segunda-feira, 28 de março de 2016

Será que sou Capaz?


“Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Ex 3:11)


Quantas você você já se sentiu incapaz de fazer algo que lhe foi designado? Quantas vezes você já se sentiu pequeno diante de uma situação que considerou impossível de resolver? Por quantas vezes você fugiu de um problema pois teve medo dele?

A Bíblia conta a história de um homem chamado Moisés que foi criado como um príncipe no palácio de Faraó, rei do Egito. Certo dia, ao ver uma injustiça sendo cometida contra um irmão hebreu (pois tinha consciência de sua origem), mata um soldado egípicio e, com medo das consequências, foge para as terras de Midiã, para não ser condenado e morto. Certo dia, Moisés apascentava as ovelhas de seu sogro e o Senhor fala com ele do meio de uma sarça, a qual ardia mas não se consumia. Ali dá ordem à Moisés para que volte ao Egito e vá até Faraó para livrar o seu povo da escravidão.

Assim como Moisés, cometemos erros, e nossa primeira reação é fugir. Mas Deus tinha uma missão para ele. Se você estivesse no lugar de Moisés como se sentiria se o Senhor mandasse você voltar a um lugar onde querem te matar? O que você faria? Como se sentiria? Você relutaria se sentindo incapaz e fugiria ou confiaria no Senhor e iria em frente, como fez Moisés?

Moisés confiou no Senhor e obteve a vitória, livrou o povo de Israel do cativeiro egípcio. Esse é o nosso Deus! Ele sempre nos capacita para enfrentar as situações adversas, pois sabe da nossa fragilidade humana. O Senhor está no controle de todas as coisas! O nosso Deus está conosco em TODOS os momentos! Confie no Senhor mesmo que você não se sinta capaz, pois ele te capacitará e te dará a vitória!

Fonte: Semeando a Palavra para Alcançar Vidas, por Diego Barros

segunda-feira, 21 de março de 2016

O que é o Cristianismo e em que os cristãos acreditam?


Pergunta: "O que é o Cristianismo e em que os cristãos acreditam?"

Resposta:
1 Coríntios 15:1-4 diz: “Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei também o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.”

De forma sucinta, esta é a crença do Cristianismo. O Cristianismo é único entre todas as outras fés, porque o Cristianismo é mais um relacionamento do que uma prática religiosa. Ao invés de aderir a uma lista de “faça isso e não faça aquilo”, o objetivo do Cristianismo é cultivar um andar próximo ao Deus Pai. Este relacionamento se torna possível por causa da obra de Jesus Cristo e do ministério na vida do cristão pelo Espírito Santo.

Os cristãos acreditam que a Bíblia é a Palavra inspirada e inerrante de Deus, e que seus ensinamentos são a autoridade final (2 Timóteo 3:16, 2 Pedro 1:20-21). Os cristãos acreditam em um Deus que existe em três pessoas: o Pai, o Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo.

Os cristãos acreditam que a humanidade foi criada especificamente para ter um relacionamento com Deus, mas que o pecado separa todos os homens de Deus (Romanos 5:12; Romanos 3:23). O Cristianismo ensina que Jesus Cristo andou pela terra, sendo completamente Deus e mesmo assim completamente homem (Filipenses 2:6-11), e morreu na cruz. Os cristãos acreditam que após Sua morte na cruz, Cristo foi sepultado, ressuscitou e está agora assentado à direita do Pai, intercedendo para sempre pelos crentes (Hebreus 7:25). O Cristianismo proclama que a morte de Jesus na cruz foi suficiente para pagar completamente o débito do pecado devido por todos os homens, e que isto é o que restaura o relacionamento que havia sido rompido entre Deus e os homens (Hebreus 9:11-14, Hebreus 10:10, Romanos 6:23, Romanos 5:8).

Para alguém ser salvo, deve apenas depositar sua fé, inteiramente, na obra que foi completada por Cristo na cruz. Se alguém acredita que Cristo morreu em seu próprio lugar pagando o preço pelos seus pecados e ressuscitou, este alguém está salvo. Ninguém pode ser “bom o suficiente” para agradar a Deus por conta própria, porque todos nós somos pecadores (Isaías 64:6-7, Isaías 53:6). Além disso, não há nada mais a ser feito, porque Cristo já fez tudo o que havia para se fazer! Quando estava na cruz, Jesus disse: “Está consumado!” (João 19:30).

Assim como não há nada que alguém possa fazer para ganhar a salvação por conta própria, uma vez que este alguém deposita sua fé na obra de Cristo na cruz, também não há nada que possa fazer para perder a salvação. Lembre-se que o trabalho foi realizado e finalizado por Cristo! Nada relativo à salvação depende daquele que a recebeu! João 10:27-29 afirma: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.”

Alguns podem pensar: “Isso é fantástico – uma vez salvo, posso fazer aquilo que mais me agradar, e não perder a minha salvação!” Porém, a salvação não se trata de ser livre para fazer o que mais lhe agrada. A salvação é tornar-se livre de ter que servir à velha natureza pecaminosa e também para buscar um relacionamento correto com Deus. Enquanto os crentes viverem neste mundo com seus corpos pecaminosos, haverá um conflito constante contra ceder ao pecado. Viver em pecado obstrui o relacionamento que Deus procura ter com a humanidade, e enquanto alguém viver em pecado, mesmo sendo um crente, não irá desfrutar do relacionamento que Deus gostaria de ter com ele. No entanto, os cristãos podem ter vitória sobre este conflito contra o pecado através do estudo e aplicação da Palavra de Deus (a Bíblia) nas suas vidas, e por serem controlados pelo Espírito Santo – isto é, por submeterem-se à influência e liderança do Espírito em todas as circunstâncias do dia a dia, e através do Espírito obedecer à Palavra de Deus.

Portanto, enquanto tantos sistemas religiosos exigem que se faça ou não certas coisas, o Cristianismo se trata de ter um relacionamento com Deus, e de acreditar que Cristo morreu na cruz como pagamento pelo nosso próprio pecado e ressuscitou. O seu débito do pecado é pago e você pode ter comunhão com Deus. Você pode ter vitória sobre a sua natureza pecaminosa e andar com Deus em comunhão e obediência. Isto é o verdadeiro Cristianismo bíblico.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Quem é o meu próximo?



Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo? (Lucas 10:29)

Num mundo essencialmente egoísta, a parábola do samaritano é um alerta para nós. Nosso mundo, apesar de grande na extensão territorial, tem sido encurtado dia a dia por conta do avanço tecnológico, da comunicação e dos transportes. As facilidades diminuem a distância entre as pessoas, mas apesar dessas facilidades, fica uma pergunta “quem é o meu próximo e como ele está?”

Para responder essa pergunta, Jesus contou a parábola do bom samaritano (Lc 10: 25-37). Na composição da parábola, aparecem alguns elementos muito conhecidos das pessoas que lêem as Escrituras. A narrativa começa assim: um homem descia de Jerusalém para Jericó e foi assaltado, bateram nele, tomaram seus pertences e o deixaram meio morto. Por ali passava um sacerdote, um levita e um samaritano. Os líderes religiosos, de quem se espera uma postura diferente, esses passaram e foram embora. Mas o samaritano, considerado uma pessoa impura e sem nenhum crédito naquele meio, compadeceu-se do homem ferido, sem medir consequências coloca a mão no arado, socorrendo o homem, procurando um lugar para que pudesse ter a sua recuperação com a dignidade e o valor concedido por Deus como ser criado.

Primeira lição, olhando para o texto: meu próximo pode aparecer de forma inesperada e precisar da minha compaixão. Nisto está a beleza do cristianismo. O homem foi e sempre será o objeto maior do amor de Deus. Precisamos mostrar pelas nossas atitudes se Cristo vive em nós. Como disse Paulo, devemos demonstrar se estamos ou não crucificado com ele. Certamente, é mais fácil ser um bom médico do que um bom pai, ser um bom engenheiro do que um bom marido. Nem todos assimilam com precisão essas exigências propostas pelo cristianismo.
O cristianismo ensina que a mesma proporção que eu me dedico para ser um bom médico, devo fazê-la para ser um bom pai, bom engenheiro e bom marido.
Vejam o sacerdote e o levita que pregavam a ética e o amor ao próximo com suas leis rígidas, esqueceram que, acima de tudo isso, está o amor e a compaixão. O problema é que compaixão não surge em nossas discussões acaloradas, em que a oratória sobrepõe a razão. Compaixão é algo que vem de dentro do coração da alma piedosa que aprendeu com Cristo o que significa misericórdia. Não é discurso, não são palavras sem emoções verdadeiras. Misericórdia e compaixão, foi esse o tratamento que Jesus demonstrou ao jovem rico, foi a manifestação do pai na recepção do pródigo que voltava para o convívio da família depois dos maus tratos e sofrimento. Não haverá sacerdócio nem levirato verdadeiro sem esses dois atributos: compaixão e misericórdia.

Segunda lição: o meu próximo sempre espera de mim uma resposta que satisfaça sua necessidade. Ao ver o homem caído, o samaritano parou e foi ao seu encontro, demonstrando não o título que carregamos, que legitima o que pregamos ou ensinamos em nossos púlpitos e igreja, mas sim aquilo que acontece no dia a dia a favor do meu próximo.

Temos visto dezenas de pessoas com muita conversa bondosa, mas que não concretizam suas ações, desculpem, amados , mas conversa bonita sem ação não dá liga. Acredito que isso tem se tornado enfado aos ouvidos de Deus, precisamos mesmo é fazer algo. O meu próximo não vive só de teoria. Alguém dirá que as obras não salvam, o que é pertinente, mas são frutos da verdadeira fé. Observem o que diz Tiago (2: 14-17): meus irmãos, de que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? Será que essa fé pode salvá-lo?

Por exemplo, pode haver irmãos ou irmãs que precisam de roupa e que não têm nada para comer, se vocês não lhes dão o que eles precisam para viver, não adianta nada dizer: “Que Deus vos abençoe! Vistam agasalhos e comam bem”. Podemos ir à igreja, levar nossos dízimos e ofertarmos, cantarmos belos louvores, o que certamente alegrará o Senhor, mas quando chamados a socorrer alguém, devemos agir com alegria.

Terceira lição: o meu próximo pode sofrer cada vez mais quando e me esquivo a ajudar e quando eu deixo aflorar o meu egoísmo.

Na parábola contada por Jesus, se fosse hoje, nocautearia gente do alto escalão da igreja. O que temos de liderança mesquinha e avarenta em toda a esfera do cristianismo é impressionante, na prática contestam, mas estão fazendo uso daquele jargão famoso: ”faça o que eu mando, mas não o que faço”. Por essa razão, sem medo de errar, essa foi a maior lição que o texto nos ensina.

O que existe de sacerdote e levita passando de longe e por longe dos necessitados é um absurdo. Tem gente que tem um slogan assim: “o que é meu é meu, é somente meu, solidariedade nem pensar.” Mas, como diz a palavra, Deus tem os seus remanescentes, por isso, obrigado Senhor, e bendito sejam os samaritanos que o Senhor tem deixado de plantão em nosso meio.

Acho que já podemos responder à pergunta da parábola. O meu próximo é qualquer pessoa que precisar de mim em qualquer lugar, em qualquer circunstância. E não é preciso ser sacerdote, muito menos levita. Acho que já podemos agradecer repetindo o que dissemos há pouco: bendito sejam os samaritanos, que o Senhor tem usado para nos ensinar essa preciosa lição. Que Cristo trabalhe em nós, transformando o nosso coração, para servirmos com amor.

Fonte: Sou da Promessa  - Manoel Lino Simão
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