segunda-feira, 25 de abril de 2016

Dando graças por tudo


“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (1º Tessalonicenses 5.18). 

Ter sentimentos de gratidão, neste mundo tenebroso, é raro. A Bíblia Sagrada nos ensina que devemos dar graças a Deus por tudo o que nos sucede, sejam coisas boas ou más. Porém, nem todo mundo tem o hábito de fazê-lo. Para muitos, agradecer por bênçãos é fácil, mas por infortúnios é muito difícil ou até inaceitável. 

Ter sentimentos de gratidão nesse mundo tenebroso e corrompido é raro e causa, muitas vezes, estranheza para a maioria das pessoas. Há quem acredite que Deus não exista, não se importa com o ser humano e que o Universo está à deriva, largado no espaço sideral. 

Quando o ser humano se vê acometido por uma doença grave, um desastre, uma perda de um ente querido ou outra situação angustiante, ele corre para os braços do Pai. Só assim o homem percebe que não é nada, é pó e “ao pó voltará”. 

O ser criado percebe, então, que precisa viver na dependência do Criador. Porque, em muitas situações que a criatura pensa ser ruim, para Deus é o melhor. O Senhor Deus não dá a ninguém a cruz que não suporta carregar. 

E ele ainda nos orienta a ajudar a carregar as cargas do próximo. É nas lutas, nas provas e nas tentações que ele prova e forja o caráter dos homens. Portanto, não é difícil e nem sacrificante expressar uma imensa e eterna gratidão ao Deus Todo-Poderoso por tudo que se recebe. 

Ser grato a ele é um ato de temor, amor, reverência etc. Pois, ele foi, é e sempre será o Deus Perfeito: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz! 

Fonte: FESOFAP

segunda-feira, 18 de abril de 2016

A Bíblia é relevante para os dias de hoje?


Pergunta: "A Bíblia é relevante para os dias de hoje?"

Resposta:
Hebreus 4:12 nos diz: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” Mesmo tendo sido escrita por mais de 40 autores por um período de mais de 1500 anos, sua verdade e relevância para os dias de hoje não mudou. A Bíblia é a única fonte objetiva de toda a revelação que Deus nos deu a respeito de Si mesmo e Seu plano para a humanidade.

A Bíblia contém grande quantidade de informações sobre o mundo natural que foi confirmada por observações e pesquisa científica. Algumas dessas passagens incluem Levítico 17:11, Eclesiastes 1:6-7, Jó 36:27-29, Salmos 102:25-27 e Colossenses 1:16-17. Conforme vai se desdobrando a história bíblica do plano redentor de Deus, muitos personagens diferentes são vividamente descritos. Fazendo assim, a Bíblia fornece muitas informações sobre o comportamento e tendências humanas. Nossas próprias experiências cotidianas nos mostram que tais informações são mais exatas e descritivas da condição humana do que qualquer livro de psicologia. Muitos fatos históricos registrados na Bíblia foram confirmados por fontes não bíblicas. Frequentemente, a pesquisa histórica demonstra um alto grau de concordância entre os relatos bíblicos e não bíblicos, a respeito dos mesmos acontecimentos. Em muitos casos, a Bíblia tem sido considerada mais correta em termos históricos.

Entretanto, a Bíblia não é um livro de história, texto de psicologia, tampouco periódico científico. A Bíblia é a descrição dada a nós por Deus sobre quem Ele é, Seus desejos e planos para a humanidade. O componente mais significante dessa revelação é a história de nossa separação de Deus pelo pecado, e as medidas que Deus tomou para a restauração da união através do sacrifício de Seu Filho, Jesus Cristo, na cruz. Nossa necessidade de redenção não muda. Nem o desejo de Deus de que com Ele nos reconciliemos.

A Bíblia contém uma grande quantidade de informações precisas e relevantes. A mensagem mais importante da Bíblia, a redenção, é universalmente e perpetuamente aplicável à humanidade. A Palavra de Deus nunca ficará ultrapassada, suplantada ou necessitando de melhorias. Mudam as culturas, as leis, as gerações vêm e vão, mas a Palavra de Deus é tão relevante hoje quanto o era quando começou a ser escrita. Nem todas as Escrituras necessariamente se aplicam explicitamente a nós hoje, mas todas contêm verdade que podemos e devemos aplicar em nossas vidas hoje.

Fonte: Got Questions

segunda-feira, 11 de abril de 2016

A efêmera prosperidade dos ímpios: uma leitura devocional do Salmo 73


Ser cristão de verdade não é nada fácil. Mesmo que conheçamos e presenciemos o poder de Deus agindo na história, às vezes nos sentimos impotentes diante de tanta injustiça sendo planejada e executada no mundo. No meio dito “evangélico”, então, quanta apostasia! Quanto desprezo pelas escrituras e pelo sacrifício vicário de Jesus! E as igrejas dos heresiarcas de plantão parecem inchar. Sua mercancia de almas parece ir de vento em popa!

Mas a “boa nova” não nos deixa confundidos: o Deus de Israel está no controle! Não importa o quanto os ímpios prosperem. Pouco se dá a quantidade de escravos que façam, quantos discos vendam, quanto poder acumulem. Deus fará todos esses castelos de cartas irem ao chão! É a mensagem animadora que nos é transmitida pelo Salmo 73.

Asafe, o compositor usado pelo Senhor para elaborar essa melodia instrutiva e reconfortante, nos leva a uma reflexão pertinente acerca de três aspectos. São eles os comportamentos do servo frustrado com a prosperidade ímpia, dos rebeldes insolentes, com seu sentimento de autossuficiência e deboche contra o Altíssimo, e do Deus Soberano, inabalável diante desse quadro, a destruir o conselho dos néscios e a fortalecer os seus escolhidos.

Sim, podemos sentir um pouco de “inveja” do sucesso deles (v. 3), afinal de contas, eles têm “mais do que o coração podia desejar” (v. 7), “prosperam no mundo” e “aumentam em riquezas” (v. 12), graças principalmente à falta de conhecimento pleno da Palavra de Deus. E é inevitável o nosso acabrunhamento nessa hora. Parece que tudo é em vão, que nos dispomos apenas de uma canequinha para retirar água de nossa canoa furada, enquanto eles navegam sobranceiros em seus transatlânticos de poder e dinheiro, a zombar de nós e do Verbo Encarnado.

Mas é nessa hora que nós entramos no santuário do Pai das Luzes, e “atentamos para o fim deles” (v. 17). Aleluia! O medo desses sacerdotes da mentira é justamente a sentença do Justo Juiz, que não tarda. Mesmo que arrotem bazófia e boçalidade, por dentro eles ficam “totalmente consumidos de terrores” (v. 19), pois o próprio Deus os expõe ao ridículo, desprezando a aparência deles (v. 20), colocando-os em lugares escorregadios e lançando-os em destruição (v. 18). E nós, mesmo na nossa evidente fragilidade, embrutecidos, com nossos corações azedados por tanta injustiça (vv. 21-22) somos sustentados por Sua destra, guiados por Seu conselho e recebidos na Sua Glória (vv. 23-24)!

Não há como não se lembrar, ao ler essa verdadeira ode à soberania de Jeová, da arguta e solene advertência de Saulo de Tarso às igrejas da Galácia, que à época sucumbiam à tentação judaizante: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso tambem ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espirito ceifará a vida eterna” (Gl 6:7-8).

Por isso, jamais nos deixemos intimidar pelos camorristas da fé. Sigamos o testemunho de valentes como os nossos irmãos que, na última quinta-feira, “contramarcharam” para Jesus e foram agredidos pelos gorilas dos Corleones saduceus. O FIM (com maiúsculas mesmo) deles é iminente. E que garante é Aquele que operou o maior dos milagres: a nossa salvação.

Fonte: Genizah, por Thiago Lima Barros
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