quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A Timidez Atrapalha meu Ministério


Quantas pessoas tremem de medo quando sabem que vão ministrar louvor. Quantas ficam com suas mãos hiper geladas quando pegam no microfone. Sem contar aquelas que quando são escaladas ou até mesmo colocadas de supetão à frente de um grupo de pessoas ou congregação, prefeririam estar em qualquer outro lugar em que não ficassem em evidência. Não tem como negar e é algo inevitável. Todos nós já passamos por momentos como estes, e tirando alguns extrovertidos sortudos, nossas pernas alguma vez já ameaçaram não responder ao comando de permanecer em pé. 

E então? Sabemos do problema. Mas haverá alguma solução? 

Se você leitor, me permite compartilhar da minha própria experiência, eu era tímida demais. Mas você precisava ver, pois era algo além do normal. Eu não conseguia sequer conversar sem olhar para o chão e nunca sentia confiança em nada que fazia. E quando penso no meu próprio exemplo, tenho certeza de que se eu tenho conseguido me ver livre disto a cada dia mais, todos conseguem, pois o meu caso era bem extremo. Então, vamos lá. 

CAUSA NÚMERO UM DA TIMIDEZ – temor de homens! É isto aí. Ficamos com vergonha ou intimidados quando nosso foco está nos outros, no que eles irão pensar, no fato de que outros estão nos observando, etc. Pensamento típico: “E se eu errar? E se não der certo? E se não sair assim? E se...? E se... ?”. 

CAUSA NÚMERO DOIS DA TIMIDEZ – problemas anteriores não resolvidos. Infelizmente eu passei por isso. E acredito até mesmo que esta foi a causa principal de ter decidido nunca mais tocar ou cantar, já que alguém chegou para mim quando eu tinha 12 para 13 anos dizendo que a música que eu tinha apresentado na igreja tinha sido horrível. Ela disse que tinha vergonha de mim e que se fosse eu nunca mais cantaria ou tocaria lá, dentre outras coisas. Eu sei que fui para casa chorando e repetindo para mim mesma: “Eu nunca mais vou cantar; eu nunca mais vou tocar, etc”. Graças a Deus depois de algum tempo Deus usou alguém para trazer cura em minha vida. 

Infelizmente o músico no geral é um tanto quanto crítico. Quão freqüente é a cena de alguém que cantou ou tocou, sendo elogiado e dizendo: “Misericórdia! Eu errei tantas vezes!” – e aquele que elogia diz: “Ah, eu não percebi não; acho que ninguém percebeu”. 

Não estou incentivando de forma alguma o tocar mal ou cantar mal, pois a preparação é o primeiro passo para ministrar diante do Senhor, e Deus é um Deus de excelência, como disse num artigo anterior meu. Mas não podemos ser tão críticos conosco mesmos a ponto de não enxergarmos nada ao nosso redor além do nosso erro. 

Mas o fato é que depois de acontecimentos como este é quase que inevitável não cultivar pensamentos de inadequação, insegurança, timidez, etc. E temos vontade de fugir do púlpito ou altar e nunca mais subir lá ou ver tantas pessoas olhando para nós ‘esperando’ que façamos algo. Eu sei que nunca deve chegar um dia onde vamos subir com tanta confiança que não dependamos do Senhor! Devemos sempre ter aquele friozinho na barriga, pois a responsabilidade é enorme e o privilégio também, e disto nós não devemos nos esquecer nunca. Mas ao mesmo tempo temos que ter o nosso foco em Deus. Temos que estar preparados musicalmente e espiritualmente, e fazermos TUDO o que nos é possível, o nosso MELHOR e nada menos do que isso, e crer em Deus. 

Dicas práticas: 

1) Sorria! Nada melhor do que sorrir quando se está nervoso! Libera parte da nossa adrenalina. Não devemos nos levar tão a sério! 

2) Levar todo pensamento cativo ao Senhor! É para ele, e não para os homens. Não temos como agradar aos dois ao mesmo tempo. Devemos agradar ao Senhor, e não a homens. “O temor do homem armará laços, mas o que confia no Senhor será posto em alto retiro” – Pv. 29:25. “Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.” – Gl. 1:10. 

3) Tente melhorar sua personalidade. Talvez você tenha nascido tímido. Mas isso também pode ser resolvido. Existem muitos livros sobre personalidades que podem ser de grande ajuda. Eu tive que fazer escolhas conscientes, para vencer o desafio interior que tinha. Propositalmente comecei a tentar quebrar hábitos antigos. Posso lhe dar um pequeno exemplo. Morria de medo de conversar com novas pessoas, fazer novas amizades, me apresentar (ter a iniciativa, etc). Então, já que percebi isto em mim, comecei a, de propósito, fazer tudo o que antes tinha medo. Foi difícil no início, mas é somente assim que vencemos nossos medos. Uma fala que me libertou muito: “Só porque estamos com medo de algo, não significa que não possamos fazê-lo. Podemos fazer mesmo com medo”. 

4) Pedir ao Senhor que te cure de tudo aquilo que você já viveu. Alguns traumas e experiências sempre acontecem, mas precisamos que tudo isto seja cicatrizado. Isso vai nos ajudar ministrar de um lugar de autoridade e restauração no Senhor, por termos vivido isto nós mesmos. 

Acima de tudo, guarde sempre seu coração. Tanto do temor de homens, timidez e frustrações passadas, quanto do outro extremo, que é nunca sentir o peso da responsabilidade que é ministrar diante do Senhor. O temor dos homens não deve existir dentro de nós, mas o temor do Senhor deve sempre estar presente em nossos corações. “O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e precedendo a honra vai a humildade” – Provérbios 15:33. 

Autor: Raquel Emerick por Links de Jesus

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Uma verdadeira pregação num filme do Stallone, Rocky Balboa


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Eu não merecia a cruz


“Dificilmente haverá alguém que morra por um justo; pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.” (Romanos 5:7-8)


Inexplicável amor, assim pode-se definir o que levou Cristo a morrer na cruz em nosso lugar. Quando pensamos e dizemos para alguém que amamos, “eu morreria em seu lugar” de fato não é uma afirmação mentirosa. Muitos de nós não pensaríamos duas vezes antes de doar nossas vidas em favor de um filho, um irmão ou um amigo querido, mas o que dizer daquelas pessoas que nos fazem o mal?

Acredito que nenhum de nós seria capaz de cogitar dar a vida em favor de um destes, pensaríamos assim, “não tenho nada com ele que me valha o sacrifício”.

Como poderia então o Deus que é santo e justo aceitar o homem pecador e impuro em Sua presença sem afetar sua santidade e justiça? A resposta foi a cruz. O Filho de Deus se faz carne, se despoja de toda glória que lhe é devida para ser humilhado e receber o castigo em nosso lugar.

A cruz do calvário carregou muito mais do que apenas aquele pobre corpo sofrido, carregou os pecados de homens e mulheres de todos os lugares e épocas que ainda estariam por vir. O madeiro manchado de sangue justificou os injustos e perdoou os pecadores. Os olhos de amor e as palavras piedosas que saiam de Sua boca foram capazes de transformar um cenário de morte eterna da humanidade, para uma esperança de reconciliação e reaproximação dos homens com seu Deus.

E no resplendor e triunfo de sua ressureição Jesus nos deixa uma certeza maravilhosa: “Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.” (João 14:18)

O poder da morte e ressureição de Jesus é tão grande que Deu a possibilidade de que, por pior que um homem ou mulher seja, tem chances de se arrepender e encontrar-se com Ele. A justiça de Deus não foi abalada, pois o JUSTO se fez injustiça para que o INJUSTO fosse justificado, não merecíamos tanta compaixão, pois éramos maus e inimigos de Deus, mas fomos contaminados por tão grande amor e este amor nos transformou em novas criaturas, naqueles que buscam e desejam ser santos como Ele é.

Qual nossa parte então? Por sabermos que a graça é sobre nossas vidas vamos continuar a pecar? De jeito nenhum. Se morremos com Cristo não viveremos mais para o pecado, mas agora vivemos por Ele. Isso não nos fará deixar de pecar, pois ainda somos falhos, mas na minha nova vida não há espaço para a convivência e o flerte com o erro e o mal.

Não podemos mais conviver com o pecado como se fosse algo natural, agora vivemos uma nova vida com Cristo que se entregou de uma forma tão incrível e amorosa que me conquistou e me fez ver como eu não merecia ser amado, mas fui acolhido por seus graciosos braços de amor.

“Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram servos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna.” (Romanos 6:22)

Fonte: Ricardo Rodrigues, via PC Amaral
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