segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ainda existe uma chance



Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta. Jó 14:7-9



Jó é um livro escrito quase que inteiramente em forma de poesia, por isso se vale de algumas figuras de linguagem e uma forma poética para nos contar acerca da vida de Jó, um homem sincero, reto e temente a Deus, e desviava-se do mal (Jó 1:1). Esse homem foi desafiado por satanás a abandonar Deus a negar a soberania e amor do Todo-Poderoso, Jó foi instigado a amaldiçoar a Deus e pecar contra a sua Palavra.

Jó perdeu tudo, perdeu saúde, família, amigos, bens, casa, honra, prestigio, fama, dignidade, Jó perdeu quase tudo, exceto uma coisa: Jó não perdeu a esperança.

Por vezes passamos por situações semelhantes a de Jó, momentos de angustia, tribulação, perdas, dor, enfermidade, abandono, miséria, momentos de tristeza e até depressão.

Mas em momentos como esses é possível ter esperança?

Esperança é uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal. A esperança requer uma certa perseverança — acreditar que algo é possível mesmo quando há indicações do contrário.

Ter esperança é ter fé, ou seja, crer e confiar em Deus e na plenitude da sua existência, saber que Deus estará lá no futuro, Ele jamais nos abandona. A esperança jamais acaba, ainda que pareça difícil ou impossível, para quem crê ainda existe uma chance.

Todavia a condição do homem sem Deus é sem esperança, sem perspectiva, é como viver nas trevas e não saber para onde ir (Jo. 12:35), viver num charco de lodo (Sl. 40:2). O homem sem esperança não tem forças para dizer “não” ao vicio, às drogas, o homem sem esperança não perdoa. O homem sem Deus tem o coração endurecido como de faraó (Mas endureceu Faraó ainda esta vez seu coração, e não deixou ir o povo. Êxodo 8:32). O homem sem esperança vive na prisão do pecado, condenado à morte (Gn. 2:17 e Rm 6:23) “Porque o salário do pecado é a morte,”. Romanos 6:23a.

Mas Deus amou de tal maneira a humanidade que nos ofereceu gratuitamente a esperança, através de Jesus Cristo, como nosso único e suficiente Salvador. “…mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”. Romanos 6:23b

Em Jesus Cristo podemos ter esperança, renascer em Deus. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. João 1:12-13

O homem com Deus confia e entrega a sua vida ao Senhor Jesus Cristo de modo que vive na luz e não mais nas trevas, dos seus lábios se ouve um cântico novo e os seus pés não mais fraquejam, mas estão firmes na Rocha Eterna. E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR. Salmos 40:3

O socorro sempre vem: Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra. Salmos 121:1-2.

Existe esperança para a arvore cortada, ainda que a sua raiz envelheça e seu tronco no pó morra, ao simples cheiro das águas a arvore brotará e dará ramos novos.

“Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como árvore plantada junto ás águas, que estende suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde, e no ano de sequidão não se perturba nem deixa de dar o seu fruto” (Jeremias 17:7-8).

Fonte: Manuela Rozanez em Sou da Promessa

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Prevenir é melhor que remediar


“Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os desperdiça” Provérbios 21:20 

Você já ouviu o provérbio popular que diz: “Prevenir é melhor que remediar”? Pois bem, ele diz que ao sabermos de riscos iminentes, devemos antecipá-los com ações sabiamente firmes e preparatórias, suficientes para evitarmos o que ameaça a segurança do que é importante para nós. 

As recentes estatísticas econômicas brasileiras, veiculadas frequentemente pelos órgãos de comunicações, afirmam que o Brasil está vivendo os índices mais pessimistas, desde a década de 1990 (The Economist apud UOL Economia). Não se pode subestimar o potencial que Brasil reserva para se levantar em meio a todo o cenário que a atual gestão pública tem conduzido o país, mas também não se pode ignorar que este momento requer, de cada um, sensível observação e cautela financeira, se quisermos evitar que a crise instalada cause maiores danos às nossas contas do que podemos evitar. 

Como poderíamos lidar com as nossas finanças, especialmente nesse final e início de novo ano? Abaixo, gostaríamos de sugerir algumas medidas preventivas que, certamente, exigirão muito menos que os resultados indesejados por ignorá-las. 

01. Fiquemos atentos aos perigos que se escondem por detrás das ofertas. 

É impressionante o quanto setor do comércio pressiona a população a desacreditar na realidade da crise. São propagandas exaustivas de ofertas em todo tempo e por todos os meios. Apelando para a compra, a obtenção, provocando o materialismo e a cobiça desenfreadamente. Tais propostas parecem ser interessantes, mas não nos esqueçamos que ao aceitá-las estamos assumindo também dívidas em tempos incertos para o emprego e para o rendimento familiar. 

Avaliemos bem o preço a ser pago ao nos permitir ser seduzidos por um sistema comercial que é egoísta, organizado para tirar o máximo de vantagem de cada um, independente do dano que causará às necessidades mais importantes, além de ainda incluir, impiedosamente, nossos nomes em instituições de cobranças como mau pagadores. 

02. Não somos obrigados! 

Sim, não somos obrigados a atendermos as exigências da nossa cultura, quando elas nos induzem à imprudência financeira. Ainda não entendemos porque muitos, em circunstâncias do Natal e Ano Novo, não se libertam da pressão de decorar a casa, prédios residenciais, instituições, etc., com lâmpadas que consomem imoderadamente, dia após dia, a energia elétrica e elevam o seu custo. Só neste ano, em algumas cidades brasileiras, o aumento das contas de energia chegou a 70% (www.valor.com.br). Também, não somos obrigados a gastar o que não “temos” com aquilo que não necessitamos porque todos trocam presentes no final do ano. 

E quem disse que somente com presentes demonstramos o carinho e a consideração por quem amamos? Nenhum deles é capaz de construir ou substituir o valor de relacionamentos saudáveis, baseados no amor e respeito. O melhor presente não é comprado por dinheiro algum, mas conquistado pela presença constante, apoio mútuo, mensagens carinhosas, confraternização com familiares e amigos, abraços verdadeiros e cooperação nos interesses pessoais. 

03. Cuidado com as fraudes. 

Com a renda extra no final do ano, proveniente do 13o. salário e férias, o brasileiro se torna alvo obstinado de criminosos virtuais, os quais agem com inteligência para invadir contas bancárias, instalar malwares em computadores que extraiam informações confidenciais, enviar e-mails fraudulentos em nome de instituições bancárias e lojas virtuais, websites falsamente desenvolvidos para capturar dados de cartões de crédito, mensagens para celulares, ligações maliciosas de pessoas/instituições de caridade que não se pode conferir a identidade e a legitimidade de tal ação por este meio, etc., tudo planejado para tirar vantagem de pessoas ignorantes ou distraídas da segurança eletrônica. Nunca atendamos a tais contatos sem antes verificarmos a origem e sermos assistidos por alguém que entende, no mínimo possível, os cuidados nestes casos. 

Não custa dizermos o quanto devemos evitar acesso a caixas eletrônicos a noite ou em regiões que apresentam pouco movimento de pessoas, e ainda sozinhos. Os bandidos andam a cada dia mais ousados, mas, em geral, atuam com a cautela por medo de serem presos, linchados e até mortos por suas iniciativas, por isso, tais conselhos nos previnem de perdermos o que tanto trabalhamos, honestamente, para conseguirmos. 

04. O quanto podemos gastar no final do ano? 

Bem, esta questão cada um de nós precisa pegar uma calculadora e começar fazer cálculos. Para começar, façamos um orçamento comparando receitas e despesas (fixas e variáveis) previstas, anotando com particular atenção todas as despesas que, anualmente, o nosso orçamento não suporta, fazendo-nos entrar em dívidas. Por exemplo: material escolar, IPVA (quem paga no primeiro semestre), IPTU, IRPF/IRPJ, regularização de dívidas contraídas no decorrer do ano... são algumas das prioridades que merecem atenção, antes de comprometermos a renda extra de final de ano com viagens, festas, presentes e decorações. 

Se quisermos evitar a angústia das dívidas e privações nas necessidades familiares básicas, precisaremos fazer economia no final do ano para não termos de viver em dívidas o ano todo. A renda extra pode ser a solução para um círculo viciado de contas que nunca se “fecham”. 

05. Sem exageros. 

A situação atual requer de cada brasileiro lucidez no uso das finanças, mais que em tempos passados. É claro que isso não significa dizer que devemos ser pessimistas, mas cautelosos. Não há necessidade de pânico e sim de prudência. Muitas autoridades políticas administraram muito mal, por corrupções das suas legítimas funções, as contas públicas e agora querem obrigar o cidadão de bem, o trabalhador incansável e honesto, que tanto já sofre com o descaso dos seus direitos, a pagar mais sob a imposição do aumento de impostos e juros. 

É muito triste toda esta experiência que estamos sendo submetidos, mas jamais podemos nos entregar deixando de curtir com a família aqueles momentos preciosos no final do ano e nas férias, acompanhados por algumas regalias que só podem ser experimentadas neste período. Não seria imprudente fazer alguns investimentos neste sentido, desde que não haja exageros por falta de consideração do momento em que vivemos e das exigências que ele nos impõe. 

O melhor a fazermos é nos contentarmos com o que temos, gastar somente dentro dos limites que possuímos e exercer paciência para alcançar o que pretendemos em médio e longo prazos. Estes princípios se baseiam na sabedoria bíblica e são capazes de nos proteger de problemas financeiros que podem ser evitados previamente. A prioridade na vida daquele que considera a Palavra de Deus autoridade para guiar a sua vida, não é acumular riquezas e carregar o fardo das insatisfações (Ec 5:12), mas trabalhar honestamente, ganhar o que é justo por seu esforço e administrar seus proventos com equidade. Lembrando-se sempre que o Senhor é Aquele que nos dá o sustento! 

 Fonte: Reflexões do Cotidiano, por Rev. Ericson Martins, via Bereianos

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Dez mandamentos para membros de igreja a respeito de seus pastores


1) Não idolatre seu pastor.

2) Não espere que ele seja capaz de fazer o que somente Deus pode fazer. Não transforme ele em um salvador.

3) Não critique seu pastor, a não ser que ele se afaste da verdade, e faça isso com lágrimas. E, por favor, não espere perfeição. Ele é um mero homem – um homem fraco e pecado, assim como você. O ofício dele é divino, mas sua pessoa é humana. Ele coloca diante de você tesouros em vasos terrenos. Se você não se lembrar disso, você gritará hosana hoje, mas o crucificará amanhã.

4) Não evite seu pastor. Vá até ele, conte-lhe suas necessidades, abra sua alma, mas não desperdice o tempo precioso dele. É sua obrigação e privilégio ir até ele com suas perguntas e problemas espirituais – e isso será para encorajamento e alegria dele.

5) Ore pelo seu pastor. Ore por sua alma, para que ele possa ser guardado humilde e santo. Ore por seu corpo, para que ele possa ser mentido forte e poupado por muitos anos. Ore para que ele possa ser uma chama ardente e brilhante. Ore por seu ministério, que possa ser abundantemente abençoado. Ore por sua esposa, sua família, sua preparação de sermão, sua pregação, seu aconselhamento. Ore para que ele tenha um ministério pleno e ele pregará plenamente.

6) Seja um bom ouvinte e praticante dos sermões que seu pastor prega. Escute e obedeça seu pastor. Na medida em que ele prega as Escrituras, receba-a como a própria Palavra de Deus. Lembre-se: ele é dom de Cristo para você. Seja interessado em seu pastor. Não permita que toda conversa com ele foque-se apenas em você. Seja gentil com ele. Demonstre interesse por ele, sua vida e a vida de sua família; ele também é humano!

7) Lembre-se de apreciar os pontos fortes de seu pastor e minimizar as fraquezas dele, sempre lembrando a si mesmo de que seu próximo pastor pode não ter os pontos fortes do seu pastor atual. Não compare pastores com outros, mas aprenda a apreciar cada pastor que Deus envia a você pelos dons peculiares que Deus deu a esse pastor.

8) Veja além e acima do seu pastor. Olhe para Aquele que seu pastor expõe diante de você.

9) Seja cooperador com seu pastor e o conselho. Seja desprendido, colaborador e exalte a Cristo. Deseje humildade, sabedoria, paz, unidade – e adicione caridade.

10) Mantenha uma perspectiva eterna sob o ministério de seu pastor. Peça a Deus que seu pastor possa dar um bom relatório sobre sua alma no Dia do Juízo. Lembre-se de que você não tem que prestar conta dos defeitos e pontos fortes no Dia dos dias, mas que você precisa prestar contas do que você fez com a palavra que o pastor te trará.

Se agora você ainda não está salvo, veja o ministério dele como mais uma grande oportunidade que Deus está te dando de receber com mansidão Sua Palavra. Por meio do ministério pastoral, o Senhor está dizendo que Ele tem mais pessoas da sua igreja para serem reunidos em Sua colheita eterna – e por que não deveria ser você? Ó, que você conheça o dia de sua visitação estando sob o ministério de seu pastor!

Fonte: Reforma 21, Traduzido por Josaías Jr

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Qual é o sentido da vida?




Pergunta: "Qual é o sentido da vida?"

Resposta:
Qual é o sentido da vida? Como posso encontrar propósito, realização e satisfação na vida? Terei o potencial de realizar algo de significância duradoura? Há tantas pessoas que jamais pararam para pensar no sentido da vida. Anos mais tarde elas olham para trás e se perguntam por que seus relacionamentos não deram certo e por que se sentem tão vazias, mesmo tendo alcançado algum objetivo anteriormente estabelecido. Um jogador de baseball que alcançou o hall da fama deste esporte foi questionado sobre o que gostaria que lhe tivessem dito quando ainda estava começando a jogar baseball. Ele respondeu: “Eu gostaria que alguém tivesse me dito que quando você chega ao topo, não há nada lá.” Muitos objetivos revelam o quanto são vazios apenas depois que vários anos foram perdidos em sua busca.

Em nossa sociedade humanística, as pessoas vão atrás de muitos propósitos, pensando que neles encontrarão sentido. Entre eles estão: sucesso nos negócios, prosperidade, bons relacionamentos, sexo, entretenimento, fazer o bem aos outros, etc. As pessoas já viram que, mesmo quando atingiram seus propósitos de prosperidade, relacionamentos e prazer, havia ainda uma grande lacuna interior – um sentimento de vazio que nada parecia preencher.

O autor do livro Bíblico de Eclesiastes expressa este sentimento quando diz: “Vaidade de vaidades, ...tudo é vaidade.” Este autor tinha prosperidade além da medida, sabedoria maior que de qualquer homem de seu tempo ou do nosso, mulheres às centenas, palácios e jardins que eram a inveja de outros reinos, a melhor comida e o melhor vinho e toda a forma possível de diversão. E ele disse, em dado momento, que qualquer coisa que seu coração quisesse, ele buscava. E mesmo assim ele resumiu a “vida debaixo do sol” (a vida vivida como se tudo o que nela há é o que podemos ver com nossos olhos e experimentar com nossos sentidos) como sendo sem significado! Por que existe tal vazio? Porque Deus nos criou para algo além do que nós podemos experimentar aqui e agora. Disse Salomão a respeito de Deus: "Ele também pôs a eternidade no coração dos homens..." Nos nossos corações, nós sabemos que o “aqui e agora” não é tudo o que há.

Em Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, vemos que Deus criou a humanidade à Sua imagem (Gênesis 1:26). Isto significa que nós somos mais parecidos com Deus do que com qualquer outra coisa (qualquer outra forma de vida). Nós também vemos que antes da humanidade cair em pecado e a maldição vir por sobre a terra, as seguintes afirmações eram verdadeiras: (1) Deus fez o homem uma criatura social (Gênesis 2:18-25); (2) Deus deu trabalho ao homem (Gênesis 2:15); (3) Deus tinha comunhão com o homem (Gênesis 3:8); e (4) Deus deu ao homem domínio sobre a terra (Gênesis 1:26). Qual o significado disto? Eu creio que Deus tinha como intenção, com cada uma destas coisas, acrescentar realização a nossa vida, porém tudo isto (especialmente a comunhão do homem com Deus) foi adversamente afetado pela queda do homem em pecado e conseqüente maldição sobre a terra (Gênesis 3).

No Apocalipse, o último livro da Bíblia, ao final de muitos outros eventos do fim dos tempos, Deus revela que Ele irá destruir a atual terra e céu que conhecemos e conduzir-nos ao estado eterno, criando um novo céu e uma nova terra. Neste tempo, Ele irá restaurar a comunhão total com a humanidade redimida. Alguns da humanidade terão sido julgados indignos e jogados ao Lago de Fogo (Apocalipse 20:11-15). E a maldição do pecado será eliminada; não haverá mais pecado, tristeza, doença, morte, dor, etc. (Apocalipse 21:4). E aqueles que crêem herdarão todas as coisas; Deus habitará com eles, e eles serão Seus filhos (Apocalipse 21:7). Portanto, chegamos ao ponto inicial de que Deus nos criou para termos comunhão com Ele; o homem pecou, quebrando tal comunhão; Deus restaura esta comunhão completamente no estado eterno com aqueles julgados dignos por Ele. Agora, passar a vida inteira alcançando qualquer coisa e todas as coisas apenas para morrer separado de Deus pela eternidade seria mais do que fútil! Mas Deus providenciou uma maneira não apenas de tornar possível a eterna alegria espiritual (Lucas 23:43), mas também para vivermos esta vida com satisfação e sentido. Então, como esta eterna alegria espiritual e o “céu na terra” são obtidos?

O SENTIDO DA VIDA RESTAURADO ATRAVÉS DE JESUS CRISTO

Como fizemos alusão acima, o real sentido, tanto agora como na eternidade, é encontrado ao se restaurar o relacionamento com Deus, relacionamento que foi perdido quando Adão e Eva caíram em pecado. Hoje, este relacionamento com Deus somente é possível através de Seu Filho, Jesus Cristo (Atos 4:12; João 14:6; João 1:12). A vida eterna é recebida quando alguém se arrepende de seu pecado (ao não querer mais continuar nele, mas que Cristo o mude e faça dele uma nova pessoa) e começa a confiar em Jesus Cristo como Salvador (veja a questão “Qual é o plano da salvação?” para mais informações sobre este assunto tão importante).

Porém, o real sentido da vida não é encontrado meramente em descobrir Jesus como Salvador (apesar do quão maravilhoso ser). Ao invés disso, o real sentido da vida é encontrado ao se começar a seguir a Cristo como Seu discípulo, aprendendo Dele, passando tempo com Ele na Sua Palavra, a Bíblia, tendo comunhão com Ele em oração e caminhando com Ele em obediência aos Seus mandamentos. Se você é um descrente (ou talvez um novo crente), você deve estar dizendo a si mesmo: “Isto não me soa assim tão incrível e realizador!” Mas por favor, leia um pouco mais. Jesus fez as seguintes declarações:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30). “...eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10:10b). “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.” (Mateus 16:24-25). E nos Salmos encontramos o seguinte: “Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.” (Salmos 37:4).

O que todos estes versículos estão dizendo é que nós temos uma escolha. Nós podemos continuar buscando guiar nossas próprias vidas (com o resultado de vivermos uma vida vazia) ou podemos escolher seguir a Deus buscando Sua vontade para as nossas vidas com todo o nosso coração (o que resultará em uma vida vivida por completo, tendo os desejos do nosso coração atendidos e encontrando contentamento e satisfação). Isto é assim porque o nosso Criador nos ama e deseja o melhor para nós (não necessariamente a vida mais fácil, mas a com mais satisfação).

Para finalizar, eu gostaria de compartilhar uma analogia emprestada de um amigo pastor. Se você é um fã de esportes e decide ir a um jogo profissional, você pode poupar algum dinheiro e pegar um lugar “bem baratinho”, longe da ação, nas posições mais altas do estádio, ou você pode gastar bem mais e ficar bem perto e aproveitar com mais vivacidade a ação. É assim na vida Cristã. Assistir à obra de Deus EM PRIMEIRA MÃO não é para os cristãos de domingo. Eles não pagaram o preço. Assistir à obra de Deus EM PRIMEIRA MÃO é para o discípulo de Cristo que o é de todo o coração, aquele que parou de ir atrás das suas próprias vontades a fim de seguir os propósitos de Deus em sua vida. ELES pagaram o preço (rendição completa a Cristo e a Sua vontade); eles estão vivendo a vida ao máximo; e eles podem encarar a si próprios, seus amigos e seu Criador sem remorsos! Você já pagou o preço? Sente vontade? Se a resposta é sim, você nunca mais sentirá fome de sentido e propósito.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Educar na Disciplina do Senhor



Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo... E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. (Efésios 6.1,4) 
O filho está debaixo da autoridade dos pais e lhe deve obediência. O filho deve ser obediente aos pais porque Deus mandou e porque é justo. Ser pai, segundo os versos 2 e 3 significa ter o direito a ser honrado, portanto ser pai é um privilégio também. E mais, Deus também prometeu abençoar o filho que honrasse a seus pais.

Há dois ensinamentos claros nesse texto sobre como podemos educar nossos filhos na disciplina do Senhor:

I. NÃO PROVOCAR NOSSOS FILHOS À IRA.

Quando é que provocamos nossos filhos à ira? (1) Exigir mais do que pode fazer. (2) Brigar com eles na frente dos outros. (3) Não reconhecer o seu trabalho quando bem feito. (4) Compará-los com outros, diminuindo-os. (5) Não deixá-los escolher, mas escolher sempre por eles. (6) Desconsiderar as suas opiniões. (7) praticar disciplina com violência humilhante em vez da disciplina bíblica. 

II. EDUCÁ-LOS NOS PRINCÍPIOS DE DEUS.

a) Ensinar e aplicar a disciplina. A disciplina é positiva no ensinamento quando nosso filho é nosso discípulo (aluno) dentro de casa e negativa na aplicação de castigos. O ensino acerca do que é certo e do que se espera precisa vir sempre antes e após o castigo para surtir efeito duradouro. Instruir de como fazer certo e cumprir o discipulado da criança evita o castigo.

Para crianças, o método da disciplina negativa é a vara. Contudo a própria Bíblia nos diz como usa-la a fim de que não haja violência, mas apenas disciplina educativa. “Tu a fustigarás com a vara...”. Fustigar é bater com uma vara fina de forma a doer, mas não a machucar. Mesmo assim, a vara só deve ser usada em casos de desobediência deliberada, da rebeldia e da teimosia. Atos de irresponsabilidade e falta de destreza devem ser tratados de outra maneira.

 b) Corrigir segundo a verdade e não por capricho. Admoestar é trazer à memória da criança o que é certo para voltar a praticar o que é correto e abandonar o que é errado. A Admoestação pressupõe a aplicação de ensino prévio. Não se admoesta sem se ter a consciência de como deveria ter sido feito. 

As crianças devem aprender assentadas em casa, andando pelo caminho, quando se deitam e quando se levantam (Dt 6.7). Por isso, devemos ensinar e encorajar nossos filhos a lerem a Bíblia todos os dias. Devemos ensiná-los e encorajá-los a orar sempre. Devemos orar com eles e por eles cotidianamente. Devemos deixar que vejam o nosso exemplo, porque os filhos imitam primeiro os pais. Uma verdade que tem de estar estampada em nossos corações firmemente é: Nossos filhos precisam de Deus porque são pecadores como nós (Sl 51.5).

Fonte: Anunciando Todo o Desígnio de Deus, por Rev. Hélio de Oliveira Silva, via Bereianos
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