quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O que Buscar no Novo Ano de 2015?


Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mt 6:33)

Estamos deixando 2014 para trás, o ano passou e pela graça e misericórdia de Deus, estamos em pé. Isso é motivo suficiente para sermos gratos a Deus, mesmo que não tenhamos alcançado todos os nossos objetivos.

Mais um ano está começando e, com isso, muitos são os planos que fazemos para nossas vidas. Alguns têm planos de arrumar um emprego melhor, outros de viajar, alguns de terem filhos, outros planejam se casar, outros querem comprar um carro, enfim, fazemos planos porque sempre procuramos o que será melhor para nós.

Mas a Bíblia nos diz no texto acima o que buscar em primeiro lugar, não só em 2015, mas enquanto o Senhor nos der fôlego de vida. Devemos buscar tudo o que nos edifica espiritualmente, tudo o que nos fortalece a fé, tudo o que agrada o coração de Deus. Não que seja errado pedir a Deus bens materiais, mas a Bíblia nos manda buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça. Por termos planos no mundo em que vivemos, muitos acabam se esquecendo de buscar primeiramente o reino de Deus.

Devemos pensar o que vamos buscar em 2015:

Busque de Deus mais fé: Porque, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.(Hb 11:6)

Busque a reconciliação com seu próximo: Talvez você deve esteja magoado com alguém. Seja qual for o motivo, não devemos deixar a mágoa crescer dentro de nós, pois somos o templo do Espírito Santo (I Co 6:19).

Busque a santificação: Seja santo, seja separado das coisas mundanas. Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação (I Ts 4:7). Porque sem a santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12:14).

Busque a sabedoria que vem de Deus: Porque a sabedoria que vem de Deus não se compara com a que vem do homem. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? (I Co 1:19-20)

Ore mais, jejue mais, pregue mais a palavra de Deus a quem ainda não conhece Jesus, busque mais a presença de Deus para que você seja mais que vencedor (Rm 8:37).

Buscando primeiramente todas essas coisas, as demais serão acrescentadas, conforme a vontade de Deus.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Natal: o nascimento de Jesus


Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; (Isaías 9:6)

A base mais sólida sobre a qual se fundamenta o Cristianismo é o nascimento de Jesus. Todos os cristãos expõem sua fé e credo neste fato incontestável. O mais triste, e lamentável, é que a maioria dos líderes religiosos simplesmente ignoram o tempo exato do nascimento de Jesus.

Os profetas desde os tempos mais remotos previam a vinda do Messias, de forma que a necessidade de resgatar e salvar a humanidade de seus pecados estava no Plano de Deus. Ainda no Éden, o homem quebrou sua relação normal com Deus e um abismo separou-o do ideal para o qual foi colocado nesta terra, “viver para sempre e livre de qualquer sofrimento.” O amor eterno de Deus através do seu Filho fez com que Ele formulasse um projeto de salvação (Hb. 2:14,15). Para salvar o homem de seus pecados enviou seu próprio Filho, que tomou a natureza humana para esta finalidade.

I- OS PROFETAS E O NASCIMENTO DE JESUS

Dentre tantos exemplos do Antigo Testamento citaremos apenas alguns que mais nos interessam para comprovar a vinda do Messias.

1 - Nasceria em Belém (Mq. 5:2; Lc. 2:4,5,7): 726 anos a.C. Miquéias mencionou com precisão geográfica a cidade onde o Filho de Deus nasceria. Poderia alguém saber há 726 anos atrás, que a mãe do Messias, se dirigiria precisamente nesses dias à cidade de Belém? Somente Deus poderia saber disso. Foi Ele quem, através do Espírito Santo, o revelou ao profeta Miquéias 7 séculos antes. É completamente impossível que a profecia possa ter sido escrita depois de ter acontecido estes fatos, visto que o Antigo Testamento finalizou aproximadamente 397 anos a.C., e este foi traduzido ao grego 264 anos a.C. Estas são provas históricas inconfundíveis.

2 - Seria o Salvador (Gn. 49:10; Mt. 1:21): Desde o primeiro livro Antigo Testamento encontram-se promessas a respeito do Messias, o Filho de Deus. Shiloh ou Siló é um termo hebraico sinônimo de Yehoshua, ambos querem dizer “Salvador”. Esta profecia foi cumprida assim que Jesus nasceu. Jesus significa Salvador.

3 - Nasceria de uma virgem (Is. 7:14; Mt. 1:18-23): Esta declaração do profeta Isaías foi feita no ano 742 a.C. No I século da Era Cristã, muitos cristãos usavam a tradução grega, chamada “Septuaginta” ou “LXX” (uma versão feita por setenta eruditos no século IV a.C.), para pregar e convencer seus patrícios e provar definitivamente que Jesus era o Cristo, o Messias prometido. “Tal procedimento exasperava os judeus nacionalistas, em função do grande número de prosélitos que os discípulos do Nazareno conseguiam fazer até no meio deles mesmos, usando os próprios profetas que os judeus usavam para pregar sua fé. Neste versículo, a LXX traduziu a palavra hebraica “almah” pela grega “partenos”, que significa virgem.

4 - Nasceria num lugar simples (Lc. 2:7). O Messias prometido, o Rei de Israel, era esperado pelo seu povo como alguém que surgiria rodeado do Status do poder real, pompa e privilégios, mas nasceu numa condição de extrema humildade. Seu primeiro leito foi num estábulo, no meio ao gado provavelmente, sua mãe o deitou no lugar donde o gado comia “porque não havia lugar para eles na estalagem”.

II- A CRONOLOGIA DO NASCIMENTO DE JESUS

O Calendário Gregoriano, que nos ajuda a dividir o nosso tempo em dias, semanas, meses e anos e que usamos até hoje, não existia na época de Jesus, pois o mesmo só foi elaborado no ano de 1.582 d.C., em homenagem ao Papa Gregório XIII. Depois de vários estudos, ele ordenou que o dia posterior a 4 de Outubro de 1.585 seria 15 de Outubro, resolvendo assim o atraso de 10 dias do Calendário Juliano (o qual vigorava desde 45 a.C.).

A fim de que todos possam compreender a ordem de distribuição de sacerdotes é necessário mostrar a equivalência do Calendário hebraico com o Calendário Gregoriano (o atual).
Os meses bíblicos se iniciam sempre com a lua nova, (I Sm. 20:24-27). Desta forma, o primeiro mês do ano hebraico, começa também com a lua nova, próximo do “equinócio de primavera” (ponto da órbita da terra em que se registra uma igual duração do dia e da noite, o que sucede nos dias 21 de Março a 23 de Setembro). O primeiro mês hebraico, Nisã ou Abibe (Et. 3:7), começa, de acordo com o nosso Calendário (o atual), no dia 21 de Março.

Tendo-se isso em mente, vejamos a ordem dos acontecimentos para descobrirmos quando se deu o nascimento de Jesus, aqui na terra.

1 - O sacerdócio de Zacarias (I Cr. 24:1,5,7-10,19; Lc. 1:5,11-13): Na época de Jesus ainda estava vigente o Antigo Sistema Sacerdotal. - Zacarias, sendo ele um descendente de Abias, ocupava o turno (ou ordem) do sacerdócio de seu pai, que era precisamente “o oitavo turno”. O Livro de Crônicas diz que a oitava (sorte) pertencia a Abias. De modo que, ao sacerdote Abias, correspondia-lhe ministrar no Tabernáculo na segunda quinzena do quarto mês bíblico, que correspondia ao mês de Tamuz (Junho/Julho), segundo sua sorte. A ordem, conforme o rei Davi a projetou, compunha-se de 24 sacerdotes que, durante o ano, ministravam no Tabernáculo. Deduzimos então que Zacarias começou os ofícios sagrados no dia 6 de Junho e findou no dia 20 do mesmo.

2 - A gravidez de Isabel (Lc. 1:23,24): De acordo com o relato de Lucas, podemos ver que Isabel ficou grávida depois do dia 20 de Junho.

3 - A gravidez de Maria (Lc. 1:26,27,31,36): Na época em que o anjo Gabriel visitou Maria para lhe anunciar a vontade do Altíssimo, o versículo 36 claramente afirma que era “o sexto mês” de gestação de Isabel, a qual havia ficado grávida nos últimos dias do mês de Junho. Se contarmos os 6 meses, desde os últimos dias de Junho, como já vimos, a contagem nos levará para à primeira quinzena do mês de Janeiro (tebete). A partir desse momento devemos contar os noves meses do processo intra-uterino. Nossa conta nos levará a primeira quinzena do mês de Outubro (Bul), quando então nasce Jesus Cristo, o Salvador.

4 - O nascimento de Jesus (Lc. 2:1-14): A Bíblia nos informa que quando Jesus nasceu “havia... pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho”. Nunca os pastores se encontravam nos campos no mês de Dezembro. Estes recolhiam seus rebanhos das montanhas da Palestina a finais de Outubro, para protegê-los da fria temporada de chuvas que se seguia (Ed. 10:9,13; Jr. 36:22). Entre os pastores se acostumava enviar ovelhas aos desertos ao redor da Páscoa (Abril) e trazê-los ao começo das primeiras chuvas. As primeiras chuvas começavam a princípios do mês de Bul (Outubro/Novembro). Por conseguinte nosso Senhor não nasceu em 25 de Dezembro, quando não havia rebanhos no campo.
III- AS ENCICLOPÉDIAS E A ORIGEM DA FESTA DE NATAL

Como foi introduzida a festa de natal nas igrejas cristãs? Documentos históricos, que são uma autoridade nesta questão, nos informam que o Natal não foi comemorado por nenhum cristão durante os primeiros cem, duzentos ou trezentos anos da Era Cristã. O Natal se introduziu na Igreja durante o século IV proveniente do paganismo. Vejamos o que nos dizem algumas enciclopédias:
1 - A Nova Enciclopédia Católica: Sendo que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica, não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a respeito: “A data do nascimento de Jesus Cristo pode ser calculada apenas aproximadamente”. Sobre a data atribuída ao nascimento de Cristo, ela diz: “A data de 25 de dezembro não corresponde ao nascimento de Cristo, mas à festa do NATALIS SOLIS INVICTI (Nascimento do Vitorioso Sol), o festival romano do sol, no solstício... A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados ao inicio do ano se concentram na festa do Natal”. Na mesma enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja, reconheceu a seguinte verdade: “Não vemos nas Escrituras alguém que haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram nesse mundo”.

2 - Enciclopédia Britânica: “O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja... O Imperador Aureliano estabeleceu, em 275 d.C. a comemoração obrigatória da natividade do Sol Invicto no dia 25 de dezembro, data que foi adotada pela Igreja Romana a partir do ano 336 d.C. para a comemoração do Nascimento de Jesus, e como reação ao paganismo. O 25 de dezembro aparece pela primeira vez, no calendário de Philocalus (354 d.C.)... Não foi instituído por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela autoridade bíblica... A partir do ano de 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitráica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios, apegando-se a data de 6 de janeiro acusavam os romanos de idólatras e adoradores do sol, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido sustentada pelos discípulos de Corinto”.

3 - Enciclopédia Americana: “O Natal, de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do cristianismo não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo, mas sua morte (a comunhão instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da Sua morte). Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século IV d.C. No século V d.C., a Igreja Oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana, em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo”.

4 - A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog: Sobre o artigo “Natal” explica o seguinte: “Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve sua origem na pagã Brumália (25 de Dezembro), que se seguiu a Saturnália (17 a 24 de Dezembro) e comemora o dia mais curto do ano e do nascimento do deus sol. As festividades pagãs de Saturnália a Brumália estavam demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidas pela influencia crista. Estas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os seus irmãos orientais de idolatria e culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã”.
IV- A ORIGEM DO NATAL

O natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode. Assim, o natal data da época imediatamente posterior ao diluvio.

1 - Ninrode e a idolatria: Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Nínive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”. De escritos antigos, aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial organizada, que tem dominado o homem deste tempos antigos até agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos antigos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semíramis.

2 - Semírames e o natal: Morto prematuramente, a chamada mãe-esposa, Semiramis propagou a perversa doutrina da reencarnação de Ninrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal. Semiramis se converteu na “rainha do céu” e Ninrode , sob diversos nomes, se tornou o “divino filho do céu”. Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a “mãe e o filho” (Semiramis e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da “mãe e do filho” se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes, segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente da “Madona” muito antes do nascimento de Jesus Cristo.

3 - O paganismo na Igreja: Antes do século IV d.C., os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém com a “conversão” do imperador Constantino, que se declarou cristão, elevou-se o cristianismo a um nível de igualdade com paganismo. O mundo romano passou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos apareceram a centenas de milhares, trazendo consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sobre nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia da “mãe e do filho”, especificamente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema. Nos costume pagãos, a principal festa idólatra era a que se comemorava no dia 25 de dezembro. No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da “rainha do céu”) nasceu no dia 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebram esta data antes do nascimento de Cristo. É importante ressaltar que, nesse período, o cristianismo perdeu sua identidade e ordem de valores. A observância do Domingo por parte de Constantino, dia em que antes os pagãos adoravam o sol, e a influência do maniqueísmo, que identificava o Filho de Deus com o sol, deram motivos aos pagãos, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar à sua festa o dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando título de dia do nascimento do Filho de Deus. O que se comemora hoje no dia 25 de dezembro é então o culto ao “deus sol”, só que de uma maneira adaptada. É ainda hoje herança que o paganismo trouxe para dentro do cristianismo. Foi assim que o Natal se introduziu no nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao deus sol.

V- OUTROS COSTUMES PAGÃOS

Além dos principais costumes natalinos de cada povo, tem-se adotado outros que são de origem pagã.

1 - A coroa verde: A coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas que enfeitam as portas de tantos lares é de origem pagã. Ela remonta aos costumes pagãos de se adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do Natal.

2 - As velas: Também as velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar o deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.

3 - O papai Noel: Papai Noel é o São Nicolau, bispo católico do século V d.C., santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro. Conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre e isso deu origem ao costume de se dar presentes, em segredo, na véspera do dia de São Nicolau, data que depois foi transferida para o dia do Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau.

4 - A árvore de natal: Os povos, desde a antigüidade, possuíam o costume de utilizar a madeira bem como as árvores, com fins de idolatria (Jr. 40:2-6; Is. 44:14-17; Os. 4:13; Dt. 16:21). Muitas dessas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O cristianismo originário de Roma avançou tanto na sua tentativa de cristianizar o natal pagão, que acabou consagrando até mesmo o pinheiro como símbolo natalino, não desconhecendo, por certo, que era esta a árvore preferida de Tamuz (Ez. 8:14-18). Segundo algumas autoridades no assunto, a Bíblia refere-se à celebração do natal pagão no livro de Jeremias (Jr. 10:3,4). A árvore de Natal, no Cristianismo, é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino. A história nos diz que a árvore de Natal foi de igual forma conhecida no Império Romano e no antigo Egito. No Egito essa árvore era uma palmeira, em Roma era um pinheiro; a palmeira simbolizava o Messias pagão como Baal-Tamar, o pinheiro se referia a ele como Baal-Berith. A mãe de Adonis, o Deus Sol, uma grande divindade mediadora, pretendia-se misticamente que ele tivesse sido mudado à uma árvore, e que seu filho deveria conhecer-se como “o homem real daquela árvore”.

5 - A troca de presentes: A troca de presentes, entre amigos, é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a tomaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano. A verdade é que o costume de trocar presentes com parentes e amigos durante a época natalina, não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Com respeito aos presentes que os magos levaram quando Jesus nasceu (Mt. 2:1-11), não foi por ser o dia do seu nascimento, pois eles chegaram vários dias depois do seu nascimento. No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mão vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente em algumas ilhas do Pacífico Sul. Os magos procederam de acordo com este costume oriental, que consistia em levar presentes ao apresentar-se perante um rei. Eles foram pessoalmente à presença do rei do judeus. Portanto , levaram oferendas da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão e assim como levam aqueles que hoje visitam chefes de estado.

VI- OS CONSELHOS DA BÍBLIA

Agora vejamos um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do Natal, pois há quem insista que apesar de suas raízes em um costume pagão, agora não se observa o Natal para honrar um falso deus, o deus sol, senão para honrar Jesus Cristo. O que nos diz a palavra de Deus a respeito?

1 - Não devemos imitar as festas pagãs (Dt. 12:30,31; Jr. 10:2,3): Deus nos diz claramente, na Bíblia, que não aceitará este tipo de culto ainda que seja com a intenção de honrá-lo. Disse-nos que isso é abominável e não o honra, e sim aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que o honremos “como manda nossa própria consciência”. Jesus Cristo nos disse claramente: “Deus é Espirito; e importa que os que O adoram O adorem em espirito e em verdade” (Jo. 4:24). O que é a verdade? Jesus disse que a sua palavra, a Bíblia , é a verdade (Jo. 17:17) . A Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão.

2 - Não devemos observar preceitos humanos (Mt. 15:6,9): Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceito dos homens”.

A comemoração do Natal é um mandamento de homens e isso não agrada a Deus. Isto é o que fazem hoje milhões de pessoas. Desprezam o mandamento de Deus. Seu mandamento com respeito a celebração de tradições pagãs para honrar e adorar a Deus é claríssimo. Sem dúvida a maioria das pessoas invalida este mandamento seguindo a tradição dos homens ao comemorar o Natal.
 
Fonte: PCamaral

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O Deus que se revela, também, nos fracassos



- Dê um brado de vitória, irmão! 
 E em coro todos respondem:
- Oh! Glóooooooooooooooria!
Quando um exército vencia uma batalha nos campos de guerra da era clássica, a soldadesca costumava reunir-se em volta do comandante e a plenos pulmões bradar (gritar) uma palavra de ordem que simbolizaria a sua vitória.
Esta cena pode ser vista em quase todo ramo da fé cristã hoje em dia. O que me entristece não é a fenomenologia do grito como manifestação de poder, ou evidência de uma fé operosa. Isso faz parte da alma mística do nosso sangue latino. O que me entristece é a mania de “vitória visível e imediata” que inundou nossa teologia moderna e seus conceitos nada ortodoxos e muito menos bíblicos.
Não queremos aceitar que um cristão genuíno venha experimentar ondas de fracassos e pífios resultados, isto é, quando se olha através do prisma natural-humano. Temos nos concentrados nas conquistas e usado o sucesso, como medida da fé. Esse perigoso conceito religioso-cristão-contemporâneo pode provocar afundamentos angustiantes e crises depressivas para a grande multidão que lotam as Igrejas na expectativa que uma loteria divina irá lhes contemplar o grande prêmio. O que na maioria das vezes não acontece, provocando uma profunda sensação de que Deus não atenta para o desespero das pessoas.
Estamos obcecados pelas conquistas, inebriados com as perspectivas mirabolantes das “vitórias” e que vem acompanhada de “testemunhos” impressionante. Estamos hipnotizados com a ideia fixa de uma confissão positiva que vai, em fim, nos catapultar para a glória e o reconhecimento ainda neste mundo, e que não ultrapassa este mundo. Estamos tão ocupados com os nossos especulativos triunfos que não nos apercebemos de um detalhe perturbador da narrativa bíblica: o fracasso!
O fracasso está presente em todas as etapas do texto bíblico contrariando e desnorteando a nossa lógica do triunfo e do sucesso.
E graças a Deus pelos fracassos!
Sim.
Graças a Deus por ele, porque é nele, no fracasso, que as lições foram realmente proveitosas e marcantes. O nosso Criador usou aquilo que para o mundo é uma vergonha, como matéria prima para fazer concretar as vitórias reais e que permanecem eternamente. Psiu!
É! Você que está lendo este artigo.
Levante a cabeça e olhe o horizonte da tua existência não com o olhar do derrotismo humano, mas sob a ótica de Deus, através da sua Palavra compreenderás que tuas quedas e derrotas não foram para te destruir, mas, para te ensinar o que de fato significa vencer.
Foi no meio de um turbilhão de desgraças, dor e perdas irreparáveis que Jó teve a exata compreensão de quem era Deus: “agora, os meus olhos te vêem” (Jó 42.5).
Abraão teve de largar sua parentela, seu porto seguro financeiro-moral e se lançar numa peregrinação sem fim, onde a tenda estava sempre pronta a ser desfeita e a honra vencida pelo medo. Seu coração em sobressalto pelos severos testes de fidelidade ao Senhor, porém, firmado na esperança das promessas reais e verdadeiras seriam cumpridas, porque sabia quem lhe havia prometido. E foi exatamente por isso cognominado “pai dos que crêem” (Gálatas 3.9).
Foi no desmascarar do seu fracasso moral e ético que o rei Davi pode verdadeiramente ter uma experiência de conversão, e expressá-la numa composição profundamente poética de quebrantamento e busca ao Senhor:
“Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos… Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim, um espírito inquebrantável” (Salmos 51.4,10).
E não só estes listados acima, mas tantos outros que tiveram que sair de suas confortáveis posições, ora financeira, social ou mesmo teológica-filosófica para irem ao deserto vivenciar o fracasso de Deus que os tornariam, de fato, vencedores. (Hebreus 11.30-38)
Por fim, a cruz do calvário.
Quem em sã consciência veria o sacrifício da cruz como uma retumbante vitória? Os judeus a chamaram de escândalo, os gregos de loucura, mas para os cristãos: poder de Deus para salvar todo aquele que crê. (I Coríntios 1.23; Romanos 1.16) Na concepção imediatista do homem, um espantoso fracasso, mas no plano redentivo de Deus um inquestionável triunfo. Portanto, vivamos como cristãos conscientes de que Deus nos dará vitórias mesmo que elas venham disfarçadas em frustrantes fracassos.
N’Ele, que na cruz venceu e revela-se até mesmo em nossos fracassos.
Fonte: Jofre Garcia é radialista, teólogo e sempre escreve com essa bravura empolgante, porém sem perder a ternura. Direto do Auxílio do Alto.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Estamos nas últimas horas dos últimos dias?


O Brasil tem passado nos últimos anos por um momento histórico que lhe é peculiar: o crescimento desenfreado da violência, a libertinagem sexual, a banalização dos valores morais e o estouro de escândalos de corrupção envolvendo autoridades do alto escalão político e empresários. Esses e outros fenômenos têm levado muitos a especular em torno da volta iminente de Cristo, tomando em geral como base suas palavras em Mateus 24. Não quero parecer incrédulo ante esses acontecimentos nem muito menos diante das palavras do Mestre. Mas tenho de, outra vez, ser um estraga prazer.

 Uma coisa não tem relação com a outra, ao menos não no sentido que tem sido sugerido. Para provar minha teoria, citarei dois exemplos simples. Na Grécia antiga, assim como em Roma, para não citar povos vizinhos ao Israel do AT, eram comuns os bacanais. Também as relações homossexuais não estão sendo desvendadas nos nossos dias. Na Grécia a prática era comum e até incentivada. A violência e injustiças sociais sempre prevaleceram em toda a história humana, alcançando patamares inimagináveis em muitos países comunistas ou mesmo na afamada II GM. 

O segundo exemplo talvez seja ainda mais frustrante para os videntes atuais. Alguns países europeus, como Bélgica, Suíça e Noruega experimentam índices sociais muito positivos, e uma qualidade de vida que muitos já se sentiriam felizes de ter no Paraíso. Esses e outros países estão longe, muito longe desse caos social que o Brasil e outros países enfrentam. Creio serem suficientes esses dois exemplos para provar minha teoria. Não se pode saber, nem mesmo fazer qualquer ideia de quando Cristo voltará. É o tipo de profecia que somente compreenderemos quando acontecer. 

Aos que se sentem às portas do arrebatamento, tenho a dizer que não estão errados, desde que não saiam por aí fazendo e dizendo asneiras como se houvesse um relógio da volta de Cristo no centro de sua cidade em contagem regressiva. O que você tem de fazer, faça-o porque é certo, edificante e para glória de Deus, não por um temor descabido e alienado. Ao mesmo tempo, digo àqueles cristãos que vivem como se Cristo jamais houvesse prometido voltar ou como se não fossem mortais, que a parábola – profética - das dez virgens não está na Bíblia à toa. 

Os extremos, em geral, são perigosos e prejudiciais, e se é para viver em um deles, que seja o extremo lunático, pois, neste caso especificamente, é melhor pecar pelo excesso do que pela falta de temor e expetativa da volta do Rei dos reis. Entretanto, sem dúvida alguma o melhor é ser sóbrio e equilibrado, sem jamais esquecer de que Cristo, de fato, pode voltar agora, bem como ter a consciência de que, considerando a média histórica, provavelmente estaremos entre os mortos quando isso ocorrer.

Fonte: Renato César, via Bereianos

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Recuperando o Evangelho


 
O evangelho de Jesus Cristo é o maior de todos os tesouros dados à igreja e ao cristão como indivíduo. Não é uma mensagem entre muitas, mas a mensagem acima de todas as outras. É o poder de Deus para a salvação e a maior revelação da multiforme sabedoria de Deus aos homens e aos anjos. É por essa razão que o apóstolo Paulo deu primazia ao evangelho em sua pregação, esforçando-se com tudo que tinha para proclamá-lo com clareza, pronunciando até mesmo uma maldição sobre todos que pervertessem sua verdade.

Cada geração de cristãos, pelo poder do Espírito Santo, é responsável pela mensagem do evangelho. Deus nos chama a guardar este tesouro que nos foi confiado. Se quisermos ser fiéis mordomos, teremos de estar absorvidos no estudo do evangelho, tomando grande cuidado para compreender as suas verdades, comprometendo-nos a guardar o seu conteúdo. Ao fazê-lo, garantimos nossa salvação, bem como a salvação daqueles que nos ouvem.

Como sabemos comumente, a palavra Evangelho vem do vocábulo grego euangélion, que é traduzida como “boas novas”. Num sentido, toda página da Escritura contém o evangelho, mas em outro sentido, ele se refere a uma mensagem muito específica — a salvação realizada para um povo caído, por meio da vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Conforme o bom prazer do Pai, o Filho eterno, que é um com o Pai e a exata representação de sua natureza, deixou voluntariamente a glória do céu, foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem, e nasceu o homem-Deus: Jesus de Nazaré. Como homem, ele andou sobre a terra em perfeita obediência à lei de Deus. Na plenitude do tempo, os homens rejeitaram-no e o crucificaram. Sobre a cruz, ele carregou o pecado do homem, sofreu a ira de Deus, e morreu no lugar do homem. Ao terceiro dia, Deus o ressuscitou da morte. Esta ressurreição é a declaração divina de que o Pai aceitou a morte de seu Filho como sacrifício pelo pecado. Jesus pagou a penalidade pela desobediência do homem, satisfez as demandas da justiça e aplacou a ira de Deus. Quarenta dias após a ressurreição, o Filho de Deus ascendeu ao céu e se assentou à destra do Pai, e foi-lhe dada glória honra, e domínio sobre todas as coisas. Ali, na presença de Deus, ele representa seu povo e intercede junto a Deus em seu favor. Deus perdoará plenamente a todos quantos reconhecem seu estado de pecado e incapacidade, e se lançam sobre Cristo, sendo por ele declarados justos e reconciliados a ele. Este é o evangelho de Deus e de Jesus Cristo, seu Filho.

Um dos maiores crimes cometidos pela presente geração de cristãos é a negligência do evangelho, e é devido a essa negligência que nascem todos os nossos outros males. O mundo perdido não é tão endurecido quanto é ignorante do evangelho, porque muitos que proclamam sua mensagem também ignoram suas verdades mais básicas. Os temas essenciais que compõem o próprio cerne do evangelho — justiça de Deus, depravação total do homem, expiação pelo sangue, a natureza da verdadeira conversão, e a base bíblica para a segurança da salvação — estão demasiadamente ausentes dos púlpitos atuais. As igrejas reduzem a mensagem do evangelho a algumas declarações do credo, ensinam que a conversão é apenas uma decisão humana e pronunciam a segurança da salvação para qualquer um que tenha feito a “oração do pecador”.

O resultado desse reducionismo evangélico tem sido de longo alcance. Primeiro, endurece ainda mais o coração dos não convertidos. Poucos “convertidos” dos dias modernos entram na comunhão da igreja, e os que o fazem, muitas vezes, se desviam ou têm as vidas marcadas pela carnalidade habitual. Milhões sem conta andam por nossas ruas e se assentam, não transformados pelo verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. No entanto, estão convencidos de sua salvação, porque em dado momento de sua vida levantaram a mão em uma campanha evangelística ou repetiram uma oração aceitando Jesus. Esse falso senso de segurança cria uma grande barreira que, frequentemente, isola estes indivíduos de ouvir o verdadeiro evangelho.

Em segundo lugar, tal evangelho deforma a igreja, fazendo com que, em vez de ser um corpo espiritual de crentes regenerados, seja um ajuntamento de homens carnais, que professam conhecer a Deus, mas o negam por suas obras. Com a pregação do verdadeiro evangelho, os homens chegam à igreja, sem o entretenimento evangélico, atividades especiais ou promessas de benefícios além daqueles realmente oferecidos pelo evangelho. Aqueles que vêm o fazem porque desejam a Cristo e tem fome da verdade bíblica, adoração de coração e oportunidades de servir. Quando a igreja proclama um evangelho menor que isso, ela se enche de homens carnais, que compartilham pouco interesse pelas coisas de Deus. Manter tais pessoas é um fardo pesado para a igreja. A igreja então diminui o nível das demandas radicais do evangelho para uma moralidade conveniente, e a verdadeira dedicação a Cristo cede a atividades projetadas para suprir as necessidades sentidas pelos seus membros. A igreja torna-se dirigida por atividades ao invés de ser centrada em Cristo, e cuidadosamente filtra ou faz novo pacote da verdade, a fim de não ofender a maioria carnal. A igreja deixa de lado as grandes verdades da Escritura e do cristianismo ortodoxo, e o pragmatismo (ou seja, aquilo que mantém a igreja em movimento e crescimento) se torna a regra do dia.

Em terceiro lugar, um evangelho desse tipo reduz o evangelismo a pouco mais que um esforço humanista dirigido por estratégias de marketing sagazes, baseadas nas últimas tendências da cultura. Após anos testemunhando a impotência de um evangelho não bíblico, muitos evangélicos parecem convencidos de que ele não vai dar certo, e que o homem de alguma maneira tornou-se um ser complexo demais para ser salvo e transformado por mensagem tão simples e escandalosa. Hoje em dia há maior ênfase em entender nossa cultura decaída e seus modismos do que compreender e proclamar a única mensagem que tem o poder de salvá-la. Como resultado, o evangelho é constantemente reapresentado, de forma a caber na caixinha do que a cultura contemporânea considera mais relevante. Esquecemos que o verdadeiro evangelho sempre é relevante a toda cultura porque é a palavra eterna de Deus para todo homem.

Em quarto lugar, um evangelho assim traz repreensão ao nome de Deus. Uma proclamação diluída do evangelho faz com que os carnais e não convertidos entrem na comunhão da igreja, e pela negligência quase que total do que seja uma igreja bíblica, é permitido que eles permaneçam sem correção ou repreensão. Isso mancha a pureza e reputação da igreja e é blasfêmia ao nome de Deus entre os incrédulos. No final, Deus não é glorificado, a igreja não é edificada, os membros não convertidos na igreja não são salvos, e a igreja tem pouco ou nenhum testemunho ao mundo descrente.

Não fica bem a nós, ministros ou leigos, estarmos tão próximos, vendo “o glorioso evangelho de nosso bendito Deus” substituído por um evangelho de menor glória, e não fazermos nada sobre isso. Como mordomos desta verdade, temos o dever de recuperar o único evangelho verdadeiro e proclamá-lo com ousadia e clareza a todos. Faríamos bem em atender as palavras de Charles Haddon Spurgeon:
Nestes dias, sinto-me impelido a voltar repetidamente às verdades elementares do evangelho. Em tempos de paz, talvez sintamos liberdade de fazer excursões aos interessantes distritos da verdade que se encontram em campos distantes; mas agora precisamos manter-nos em casa, guardando os corações e lares da igreja, defendendo os primeiros princípios da fé. Na era presente, tem surgido na própria igreja, homens que falam coisas perversas. Há muitos que nos perturbam com suas filosofias e novas interpretações, com as quais negam as doutrinas que professam ensinar, solapando a fé que têm compromisso de manter. É bom que alguns de nós, que sabemos no que cremos, e não forjamos significados secretos para nossas palavras, simplesmente batamos o pé e nos recusemos a tanto, apresentando a palavra da vida, e declarando claramente as verdades fundamentais do evangelho de Jesus Cristo.

Fonte: Ministério Fiel, por Paul Washer

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Teologia Reformada: Uma Breve Reflexão para Jovens Arminianos Simpatizantes das Ideias Calvinistas



Deus quer que todos sejam salvos, mas decide salvar apenas alguns. 

Deus quer que todos se arrependam, mas concede o arrependimento apenas a alguns. 

Deus quer que todos creiam, mas concede o dom da fé apenas a alguns. Dessa forma, Deus diz que quer a bênção da salvação para todos, mas somente os predestinados poderão obtê-la. 

Deus já decidiu quem vai para o inferno, e também como irá. Se através de uma morte rápida e não muito dolorosa, ou de uma morte lenta e bastante sofrida. 

Preguemos o evangelho da graça para todos, embora tal graça somente será eficaz para aqueles que Deus assim resolveu que fosse. 

Deus muda a vontade de alguns para recompensá-los com a vida eterna, enquanto deixa a vontade de outros intocável para condená-los à perdição eterna. Mesmo assim, não tendo escolha, pois Deus já escolheu tudo, sou moralmente responsável por minhas ações. 

Sou um arminiano que amo, respeito e tenho muitos amigos calvinistas, mas que não concordo com ideias tão contraditórias e extremadas. 

Aos jovens arminianos, simpatizantes das ideias calvinistas, a plena maturidade que somente é adquirida com o passar dos anos vos conduzirá a uma maior moderação em vossos posicionamentos e argumentos.

Predestinação e livre-arbítrio são realidades bíblicas que coexistem e não se excluem, desde que bem conciliadas. Cuidado, pois uma grande paixão teológica, sem muita reflexão, pode resultar numa frustração na mesma proporção. 

Uma inundação de textos para defesa do calvinismo geralmente surge diante das questões aqui expostas, mas vale lembrar que uma enchente de textos em defesa do arminianismo normalmente logo se segue. 

Fonte: Altair Germano, um perdido pecador, salvo pela graça de Deus em Cristo Jesus.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Almas vazias, abismos profundos


A indústria do entretenimento capitaliza sobre as almas vazias. Almas vazias são como abismos profundos, nunca se saciam. Consomem com voracidade todas as novidades apresentadas por magos e mentores desse imenso mercado. Aqui nos EUA, onde me encontro temporariamente, se pode ver de perto o poder dessa indústria. Na última vez que estive aqui fiquei impressionado com pessoas dormindo na fila de uma loja da Apple para poder comprar um de seus brinquedos que estava sendo lançado naqueles dias. Tem algo de errado com essa geração. Tal comportamento pode ser traduzido como sintoma de um adoecimento coletivo de grandes proporções.

Essa fome medonha e absurda parece não ter fim. Os homens estão cada vez mais enfadados, e por esta razão cada vez mais necessitados que alguém lhes entretenha. Um texto bíblico diz que a vida do homem alcançaria 70, quando muito, 80 anos. O que passasse disto, alfineta o emblemático Moisés, seria “enfado e canseira.” Um fenômeno desconcertante que se verifica em nossos dias é o fato de que já não é necessário alcançar tal idade para sentir-se cansado e enfadado. Por todo lado pode-se observar, em número imenso, meninos e meninas entregues à uma prostração crônica, e por isso, assustadora!

As inovações eletrônicas que, sem dúvida, tornaram a vida mais fácil, trouxeram consigo outros usos que hoje começam a preocupar. As pessoas – é óbvio que há exceções – já não conseguem viver longe de seus aparelhos. Observa-se uma inquietação que denuncia uma estranha dependência. As maquininhas maravilhosas e seus muitos aplicativos aprisionam milhões em uma relação que se estende para muito além da utilidade básica e incontestável que esses aparelhos possam apresentar. Incrível que pareça, estes recursos, operam tanto no sentido de entorpecer e mascarar a ansiedade quanto para produzi-la. Tire desses “viciados” os seus aparelhos ou prive-os de acesso à internet e observe a erupção de surtos terríveis (quase sempre ocultos) dessa nova modalidade de ansiedade.

Além dos jogos, dos grandes torneios de futebol que mobilizam milhões mundo a fora – é melhor ver batalhas travadas nos campos e quadras de esportes do que o morticínio em Gaza, Iraque ou qualquer outro lugar – as vedetes do momento, quando se trata de mobilização virtual são Facebook e Whatsapp. Estes são dois endereços certos em torno dos quais se reúnem nesta hora bilhões de pessoas ao redor do globo. Os olhos de milhões de almas famintas por atenção, visibilidade, apreço, estão grudados nos monitores de computadores e demais aparelhos quase que vinte e quatro horas por dia… Assusta! Talvez você argumente dizendo: “Calma Luiz, não seja exagerado! É só uma brincadeira”!

Talvez a análise seja mesmo exagerada, talvez seja tudo mesmo uma grande brincadeira, mas quando se considera o fato de que o suicídio é a terceira maior causa de morte entre jovens e adolescentes no Brasil, tendência que se confirma de modo mais assustador ainda em países como os EUA, então creio que estamos diante de algo com que nos preocupar. Além de não preencher o buraco imenso das almas vazias, o uso desarvorado dessas novas tecnologias aliena como qualquer outra droga os que nelas se viciam. Entretém mas entorpece. Ou não é verdade que gastam tempo demais “conectados” os dependentes dessas “drogas”, tempo esse que, precioso, poderia ser utilizado em atividades mais inteligentes como, por exemplo, a leitura?

Sim, assusta-me a alienação generalizada de toda uma geração em nome do entretenimento. Quanto aos mais frágeis, e destes se compõe a maior parte dos “dependentes,” o uso dos tais brinquedinhos vai muito além do puro entretenimento; Utilizam as redes sociais para enviar indiretas, denegrir pessoas, projetar o ego, dar vazão ao narcisismo reprimido (ou que razão levaria uma pessoa a postar alucinadamente dezenas de selfies a cada dia), iniciar e romper relacionamentos e por fim, entre tantas outras coisas, também potencializam sentimentos de revolta, ódio, solidão, a ponto de levar muitos a marcarem data e hora de seus suicídios. Tudo devidamente publicado via Facebook ou Whatsapp! Sim, tudo isto assusta!

Fonte: Guia-me, por Luiz Leite

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A Igreja, edificada sobre Cristo

A Igreja Católica Apostólica Romana tem defendido há anos que o papa é o sucessor de Pedro, e que Pedro é a rocha sobre a qual Jesus construiu sua igreja. Mas será que Pedro realmente é a rocha fundamental de todo cristão?

Para debater sobre esse tema polêmico, apresentamos o excelente canal do Youtube Dois Dedos de Teologia , um programa apresentado por Yago Martins e Felipe Cruz. Não há a pretensão de esgotar o tema, mais apresentá-lo de uma forma humorada, porém com conteúdo. Assistam e comentem!



Um segundo vídeo sobre o tema, com o reverendo Caio Fábio.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Cansado de prometer que vai parar de pecar?


A cena se repete praticamente a cada final de semana. Louvores, orações, mensagens impactantes. Até que num determinado momento a pessoa se arrepende, quebranta-se e se rende. A rendição muitas vezes é oficializada pela promessa de que nunca mais irá praticar os pecados que a fragilizam. Por alguns dias, ou meses, até consegue. A fraqueza, no entanto, se mostra forte e faz ruir as promessas feitas. Até que surge um novo arrependimento, uma nova promessa, uma nova queda, criando um ciclo enlouquecedor e frustrante. 

Por que tantos se envolvem nestes ciclos de pecados? Semana passada ouvi uma piada que pode ajudar nossa compreensão, acompanhe. Dois amigos, cansados da escravidão com o álcool decidiram parar de beber. Amigo, a bebida está acabando com a gente e com nossa família, vamos parar? Vamos!

Para comemorar, semana que vem vamos pescar? Vamos. A semana passou sem que bebessem. Quando se encontraram para irem pescar, um deles carregava duas sacolas. Que sacola é essa amigo? É bebida. Como assim, a gente não prometeu parar?! Não é para beber. Imagina que nós estamos pescando, de repente surge uma cobra e dá uma picada, é só jogar bebida na picada e tomar um gole pra não sentir dor. Bem pensado, e essa outra sacola, o que é? Ah, nessa sacola eu estou levando a cobra, vai que não aparece nenhuma!… 

Como piada, tem lá sua graça. Como realidade de vida é simplesmente lamentável. Tem muita gente prometendo parar com pecados exatamente como os dois sujeitos da piada. Sabiam das conseqüências danosas do álcool, mas simplesmente não conseguiram abrir mão do vício. As duas sacolas da piada representam nosso estoque de desculpas para os nossos erros. 

Você já deve ter visto e ouvido pessoas atribuírem as culpas pelos seus erros ao diabo. Elas nunca erram, nunca têm culpa de nada, é sempre a cobra que leva a culpa. O detalhe é que o boteco e as amizades que lá se cultiva, as festas da empresa regadas a bebidas, parceiros sexuais e outras coisas mais, as farras acadêmicas inimagináveis pelos paistrocinadores, nada mais são do que as sacolas propositalmente carregadas, prontas para viabilizarem os pecados que se prometeu não mais praticar. 

Esvazie esse tipo de sacola. Evite esse tipo de pescaria. Fuja do caminho que leva a prática certa do pecado. A cobra do Éden continua seduzindo e enganando, continua roubando, matando e destruindo. Mas só o faz contra aqueles que abrem brechas, baixam a guarda, deixam espaço nas sacolas chamadas coração e mente. Cuide bem do seu coração, dele precedem as saídas para uma vida plena, preencha sua mente com salmos, hinos e cânticos espirituais. 

Mas como? Pergunta o cansado de prometer e não cumprir. Tenho que ficar o tempo todo na igreja, cantando, cantando e cantando? Não, cuidar do coração e preencher os espaços da mente com salmos, hinos e cânticos espirituais apontam para uma maior profundidade. A poesia bíblica está saturada de vida real. Tem lamento, enfermidade, dor, sofrimento, traição, angústia, perigo, fome, solidão, medo. Mas também tem triunfo, socorro, vitória, êxtase, afeto, milagre, amor, família, filhos, trabalho, conquista.

Ou seja, a poesia bíblica nos inspira e nos desafia a vivermos uma vida cristã integral e autêntica em toda e qualquer fase, sabendo que nosso Pai está presente e se importa o tempo todo. Deixemos de atrapalhar os planos de Deus, o melhor é o que Ele planeja e quer para cada filho. Somos fracos, Ele é forte. Somos incapazes, Ele é capaz. Nas sacolas chamadas coração e mente já é tempo de liberarmos espaço somente para Ele. Demorou. 

Paz! 

Autor: Pr Edmilson Ferreira Mendes, via Guia-Me

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Tomada de decisões, o que fazer?


Tomar decisões, que tarefa difícil diria a maior parte das pessoas, cristãs ou não. Esse é um processo cansativo e que acaba levando muitas pessoas à exaustão, devido à insegurança, incertezas sobre o futuro.  Toda vez que alguém precisa tomar uma decisão ela precisa, ainda que inconscientemente, dedicar energia, alocar tempo, analisar as alternativas à sua disposição, estimar as consequências e os riscos associados a cada uma delas e, após a decisão ter sido tomada, analisar se o resultado foi o esperado, tomar alguma medida corretiva ou então simplesmente aceitar os resultados alcançados (ainda que não forem os desejados). Abaixo listaremos alguns passos e pontos que auxiliarão à tomada de decisões.

1º) A vontade de Deus e a vontade do homem

Confiar tão plenamente em Deus a ponto de acreditar que a vontade dEle é melhor do que a minha vontade. É aceitar que Seu plano é melhor que o meu plano. Você se lembra das palavras de Jesus no Getsêmani?
 
“Pai, se possível, passa de mim este cálice sem que eu beba, todavia não se faça a minha vontade mais a Tua”. Lucas 22:42.

Jesus sentia o peso dos pecados da humanidade sobre Seus ombros. Ele temeu aquele momento e pediu a Deus que, “se possível”, Ele não gostaria de morrer, mas em seguida disse: Faça-se a Tua vontade! Uma coisa é concordar com Deus quando a vontade dEle e a nossa coincidem. Mas o que fazer quando a vontade de Deus é totalmente oposta à nossa?

Há grande dualidade entre as vontades. Muitas vezes agimos como se Deus fosse um gênio da lâmpada mágica e esperamos que diga “sim” para todos os nossos desejos. Quando isso acontecer, passe para a etapa seguinte.

2º) Oração

Orar é falar com Deus e abrir o coração a Ele como a um amigo. Veja 1ª Pedro 5:7:“Lançando sobre ele toda a nossa ansiedade porque ele tem cuidado de nós”, sabe o que isso quer dizer? Deus é o ombro amigo no qual você pode desabafar! 

Algumas pessoas complicam muito esse negócio de se relacionar com Deus. Oração? É conversar com Deus. Fé? É confiar em Deus. Mas como ter fé? Como confiar em alguém que você não conhece? Para muitos, Deus é um ilustre desconhecido, com quem não se gasta quase nenhum tempo. Comunhão? É passar tempo falando com Deus e ouvindo Suas respostas, como você faria com o seu amigo. Fale com Deus em oração. 

Ouça Suas respostas pela Bíblia. Passe tempo com Ele. Faça dEle seu confidente, seu consultor. O próprio Cristo sempre consultava o Pai em tudo. Ore: Senhor, faça a Sua vontade na minha vida! Como nos diz em Isaías 55:9 - " Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos".

3º) Estudar a Palavra de Deus (sugiro que leia todo o Salmo 119)

“ Pelos teus mandamentos alcancei entendimento; por isso odeio todo falso caminho. Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” – Salmos 119:104,105

Se você quer conhecer a vontade de Deus será necessário conhecê-Lo. E só na Bíblia você vai saber como Ele age, como Se revela. Existe uma grande diferença entre conhecer a respeito de Deus e conhecer a Deus. Ao ler a Bíblia tenha sempre dois objetivos: 

I)  Informar-se, estudando:  algumas pessoas começam a leitura da Bíblia pelos primeiros livros e se cansam logo, pois existem muitas genealogias. Essas partes não são para meditação e leitura, mas para serem estudadas.

E para que estudar isso? Bem, você lê a história dos espias de Israel que foram protegidos por uma prostituta chamada Raabe; estuda a bonita história de Rute, que mesmo não sendo judia decidiu seguir o Deus da Bíblia; então, estudando as genealogias, descobre que Jesus foi descendente tanto de Rute, como de Raabe. Isso nos leva a pensar: “se o Filho de Deus tem em sua linhagem gente tão simples, então não importa de onde eu vim, pois Deus poderá me usar como sou!” 

II)  Ouvir a voz de Deus (meditando e aplicando em sua vida): a leitura da Bíblia lhe ensinará a conhecer a vontade geral de Deus para todas as pessoas. Muita gente toma decisões erradas por não conhecer essa vontade já revelada. O que está revelado não precisa ser mais revelado! Devemos ler a Bíblia para ter sabedoria. Para tomar qualquer decisão é preciso sabedoria, e como diz a Bíblia em Tiago 1:5: “Se você tem falta de sabedoria peça a Deus. Que a todos dá liberalmente” e em Provérbios 3:13: “Bem aventurado o homem que acha a sabedoria, e o homem que adquire o conhecimento”.
Deus promete entrar em contato conosco: “Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir, guiar-te-ei com os meus olhos” Salmo 32:8. Se você fizer da leitura da Bíblia um hábito, logo notará muita diferença em sua vida. 

4º)  Pese numa balança: emoções x razão

Você poderá ser enganado pelos seus sentimentos. Provérbios 16:25, diz: “Há caminhos que parecem direitos, mas o seu fim são caminhos da morte”. A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que começaram bem, mas depois tomaram decisões baseadas apenas na vontade própria e falharam. 

De qualquer forma, nem sempre uma decisão certa é 100% racional ou 100% emocional, e sim uma combinação de razão, instinto e experiência. Ainda que a voz de uma delas fale mais alto, todas vão contribuir para as suas decisões.

5º )  Ouça conselheiros tementes a Deus (familiares, amigos, líderes)

Em Provérbios 11:14 lemos: “na multidão dos conselheiros há segurança”. Mas cuidado! Muitas pessoas pagam para receber conselhos de pessoas que não crêem em Deus e não têm relacionamento com Ele. Procure o conselho de pessoas que conhecem a Deus e se relacionem com Ele no dia-a-dia. “Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” Salmos 1:1.

No entanto, cuide para não ser parte de um outro grupo de pessoas que nunca aceitam conselhos de ninguém. Moisés estava com o povo no meio do deserto e recebeu a visita de seu sogro. O experiente Jetro viu a maneira como Moisés cuidava das questões do povo, como administrava tudo, e ao ver isso, se espantou. Moisés tinha uma administração tão centralizada que fazia com que ele trabalhasse demais! Jetro chamou então Moisés de lado e disse: “Não é bom o que fazes, logo desfalecerás, ouça a minha voz, e eu te aconselharei” Êxodo 18:17. Moisés então ouviu o conselho do experiente Jetro e colocou lideres entre o povo, chefes de mil, de cem, de dez, e a partir daí as coisas foram muito melhores. Através de Moisés vemos que Deus pode usar pessoas próximas de nós para nos orientar. Podem ser nossos parentes, amigos, etc. 

6º )  Providência de Deus

O que é providência? É a sabedoria com que Deus conduz todas as coisas. Veja o plano de Deus como um quebra-cabeça: cheio de peças que com o tempo vão se encaixando e formando um painel que vai se ampliando. Como diz Davi no Salmo 103:2: “Bendize, oh minha alma ao Senhor e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios”.

Faça uma retrospectiva de sua vida, de como só depois você pôde ver como Deus guiou sua vida sem que você percebesse. Faça isso e você vai perceber para onde Deus está lhe levando. Lembra-se de Abraão? Gênesis 12:1: 

“Ora o Senhor disse a Abraão: Sai da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai e vá para a terra que eu te mostrarei”.

A ordem do Senhor foi por etapas. Primeiro, sai daqui para o lugar que eu lhe mostrarei; e o Senhor foi conduzindo sua vida. Foi assim também com o povo de Israel ao sair do Egito. Observe que isso é quase uma regra na vida dos personagens bíblicos. Com Deus é assim! Nunca entendemos o que acontece em nossa vida na hora em que tudo acontece. Mas podemos ter certeza de que Deus é sábio demais para cuidar de tudo.

Agora você já tem uma certa base para tomar uma decisão. O passo seguinte é a temida decisão. Bíblia está cheia de convites para a decisão. Josué 24:15 diz: “Escolhei hoje a quem sirvais”. Elias, em 1º Reis 18:21, disse ao povo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos: Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal segui-o”. 

Convide a Deus para continuar no comando da sua vida. Peça a Ele para não deixar você se afastar do plano dEle para a sua vida. Sabe, conhecer a vontade de Deus não basta. É preciso ir além. A Bíblia diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e ele tudo fará” Salmos 37:5. Tenho usado esse principio em minha vida. 

Que Deus dê a direção para a escolha certa!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Como se tornar um cristão nominal?


Primeiro, vá à igreja apenas uma vez por semana. Se você for ao culto matutino, não vá ao noturno, se for ao culto noturno ignore o matutino. Escolha um dia da semana, os domingos são os preferíveis, mas pode-se optar por outro trabalho durante a semana, o importante é não ir mais que uma vez. Ao longo de sua carreira cristã nominal você conseguirá passar semanas ou talvez meses sem frequentar os cultos, perceberá que eles se tornarão cada vez menos necessários à sua fé nominal. 

Em segundo lugar, abandone o hábito de orar sempre. Ore nos cultos, nas reuniões da igreja, ore quando alguém estiver perto de você, ore nos momentos de aflições e principalmente nas reuniões de oração, quando ocasionalmente você participar de uma delas. Mas abandone o hábito de orar em secreto e orar diariamente. A oração gera em nós um senso de dependência, nos leva a considerar a presença invisível e real de Deus, e esta concepção de uma realidade espiritual prejudica a carreira de um cristão nominal. 

Em terceiro lugar, não leia a Bíblia. Esqueça esse hábito de preservar horas tranquilas compostas de oração e leitura bíblica. Leia a Bíblia nos cultos, a quantidade de leitura que temos nos cultos deve ser suficiente para manter o sentimento de que somos cristãos. Deixe sua Bíblia no carro, assim você não terá o trabalho de levá-la para casa durante a semana. Lembre-se que seu alvo é chegar ao ideal do nominalismo cristão, que é a capacidade de cultuar a Deus sem Bíblia. Com o passar do tempo e persistência você conseguirá e muitos admirarão a sua memória.

Em quarto lugar, não evangelize. Assuma uma postura neutra, assim você não sofrerá oposição dos ímpios, pelo contrário, eles aprovarão seu comportamento e acharão você uma pessoa legal por ser igual a eles e fazer as coisas que eles fazem. Isso é bom, principalmente porque você não terá a necessidade de dar testemunho através de seu comportamento estando, assim, livre para viver a vida cristã do seu jeito. 

Em quinto lugar, não frequente a Escola Dominical. Matricule-se para manter seu nome no rol dos cristãos, mas não freqüente. Aproveite o domingo com outras programações mais importantes que a fé cristã. Passeios, viagens, baladas de sábado à noite e até estudos como o vestibular são boas justificativas para você não se sentir culpado. Não se preocupe com a necessidade indicada pelos seus líderes de se ter conhecimento bíblico e doutrinário. Você pode até aprender algumas doutrinas, o que você não deve fazer é praticá-las. Encha seu intelecto de verdades da Escritura, mas lembre-se são apenas idéias, convença-se que são teorias, e que na prática não funcionam. 

Em sexto lugar, não desenvolva relacionamento com outros membros da igreja. Saia logo do culto assim que ele terminar. Não se demore conversando com os irmãos ou algum visitante. Eles chamam isso de comunhão, e você pode achar esses momentos muito agradáveis. Se for obrigado a ficar, não aprofunde seu relacionamento e mantenha distância dos grupos de serviços da igreja. 

Em sétimo lugar, batize-se e participe da ceia regularmente. Nada melhor que os sacramentos para nos fazer sentir cristãos. Professe sua fé, mas lembre-se que os compromissos assumidos naquele dia, são meros atos religiosos. Não tome a ceia com fé, nem envolva a fé nessas cerimônias, caso contrário elas poderão se tornar mais que cerimônias, podendo até mesmo ser meio de graça em sua vida, e isto é nocivo para a carreira de um cristão que quer se tornar nominal. 

Acima de tudo, se você realmente pretende se tornar um cristão nominal, considere que a grande diferença entre os nominais e os cristãos verdadeiros é a fé. Não a fé qualquer, mas aquela que, segundo uma definição de um autor cristão... é o que se recebe de Deus; não uma mera aceitação do que é revelado em Sua Palavra, mas um princípio sobrenatural de graça que existe no Deus das Escrituras. Devo dizer ainda que a fé é indispensável ''somente'' para ler a Palavra de Deus (Jo 20.31), para ouvir a pregação (Gl 3.2), para a oração (Tg 1.6), para a vida diária (2Co 5.7, Gl 2.20) e para a nossa partida deste mundo (Hb 11.13).

Fonte: Bereianos, por Rev. Jôer Corrêa Batista

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O jovem santo e a masturbação


E aí, pessoal! Tudo nos conformes? Hoje quero trazer um tema que aflige em especial os rapazes solteiros. Se você for casado, pode sofrer com isso também. E meninas, não se intimidem com o teor do artigo. Para todos, a recomendação é que leiam na íntegra e tenham como foco buscar um relacionamento sadio com a pessoa que passa mais tempo com você: o próprio Deus.

O Senhor nos criou com muitos impulsos e desejos, que podemos desenvolver ou usar de maneira errada. Como um deles, o impulso sexual ativa ou destrói os relacionamentos, de acordo com seu controle e aplicação. Trata-se de uma parte normal, dada por Deus, de qualquer homem ou mulher saudável. Envergonhar-se disto é duvidar da bondade de Deus para conosco. Abusar dele é contrariar a graça que Ele tenciona para nós.

Relacionada diretamente com este ponto da fisiologia humana está a prática da masturbação. Daí vem a fatídica pergunta: masturbar-se é pecado?

Algumas pessoas acreditam que a masturbação não é um problema. Certamente, não acham que é pecado e que só constitui um problema quando é uma obsessão e um “substituto” psicológico para relações sexuais.

Contudo, o pecado jaz em tudo aquilo que motiva a prática da masturbação. Aparentemente, ela seria o ato de “aliviar” a tensão sexual do organismo, ou até mesmo um “escape” para os cristãos não praticarem atos sexuais fora do casamento.

Porém, ao praticarmos, seremos prisioneiros de sentimentos que nos afastam do centro da vontade de Deus. Por mais que uma pessoa masturbe-se com a “melhor das intenções”, certamente ela o fará com alguém em mente. Jesus nos adverte que tão-somente desejar uma pessoa que não é seu cônjuge configura-se como pecado (Mateus 5.27-28).

Obviamente o teor da mensagem estende-se também às mulheres que desejam um homem com intenção impura. Quando uma pessoa se masturba, o que se passa em sua mente? Nuvens vagando pelo céu? Pode alguém se masturbar sem imaginar um ato sexual ou ao menos cenas sensuais? Se você pratica a masturbação, sua mente permanece pura?

Coloque em seu coração: Deus não aprova que Seus filhos pratiquem ações que redundem na lascívia, isto é, que sobreponham o desejo sexual acima de todos os outros.
Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo. 1 Coríntios 6.18-20
Paulo também diz que todas as coisas são lícitas para nós, mas nem todas convêm; todas as coisas são lícitas, mas não podemos ser dominados por nenhuma delas (1 Coríntios 6.12). Nossos pensamentos devem ser cativos à obediência em Cristo. Todos eles! Logo, tudo aquilo que afeta nossa santidade precisa ser devidamente contido para que o relacionamento com o Senhor não seja manchado.

Não tenha a pretensão de parecer forte diante do pecado. A Bíblia diz que devemos fugir de toda aparência do mal (1 Tessalonicenses 5.22). Quando o desejo forte vier, busque refúgio em Deus e em Sua Palavra. Isto faz toda diferença e garante que nós continuemos vivendo com dignidade diante dEle.

Fonte: Diego Cesar, via Não Morda a Maçã

sábado, 30 de agosto de 2014

As 10 Acusações contra a Igreja Moderna

Pregação por pregação ouvimos inúmeras. Basta ligarmos nosso rádio, TV, irmos à igreja mais próxima, ou, ainda mais facilmente, escolher uma das milhares que estão no You Tube. Poucas são, porém, que nos marcam, que nos fazem refletir, que ecoam por horas, dias, meses em nosso coração.

Não sou fã de músicos, bandas, cantores ou pregadores. Porém admiro, como quem um dia deseja ter um pouco de seu conhecimento, intrepidez e simplicidade, o Pr Paul Washer. Deus o usa de forma impactante, através de uma paixão por pregar, ensinar, nos exortar através das Escrituras. "Gaste" duas horas de seu dia assistindo a pregação abaixo. Quando a assisti, lágrimas caíram de meus olhos. Permita Deus falar com você!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Turista de Igreja


Turista é um termo que identifica quem viaja muito, quem não perde a oportunidade de conhecer uma nova cidade, quem está sempre à procura de uma nova atração que justifique o seu deslocamento. Essas pessoas fazem do turismo um grande negócio em todo o mundo. Há, também, um outro tipo de turismo que cresce rapidamente nos nossos dias, trata-se do turismo de Igreja. 

Esses turistas são crentes que ficam "viajando" de Igreja em Igreja. Hoje vão nesta, semana que vem naquela outra e assim por diante. Geralmente essas pessoas são levadas pelas atrações do dia: É um "Louvorzão" aqui, um "Arrasta-pé Evangélico" ali, um "Culto Show" nesta Igreja, uma "Vigília poderosa" naquela outra, e lá vai o turista!! Se por acaso, você está se tornando um turista de Igreja, atente para estes fatos: 

1.Turista de igreja não agrada a Deus como lemos em Hb 10.25: "Não deixemos a nossa congregação..."; 

2.Turista de igreja não trabalha para o Senhor, como deveria fazer, servindo na Igreja local onde é membro; 

3.Turista de igreja perde a bênção da comunhão, que é resultado do convívio, no mínimo semanal, com os irmãos da sua Igreja; 

4.Turista de igreja se torna uma pessoa confusa e desorientada porque assimila uma verdadeira salada mista de doutrinas e práticas; 

5.Turista de igreja pratica desonestidade, porque quando se fez membro de uma Igreja, prometeu freqüentá-la assiduamente; 

6.Turista de igreja, na maioria das vezes, acaba ficando no meio do caminho, isto é, em Igreja nenhuma. 

Não seja você um turista de igreja.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Jesus e o Espírito Santo


“Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lc 11.13). 

Jesus tinha um relacionamento especial com o Espírito Santo, relacionamento este importante para nossa vida pessoal. Vejamos as lições práticas desse relacionamento. 

AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO. As várias profecias do AT sobre o futuro Messias afirmam que Ele seria cheio do poder do Espírito Santo (Is 11.2; 61.1-3). Quando Jesus leu Is 61.1,2 na sinagoga de Nazaré, acrescentou: “Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (4.18-21; ver Jo 3.34b). 

O NASCIMENTO DE JESUS. Tanto Mateus quanto Lucas declaram de modo específico e inequívoco que Jesus veio a este mundo como resultado de um ato milagroso de Deus. Foi concebido mediante o Espírito Santo e nasceu de uma virgem, Maria (Mt 1.18,23; Lc 1.27). Devido à sua concepção milagrosa, Jesus era um “santo” (1.35), i.e., livre de toda mácula do pecado. Por isto, Ele era digno de carregar sobre si a culpa dos nossos pecados e expiá-los. Sem um Salvador perfeito e sem pecado, não poderíamos jamais obter a redenção. 

O BATISMO DE JESUS. Quando Jesus foi batizado por João Batista, Ele, que posteriormente batizaria seus discípulos no Espírito, no Pentecoste e durante toda a era da igreja (ver Lc 3.16; At 1.4,5; 2.33, 38,39), Ele mesmo pessoalmente foi ungido pelo Espírito (Mt 3.16,17; Lc 3.21,22). O Espírito veio sobre ele em forma de uma pomba, dotando-o de grande poder para levar a efeito o seu ministério, inclusive a obra da redenção. Quando nosso Senhor foi para o deserto depois do seu batismo, estava “cheio do Espírito Santo” (4.1). Todos os que experimentarem o sobrenatural renascimento espiritual pelo Espírito Santo, devem, como Jesus, experimentar o batismo no Espírito Santo, para lhes dar poder na sua vida e no seu trabalho. 

A TENTAÇÃO DE JESUS POR SATANÁS. Imediatamente após o batismo, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo diabo durante quarenta dias (4.1,2). Foi pelo fato de estar cheio do Espírito Santo (4.1) que Jesus conseguiu resistir firmemente a Satanás e vencer as tentações que lhe foram apresentadas. Da mesma maneira, a intenção de Deus é que nunca enfrentemos as forças espirituais do mal e do pecado sem o poder do Espírito. Precisamos estar equipados com a sua plenitude e obedecer-lhe a fim de sermos vitoriosos contra Satanás. Um filho de Deus propriamente dito deve estar cheio do Espírito e viver pelo seu poder. 

O MINISTÉRIO DE JESUS. Quando Jesus fez referência ao cumprimento da profecia de Isaías acerca do poder do Espírito Santo sobre ele, usou também a mesma passagem para sintetizar o conteúdo do seu ministério, a saber: pregação, cura, libertação (Is 61.1,2; Lc 4.16-19). (1) O Espírito Santo ungiu Jesus e o capacitou para a sua missão. Jesus era Deus (Jo 1.1), mas Ele também era homem (1.Tm 2.5). Como ser humano, Ele dependia da ajuda e do poder do Espírito Santo para cumprir as suas responsabilidades diante de Deus (cf. Mt 12.28; Lc 4.1,14; Rm 8.11; Hb 9.14). (2) Somente como homem ungido pelo Espírito, Jesus podia viver, servir e proclamar o evangelho (At 10.38). Nisto, Ele é um exemplo perfeito para o cristão; cada crente deve receber a plenitude do Espírito Santo. 

A PROMESSA DE JESUS QUANTO AO ESPÍRITO SANTO. João Batista profetizara que Jesus batizaria seus seguidores no Espírito Santo (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33), profecia esta que o próprio Jesus reiterou (At 1.5; 11.16). Em Lc 11.13, Jesus prometeu que daria o Espírito Santo a todos quantos lhe pedissem. Todos estes versículos acima referem-se à plenitude do Espírito, que Cristo promete conceder àqueles que já são filhos do Pai celestial – promessa esta que foi inicialmente cumprida no Pentecoste (At 2.4) e permanece para todos os que são seus discípulos e que pedem o batismo no Espírito Santo (ver At 1.5). 

A RESSURREIÇÃO DE JESUS. Mediante o poder do Espírito Santo, Jesus ressuscitou dentre os mortos e, assim, foi vindicado como o verdadeiro Messias e Filho de Deus. Em Rm 1.3,4 lemos que, segundo o Espírito de santificação (i.e., o Espírito Santo), Cristo Jesus foi declarado Filho de Deus, com poder, e em Rm 8.11 que “o Espírito... ressuscitou dos mortos a Jesus”. Assim como Jesus dependia do Espírito Santo para sua ressurreição dentre os mortos, assim também os crentes dependem do Espírito para a vida espiritual agora, e para a ressurreição corporal no porvir (Rm 8.10,11). 

A ASCENSÃO DE JESUS AO CÉU. Depois da sua ressurreição, Jesus subiu ao céu e assentou-se à destra do Pai como seu co-regente (24.51; Mc 16.19; Ef 1.20-22; 4.8-10; 1 Pe 3.21-22). Nessa posição exaltada, Ele, da parte do Pai, derramou o Espírito Santo sobre o seu povo no Pentecoste (At 2.33; cf. Jo 16.7-14), proclamando, assim, o seu senhorio como rei, sacerdote e profeta. Esse derramamento do Espírito Santo no Pentecoste e no decurso desta era presente dá testemunho da contínua presença e autoridade do Salvador exaltado. 

A COMUNHÃO ÍNTIMA ENTRE JESUS E SEU POVO. Como uma das suas missões atuais, o Espírito Santo toma aquilo que é de Cristo e o revela aos crentes (Jo 16.14,15). Isto quer dizer que os benefícios redentores da salvação em Cristo nos são mediados pelo Espírito Santo (cf. Rm 8.14-16; Gl 4.6). O mais importante é que Jesus está bem perto de nós (Jo 14.18). O Espírito nos torna conscientes da presença pessoal de Jesus, do seu amor, da sua bênção, ajuda, perdão, cura e tudo quanto é nosso mediante a fé. Semelhantemente, o Espírito atrai nosso coração para buscar ao Senhor com amor, oração, devoção e adoração (ver Jo 4.23,24). 

A VOLTA DE JESUS PARA BUSCAR SEU POVO. Jesus prometeu voltar e levar para si o seu povo fiel, para estar com ele para sempre (Jo 14.3. 1 Ts 4.13-18). Esta é a bendita esperança de todos os crentes (Tt 2.13), o evento pelo qual oramos e ansiamos (2 Tm 4.8). As Escrituras revelam que o Espírito Santo impulsiona nosso coração a clamar a Deus pela volta do nosso Senhor. É o Espírito quem testifica que nossa redenção permanece incompleta até a volta de Cristo (cf. Rm 8.23). No final da Bíblia, temos estas últimas palavras que o Espírito Santo inspirou: “Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20). 

Transcrito por: Pr. Airton Evangelista da Costa 
www.palavradaverdade.org

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O Silêncio de Deus


"Ouve, Senhor, a minha oração, escuta-me quando grito por socorro; não te emudeças à vista de minhas lágrimas." Salmo 39.12 

O silêncio de Deus em nossa vida pode ter vários motivos. Por exemplo, se apesar da nossa oração não queremos admitir toda a verdade: "Jesus, porém, guardou silêncio." O sumo sacerdote, que interrogou a Jesus, queria admitir a mentira, e não reconhecer a Jesus mesmo como "a verdade". Preferiram procurar falso testemunho contra Ele. 

O problema de muitos crentes é que, na verdade, eles oram invocando a Deus para pedir-Lhe ajuda, dizendo como gostariam de ser santificados, mas mesmo assim ainda não estão dispostos a obedecer àquilo que o Senhor lhes mostra acerca de suas vidas interiores. É nesse ponto que o Senhor silencia, e Seu silêncio é a mais profunda resposta. 

Um outro motivo é quando Ele não tem mais muito a nos dizer: "E de muitos modos o interrogava; Jesus, porém, nada lhe respondia." O rei Herodes pensava que como rei poderia começar uma interessante discussão com o Rei dos reis. 

Mas Jesus não lhe respondeu nada. Por que não? Porque Herodes não se preocupou com um encontro de coração com Jesus. Este é o motivo por que você também não recebe resposta. Você procura os milagres do Senhor ou a pessoa do Senhor? Quer a ajuda ou o Ajudador? 

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
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