos, mas sem pecado” (Hb 4:15). É possível experimentar profundas tentações para o pecado, e continuar sendo inocente do pecado.

Por que essa distinção importa? Por, pelo menos, duas razões.

Em primeiro lugar, muitos cristãos passam pela vida com um peso de culpa e vergonha pelas tentações que parecem ser pecado, mas elas mesmas não são pecaminosas. Pegue a luxúria, por exemplo. Um homem viciado em pornografia está pecando. Um homem fantasiando sobre a aparência de uma mulher está cometendo luxúria em seu coração. Mas e um homem que percebe que uma mulher é atraente e, em seguida, hesita olhar mais e pensar mais profundamente sobre o que acabou de ver? Essa é provavelmente uma tentação e não um pecado. Pense em Davi e Bate-Seba. Supondo que ele estava no telhado cuidando de sua vida, não era errado Davi achar a mulher atraente. O problema foi que ele, em seguida, indagou a respeito dela. Este desejo cedendo à tentação, é o caminho para o pecado e a morte.

Por uma série de razões, devido ao mundo, a carne e o diabo, nós somos, como seres humanos, tentados. Somos tentados a nos vingar quando alguém nos magoa. Somos tentados guardar rancor quando alguém nos decepciona. Somos tentados a ficar com raiva e impaciência quando nossos filhos não conseguem se comportar direito. Somos tentados muitas vezes por dia, todos os dias. Se confundirmos a contemplação do pecado e a atratividade do pecado com o próprio pecado, vamos sentir uma culpa que não fomos feitos para sentir e perder a compaixão de Jesus que devemos experimentar (Hb 2.18).

Em segundo lugar, é importante manter a distinção entre tentação e pecado para não desistir do combate da fé muito rapidamente. Por que encarar tentações como pecado? E se Davi visse Bate-Seba com o canto do olho, percebesse que ela era bonita, tivesse um pensamento rápido de que ele poderia obter ela para si, mas, em seguida, pedisse a Deus para livrá-lo da tentação? O que ele precisava não era chafurdar nas profundezas do desespero sobre o seu coração concupiscente, mas de um posicionamento forte contra a tentação muito humana que estava lhe atacando.

De qualquer jeito, sejamos rápidos em arrepender-se quando pecamos em pensamento, palavra ou ação. Peçamos a Deus que nos perdoe as nossas dívidas reais. Vamos também orar com mais frequência e fervor “não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos do mal.” O pecado e a tentação não são idênticos, mas ambos são ameaças para o cristão.

Fonte: Cedido por André Nascimento Freitas no Reforma21

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Voltando ao encontro do Pai



Com o pecado de Adão, toda a humanidade também se tornou pecadora (cf. Rm 3:23) e, por causa do pecado, o homem se distanciou de Deus. No entanto, a morte de Jesus na cruz possibilitou ao homem a sua reconciliação com o seu criador. O desejo de Deus é que toda a humanidade se reaproxime d'Ele (cf. 1 Tm 2:3-4), abandonando o pecado e vivendo uma vida abundante. A parábola de Lc 15:11-24 nos conta a estória de um jovem que se distanciou de seu pai, mas que se arrependeu do erro e voltou para os seus braços. É essa a atitude que Deus espera de nós. Então, vamos aprender com essa parábola o que precisamos fazer para voltarmos a Deus. 

1) TEMOS QUE TER CONSCIÊNCIA DE QUE NÃO PODEMOS VIVER LONGE DE DEUS – Vs. 17 – Aquele jovem “caiu em si”. Estava vivendo na miséria enquanto poderia ter tudo o que precisasse na casa de seu pai. Muitas vezes não percebemos as coisas erradas que estamos fazendo. É necessário deixar “cair a ficha” na nossa vida para enxergarmos a realidade em que estamos vivendo - Jesus está lhe chamando para que você se reconcilie com Ele hoje. Pense na vida que você está levando. É assim mesmo que você quer viver? Você tem consciência de que algo precisa ser mudado em sua vida? (texto de apoio: Sl 16:8 e 11). 

2) ESTAR AFASTADO DE DEUS DEVE NOS LEVAR A UM INCONFORMISMO – Vs. 17 – Aquele jovem passou grandes privações e sérios desconfortos longe de seu pai. No entanto ele não se conformou em continuar vivendo naquela situação e resolveu voltar para casa. Se você tem sentido algum desconforto na sua vida é sinal de que você está precisando da presença de Deus. Jesus quer lhe tirar desse desconforto e lhe proporcionar uma vida de bênção e paz. (texto de apoio: Rm 12:2). 

3) O ARREPENDIMENTO E UMA FIRME DECISÃO DE MUDANÇA DE VIDA NOS REAPROXIMARÁ DE DEUS – Vs. 18 – Deus não retém o seu perdão diante de um coração quebrantado e arrependido. Arrependimento requer mudança de direção. Precisamos decidir mudar de um caminho de pecado para um caminho que nos levará à presença de Deus - Jesus está lhe propondo um novo e vivo caminho. Ele quer lhe ajudar para que você deixe sua vida de pecados e passe a viver em santidade. (texto de apoio: At 3:19). 

4) PRECISAMOS TOMAR A ATITUDE DE IR AO ENCONTRO DE DEUS – Vs. 20 e 22 – Deus nos dá liberdade de escolha. Se a nossa escolha for voltar para Deus, precisamos ter a iniciativa de nos achegarmos até Ele. Ele estará sempre pronto e disposto a nos receber com alegria. Por mais atrativo que possa parecer o mundo, ele só nos trará frustração, ilusão e vazio. Deus não divide sua glória com ninguém e não pode se associar com o pecado. Portanto, não será possível viver “um pouco” com Deus e “um pouco” no mundo - Jesus está lhe dizendo hoje: vinde a mim, vinde a mim.... O seu chamado é constante. Você quer ir ao encontro de Jesus? (texto de apoio: Jo 6:37). Conclusão: Deus sempre esperou o momento em que nós nos reaproximaríamos d'Ele. Deus marcou um encontro com você nesta noite. Você não veio aqui por acaso. Ele quer te abraçar e lhe dar uma nova vida, cheia de bênção e alegria. Você deseja entregar sua vida a Jesus hoje? 

Fonte: Monte Sião

segunda-feira, 16 de maio de 2016

São os filhos castigados pelos pecados dos pais?




Pergunta: "São os filhos castigados pelos pecados dos pais?"

Resposta:
Os filhos não são castigados pelos pecados cometidos por seus pais; nem são os pais castigados pelos pecados de seus filhos. Cada um de nós é responsável pelos nossos próprios pecados. Ezequiel 18:20 nos diz: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele”. Esse versículo mostra claramente que a punição do pecado vem sobre a pessoa que o cometeu.

Há um versículo que, quando não interpretado corretamente, tem levado alguns a acreditar que a Bíblia ensina punição do pecado entre gerações, mas essa interpretação é incorreta. O versículo em questão é Êxodo 20:5, o qual diz em referência a ídolos: “Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam”. Esse versículo não está falando de punição, mas de consequências. Está dizendo que as consequências dos pecados de um homem vão influenciar muitas gerações. Deus estava dizendo aos israelitas que seus filhos sentiriam o impacto da geração de seus pais como uma consequência natural de sua desobediência e seu ódio contra Deus. Filhos criados em tal ambiente iriam praticar idolatria semelhante, caindo no mesmo tipo de desobediência. O efeito de uma geração desobediente era o de plantar perversidade de uma forma tão profunda que iria levar várias gerações para reverter a situação. Não somos responsáveis diante de Deus pelos pecados de nossos pais, mas às vezes sofremos como resultado dos pecados que nossos pais cometeram, assim como Êxodo 20:5 ilustra.

Como Ezequiel 18:20 mostra, cada um de nós é responsável pelos nossos próprios pecados e devemos carregar a punição pelas transgressões que cometemos. Não podemos dividir nossa culpa com uma outra pessoa, nem uma outra pessoa pode se responsabilizar por nossa culpa. Há, no entanto, uma exceção a essa regra, e ela é válida para toda a humanidade. Um Homem pode carregar os pecados de outros e pagar pela sua penalidade para que os pecadores possam ser justificados e purificados diante de Deus. Esse homem é Jesus Cristo. Deus enviou Jesus ao mundo para trocar Sua perfeição pelo nosso pecado. “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21). Só Jesus Cristo pode pagar pela punição do pecado de todo aquele que aproximar-se dEle em fé.

Fonte: Got Questions

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Aprendendo com Daniel a tomar decisões




“Daniel tomou a decisão de não se contaminar com os alimentos do rei e com seu vinho. Pediu ao chefe dos eunucos para deles se abster” (Daniel 1:8). 

Para muitas pessoas, tomar uma decisão é um grande desafio. Devido ao medo, elas preferem fugir dos problemas a resolvê-los. Decidir por algo não é fácil, pois exige cautela, reflexão e sabedoria, e é nesse momento que muitas pessoas ficam ansiosas, sem saber o que fazer. Todos nós temos sonhos e objetivos, contudo, o que vai nos garantir um futuro bem sucedido são as decisões corretas que tomaremos na vida. 

E para nos ajudar nesse desafio, podemos contar com os exemplos de Daniel, um jovem que decidiu agradar a Deus e deu um excelente testemunho em sua geração, ao ponto de seus inimigos não encontrarem nenhum motivo para o acusarem (leia Daniel 6:4,5). 

Veja algumas decisões que você deve tomar para ter uma vida vitoriosa: 

1) Decida ser uma pessoa de excelência 

Daniel foi um exemplo de pessoa que buscou a excelência em tudo o que fez. Ele era um jovem acima da média e a Bíblia cita muitas vezes as suas qualidades. “Porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente, e conhecimento, e entendimento (…)”. “Tenho ouvido dizer a teu respeito (…) que em ti se acham a luz, e o entendimento e a excelente sabedoria” (Daniel 5:12-14). 

Deus deseja que você tenha uma vida abundante (leia João 10:10), mas para isso, você precisa ser uma pessoa obediente à Sua Palavra e buscar a excelência em todas as áreas de sua vida. Não se acomode em ser apenas um frequentador de igreja ou um funcionário qualquer no seu trabalho. Busque crescer, aprender com os erros, e tome cuidado com as amizades que te afastem desse propósito. 

Se você buscar ser melhor a cada dia, você colherá muitos frutos bons (Provérbios 22:29). Quem escolhe fazer as coisas com excelência se destaca entre os outros e é recompensado por isso. Daniel era assim. A Bíblia diz: “Ora, Daniel, devido à superioridade de seu espírito, levava vantagem sobre os ministros e sátrapas e com isso o rei sonhava em pô-lo à frente de todo o reino. (…) Foi assim que Daniel prosperou durante o reinado de Dario e durante o de Ciro, o persa” (Daniel 6:3; 28). 

2) Decida ser uma pessoa de caráter 

Infelizmente, a maioria das pessoas valorizam mais o talento do que o caráter. Porém, Deus está procurando pessoas que honrem seus compromissos, que sejam honestas, justas e de boa índole. No Salmo 101:6 está escrito: “Meus olhos aprovam os fiéis da terra, e eles habitarão comigo. Somente quem tem vida íntegra me servirá”. 

Uma pessoa de caráter tem palavra (Mateus 5:37); é correta (2 Coríntios 8:21); e sempre honra o nome que tem (Provérbios 22:1). Ter caráter é muito importante, pois o talento pode até te levar a muitos lugares, mas só o caráter irá te sustentar. Você pode perder seus bens, sua saúde, sua família; mas nunca perca o seu caráter! 

3) Decida ter um relacionamento com Deus 

De todas as decisões que alguém pode tomar na vida, a mais importante e mais sábia é andar com Deus. E para isso, mais uma vez podemos tomar como exemplo Daniel: 

“Ouvindo essa notícia, Daniel entrou em sua casa, a qual tinha no quarto de cima janelas que davam para o lado de Jerusalém. Três vezes ao dia, ajoelhado, como antes, continuou a orar e a louvar a Deus” (Daniel 6:10). 

Nós relacionamos com Deus através da oração e da leitura da Bíblia, e quanto mais buscamos ao Senhor, mais chegamos perto dEle e nos fortalecemos espiritualmente. Com isso, temos o desejo é fazer a Sua vontade e nos afastar de tudo o que não Lhe agrada. 

A intimidade com Deus faz com que Ele nos dê livramentos e nos abençoe no tempo certo. Veja estas passagens: “E Deus fez com que o homem fosse bondoso para com Daniel e tivesse simpatia por ele” (Daniel 1:9); “O meu Deus enviou o seu anjo, que fechou a boca dos leões. Eles não me fizeram mal algum, pois fui considerado inocente à vista de Deus. 

Também contra ti não cometi mal algum, ó rei” (Daniel 6:22); “Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras” (Daniel 10:12). 

Diante disso, dê o seu melhor para Deus e busque a cada dia ser como Daniel, que mesmo nos momentos mais difíceis, não abriu mão dos seus valores e testemunhou a sua fé para todos à sua volta. Se você fizer isso, Deus te honrará e te mostrará o quanto vale a pena ser fiel a Ele! 

Fonte: Pastor Antônio Júnior, via Sou da Promessa
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