terça-feira, 29 de julho de 2014

Chamado da Juventude


Temos como objetivo restituir a idéia e o chamado de santidade na mente de cada jovem e adolescente. Santidade hoje em dia é algo considerado antigo, ultrapassado, descartável. Porque, esta, foi associada à ser cafona, brega, chato, não viver a vida, não poder desfrutar do que é "bom", e viver preso no "mundo do não", trazendo um sentimento sombrio, negativo e extremamente cansativo. 

Em primeiro lugar, moda, estilos, gírias, linguagens podem sim ser ultrapassadas, porém, ser santo não é algo carnal e almático e sim totalmente espiritual: "Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." I Coríntios 2:14, um chamado onde sua definição não é estabelecida a cada década e sim é respeitada, observada e vivida à luz da palavra. 

Em segundo lugar, os "inimigos" da santidade reposicionaram na mente humana a idéia de santidade como se fosse uma mulher velha, séria, de preferência de óculos, sem um único sorriso... Mas a santidade não está associada à aparência morta, até porque a palavra de Deus diz que o coração alegre formoseia o rosto. E se santidade é um chamado, entendemos que quando o cumprimos em um propósito, tornamo-nos jovens satisfeitos e os mais felizes da face da terra. 

Aparência sem um coração santo gera hipocrisia, assim como um coração renovado sem mudanças interiores gera um emocionalismo. Porém, santidade gera equilíbrio! E em último lugar, santidade gera prazer, porque você sai do mundo do não (não pode isso, não pode aquilo) e entra no mundo do sim, sim de Deus, onde se gera: liberdade, plenitude, cura, libertação, salvação, alegria e uma pureza irresistível, "santidade à flor da pele". Esse é o padrão de ser feliz onde você se encaixa! Deus quer reposicionar essa "velha idéia" em seu coração. Vista essa camisa! Deus trará uma revolução de santidade através de você! 

Por Monte Sião

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Fui a Jerusalém buscar Poder


A febre hoje é judaizar... e quem procura judaizar a igreja comete tremenda judiação! Mas desde o toque no shofar dos cânticos de alguns anos atrás, crentes e mais crentes são atraídos pela proposta de adotar liturgias cada vez mais judaicas. O número de igrejas que se transformam em verdadeiras sinagogas não para de crescer. Lamentável... Mas o que é ainda mais lamentável é a busca de alguns por poderes e unções especiais viajando para Jerusalém. 

Outro dia vi um pastor dizer no Facebook que só agora a igreja começava a receber a bênção financeira que ele tinha ido buscar em sua viagem para a Terra Santa! Tem também aquela coisa de vender a água do rio Jordão em frascos especiais, colocar o nome de enfermos no livro que será levado para o monte das oliveiras, etc, etc, etc. São as indulgências do século XXI.

Mas que história é essa de ir buscar poder e unção em Jerusalém? Não foi Jesus mesmo quem disse que já havia chegado o tempo que não se adoraria mais nem em Jerusalém nem no monte Gerizim, porque os verdadeiros adoradores adorariam o Pai em espírito e em verdade? Jesus não inaugurou um novo tempo de adoradores sem limitações geográficas? Se nem mesmo o judeu, na nova aliança, segundo o autor de Hebreus, precisa peregrinar até Jerusalém para sacrificar, por que o crente tupiniquim vai achar que sua oração em Jerusalém terá unção especial? Estaria Deus limitado pela geografia? Voltamos ao período dos patriarcas, do pré-exilio babilônico, quando se pensava que os deuses eram territoriais? Quando os judeus foram levados para o cativeiro babilônico, a visão de Ezequiel era clara: Deus não está limitado, preso em Israel. Deus, montado sobre um querubim, está aqui também na Babilônia e vem ao nosso socorro! 

A mensagem da cruz não é diferente. Cristo cumpriu sua missão de dar vida aos adoradores por meio de sua morte, agora, como nova criatura, por meio de um nascimento espiritual, os verdadeiros adoradores podem adorar verdadeiramente a Deus independente do lugar para adoração. Não é o monte Gerizim tão pouco Jerusalém, o que importa é ter nascido de novo para adorar em espírito e em verdade aqui mesmo no Brasil. 

Autor: André R. Fonseca
Fonte: www.andrerfonseca.com
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