sexta-feira, 31 de julho de 2009

Reflexão: Lugar Secreto de Oração




"Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará." Mateus 6:6

O que deseja Jesus dizer quando explica que, para orar, é preciso entrar no quarto e fechar a porta? E as pessoas que não têm quarto particular? Estas não podem orar? Obviamente, que sim. Jesus quer ressaltar a importância de derramar a alma perante Deus, sem distrações, sem distúrbios.

Conta-se que a mãe de João Wesley tinha tantos filhos para cuidar que a única maneira de retirar-se para a sua comunhão com Deus era cobrir o rosto com o seu grande avental--era o seu lugar secreto!

Mesmo que não haja uma sala à nossa disposição, há sempre um meio pelo qual podemos estar a sós com Deus. Para nós, esse lugar torna-se o nosso santuário particular. onde louvamos a nosso Pai pelas bênçãos recebidas, pelas vitórias alcançadas e pela sua bendita presença em nossas vidas; onde intercedemos pelos irmãos e pelos amigos que não têm experimentado o gozo da salvação onde pedimos perdão pelos pecados cometidos e onde suplicamos a direção divina para todas as facetas de nossa vida.

Certa vez, um senhor entrou na casa de seu pastor e, vendo o filho desse pastor na sala, perguntou-lhe onde estava o pai. Imediatamente, o menino respondeu: "Está na sala de transfiguração." Surpreendido com esta resposta o senhor tornou a fazer a mesma pergunta, falando mais devagar e esclarecendo que queria saber onde se achava o seu pai, para poder falar com ele. "Já lhe disse", replicou o menino, "ele está na sala de transfiguração; está orando." Certamente, o menino havia observado que o semblante do seu pai mudava cada vez que saía da sua sala de oração.

Depois da oração em nosso lugar secreto, o que o nosso semblante reflete? Os que nos encontram tomam conhecimento de que estivemos com Jesus?
Reflita.

Autor: Paulo Roberto Barbosa
Fonte: NetGospel

quarta-feira, 29 de julho de 2009

É correto para um cristão namorar ou casar-se com alguém que não seja cristão?

Em II Coríntios 6:14 declara: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” Enquanto esta passagem não menciona especificamente o casamento, certamente tem implicações para o casamento. A passagem continua dizendo: “E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?

Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei” (II Coríntios 6:15-17).A Bíblia continua dizendo: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (I Coríntios 15:33). Ter qualquer tipo de relacionamento íntimo com um incrédulo pode rapidamente e facilmente se tornar algo que obstrua sua caminhada com Cristo. Somos chamados a evangelizar os perdidos, não a sermos íntimos com eles.

Não há nada errado em construir amizades de qualidade com os incrédulos, mas isto é o máximo que se pode fazer. Se você estivesse namorando um incrédulo, como vocês dois poderiam cultivar intimidade espiritual dentro do casamento? Como um casamento de qualidade poderia ser construído se vocês discordassem no assunto mais importante do universo: o Senhor Jesus Cristo?

Fonte: Got Questions
Imagem: Ilusentylife


quinta-feira, 23 de julho de 2009

Nó da Camisa Preta

Meu Deus! Para onde a igreja está indo? A quem está seguindo? Será que realmente é a Cristo, o Filho do Deus vivo?
Que saudade tenho das igrejas que, para ajudar os fiéis, oravam, jejuavam e ensinavam a passagem de Mateus 8:5-13, em que um centurião de Carfanaum pediu a Jesus que Ele mandasse apenas uma palavra para que seu servo, enfermo em casa, fosse curado.

Não era necessário um amuleto, um pedaço ungido da roupa de Jesus, um ramo santo, nada disso, apenas a fé em Cristo. Sinto repulsa quanvo vejo homens ensinando feitiçaria nas igrejas. Lamentável.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Kaká é Ungido Presbítero

No domingo, o meio-campista da Seleção Brasileira e do Real Madrid foi ungido a presbítero durante um culto na Igreja Renascer, da Flórida/EUA. Caroline Celico, mulher do jogador e pastora da igreja, ficou ao lado dos líderes Estevam e Sônia Hernandes, apóstolo e bispa – respectivamente, enquanto oravam. Ser presbítero é o último estágio de Kaká antes de se tornar um pastor.

Antes da unção com óleo, cerimônia no qual o fiel é oficializado, o atleta contou sua experiência de estar envolvido entre as três maiores transações do futebol mundial. “As pessoas me perguntam se valho todo esse dinheiro. Não sei, mas de uma coisa tenho certeza: Jesus pagou um alto preço por minha vida e sua”, falou o craque.“Depois de muitas aulas, está sendo ungido como presbítero o Kaká” disse o apóstolo. O Kaká vem tendo aulas com o Apóstolo Estevam desde 2007, e depois da prova final (ministrar para o Apóstolo), ele conseguiu bom éxito.

“Posso garantir que a prova fui dura, muitos bispos tentaram a primeira vez e não conseguiram passar” finalizou o Apóstolo.O culto foi transmitido via satélite para dezenas de regionais da Renascer, como acontece aos domingos.Em Madri, Kaká deve, por conta do ofício, auxiliar a esposa na implantação e direção da Igreja Renascer na capital espanhola.

Veja Vídeo


Por Notícias Cristãs

domingo, 19 de julho de 2009

Pare e Reflita

Hoje faz 199 dias que 2009 começou e eu gostaria de perguntar se, neste ano, você:

  1. Jejuou por sua família ao menos uma vez?
  2. Jejuou por sua igreja ao menos uma vez?
  3. Dedicou ao menos uma hora ao estudo da Bíblia?
  4. Envolveu-se e participou ativamente de algum projeto em sua igreja?
  5. Participou de um culto de oração?
  6. Sentiu a presença de Deus?
  7. Ganhou ao menos uma alma para Jesus?
  8. Está cantando com melhor qualidade
  9. Sentiu ter crescido na graça e no conhecimento?

Pare, pense e atravesse! Se é que você não está atravessado em algum questionamento.

Por Daladier Lima

terça-feira, 14 de julho de 2009

Tipos de Pregador e seus Públicos-Alvo


Há quase 20 anos, fui convidado pela primeira vez para participar de uma agência nacional de pregadores. Um companheiro de púlpito me ofereceu um cartão e disse: “Seria um prazer tê-lo em nossa agência”. Então, lhe perguntei: “Como funciona essa agência?” E a sua resposta me deixou estarrecido: “As igrejas ligam para nós, especificam que tipo de pregador desejam ter em seu evento, e nós cuidamos de tudo. Negociamos um bom cachê”.

É impressionante como o pregador, nos últimos anos, se transformou em um produto. Há alguns meses, depois de eu ter pregado em uma igreja (não me pergunte onde), certo pastor me disse: “Gostei da sua pregação, mas o irmão conhece algum pregador de vigília?” Achei curiosa essa pergunta, pois eu gosto de oração, já preguei várias vezes em vigílias, porém, segundo aquele irmão sugeriu, eu não serviria para pregar em uma vigília!

Em nossos dias — para tristeza do Espírito Santo — pertencer a uma agência de pregadores tornou-se comum e corriqueiro. E os convites para ingressar nessas agências chegam principalmente pela Internet. Nos sites de relacionamento encontramos comunidades pelas quais os internautas mencionam quem é o seu pregador preferido e por quê. Certa jovem, num tópico denominado “O melhor pregador”, declarou: “Não existe ninguém melhor que ninguém; cada um tem a sua maneira de pregar, e cada pessoa avalia segundo o seu gosto”.

Ela tem razão. Ser pregador, hoje em dia, não basta. Você tem de atender às preferências do povo. Já ouvi irmãos conversando e dizendo: “Fulano é um ótimo pregador, mas não é pregador de congresso” ou “Fulano tem muito conhecimento, mas não gosta do reteté”.
Conheçamos alguns tipos de pregador e seus públicos-alvo:

Pregador humorista. Diverte muito o seu público-alvo. Tem habilidade para contar fatos anedóticos (ou piadas mesmo) e fazer imitações. Ele é como o famoso humorista do gênero stand-up comedy Chris Rock. De vez em quando cita versículos. Mas os seus admiradores não estão interessados em ouvir citações bíblicas. Isso, para eles, é secundário.

Pregador de vigília. Também é conhecido como pregador do reteté. Aparenta ter muita espiritualidade, mas em geral não gosta da Bíblia, principalmente por causa de 1 Coríntios 14, especialmente os versículos 37 e 40: “Se alguém cuida ser espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor… faça-se tudo decentemente e com ordem”. Quando ele vê alguém manejando bem a Palavra da verdade (2 Tm 2.15), considera-o frio e sem unção. Ignora que o expoente que agrada a Deus precisa crescer na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18; Jo 1.14; Mt 22.29). Seu público parece embriagado e é capaz de fazer tudo o que ele mandar.

Pregador de congresso. Anda de mãos dadas com o pregador de vigília, mas é mais famoso. Segundo os admiradores dessa modalidade, trata-se do pregador que tem presença de palco e muita “unção”. Também conhecido como pregador malabarista ou animador de auditórios, fica o tempo todo mandando o seu público repetir isso e aquilo, apertar a mão do irmão ao lado, beliscá-lo… Se for preciso, gira o paletó sobre a cabeça, joga-o no chão, esgoela-se, faz gestos que lembram golpes de artes marciais… Exposição bíblica que é bom… quase nada!

Pregador de congresso agressivo. É aquele que tem as mesmas características do pregador acima, mas com uma “qualidade” a mais. Quando percebe que há no púlpito alguém que não repete os seus bordões, passa a atacá-lo indiretamente. Suas principais provocações são: “Tem obreiro com cara de delegado”, “Hoje a sua máscara vai cair, fariseu”, “Você tem cara amarrada, mas você é minoria”. Estas frases levam o seu fanático público ao delírio, e ele se satisfaz em humilhar as pessoas que não concordam com a sua postura espalhafatosa.

Pregador popstar. Seu pregador-modelo é o show-manBenny Hinn, e não o Senhor Jesus. É um tipo de pregador admirado por milhares de pessoas. Já superou o pregador de congresso. É um verdadeiro artista. Veste-se como um astro; sua roupa é reluzente. Ele, em si, chama mais a atenção que a sua pregação. Seus admiradores, verdadeiros fãs, são capazes de dar a vida pelo seu pregador-ídolo. Eles não se importam com as heresias e modismos dele. Trata-se de um público que supervaloriza o carisma, em detrimento do caráter.

Pregador milagreiro. Também tem como paradigma Benny Hinn, mas consegue superar o seu ídolo. Sua exegese é sofrível. Baseia-se, por exemplo, em 1 Coríntios 1.25, para pregar sobre “a unção da loucura de Deus”.Cativa e domina o seu público, que, aliás, não está interessado em ouvir uma exposição bíblica. O que mais deseja é ver sinais, como pessoas lançadas ao chão supostamente pelo poder de Deus e fenômenos controversos. Em geral, o pregador milagreiro, além de ilusionista e “poderoso” (Dt 13.1-4), é aético e sem educação. Mesmo assim, ainda que xingue ou ameace os que se opõem às suas sandices e invencionices, o seu público é fiel e sempre diz “aleluia”.

Pregador contador de histórias. Conta histórias como ninguém, mas não respeita as narrativas bíblicas, acrescentando-lhes pormenores que comprometem a sã doutrina. Costuma contextualizar o texto sagrado ao extremo. Ouvi certa vez um famoso pregador dizendo: “Absalão, com os seus longos cabelos, montou na sua motoca e vruuum…” Seu público — diferentemente dos bereanos, que examinavam “cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11) — recebe de bom grado histórias extrabíblicas e antibíblicas.

Pregador cantante. Indeciso quanto à sua chamada. Costuma cantar dois ou três hinos (hinos?) antes da pregação e outro no meio dela. Ao final, canta mais um. Seu público gosta dessa “versatilidade” e comemora: “Esse irmão é uma bênção! Prega e canta”. Na verdade, ele não faz nenhuma das duas coisas bem.

Pregador massagista. É hábil em dizer palavras que massageiam os egos e agradam os ouvidos (2 Tm 4.1-5). Procura agradar a todos porque a sua principal motivação é o dinheiro. Ele não tem outra mensagem, a não ser“vitória”, principalmente a financeira. Talvez seja o tipo de pregador com maior público, ao lado dos pregadores humorista, popstar e milagreiro.
Pregador sem graça. É aquele que não tem a graça de Deus (At 4.33). Sua pregação tem bastante conteúdo, mas é como uma espada: comprida e chata (maçante, enfadonha). Mas até esse tipo de pregador tem o seu público, formado pelos irmãos que gostam de dormir ou conversar durante a pregação.

Pregador chamado por Deus (1 Tm 2.7). Prega a Palavra de Deus com verdade. Estuda a Bíblia diariamente. Ora. Jejua. É verdadeiramente espiritual. Tem compromisso com o Deus da Palavra e com a Palavra de Deus. Seu paradigma é o Senhor Jesus Cristo, o maior pregador que já andou na terra. Ele não prega para agradar ou agredir pessoas, e sim para cumprir o seu chamado. Seu público — que não é a maioria, posto que são poucos os fiéis (Sl 12.1; 101.6) — sabe que ele é um profeta de Deus. Esse tipo de pregador está em falta em nossos dias, mas não chama muito a atenção das agências de pregadores. A bem da verdade, estas também sabem que nunca poderão contar com ele…

Qual é a sua modalidade preferida, prezado leitor? Você pertence a qual público? E você, pregador, qual dos perfis apresentados mais lhe agrada?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Pregação Pastor Ricardo Oliveira

Sábado, dia 4/07/09 tivemos a honra e alegria de recebermos em nossa igreja o jogador de futebol e pastor Ricardo Oliveira, que pregou a palavra de Deus com sabedoria e poder do Espírito Santo.

Segue abaixo o vídeo postado no You Tube com um trecho da pregação.


quarta-feira, 1 de julho de 2009

Princípios para uma Ministração Abençoada

"Quem te não temerá, ó Senhor, e não glorificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos" - Apocalipse 15:4.

Temos aqui um tema que requer de nós especial atenção. Para alguns, trata-se de um terreno desconhecido. E mesmo para aqueles que têm algum conhecimento, sempre será um desafio novo. Cada culto é uma experiência nova, de onde extraímos lições que vão nos moldando e formando em nós o perfil de verdadeiros adoradores, que em função desse aprendizado, vão sendo confirmados como ministros diante da congregação.

A ministração do louvor exige total responsabilidade, entrega e dedicação, daí o fato de que se trata de um ministério, e ministério com peso pastoral. A administração desse serviço se faz garantir através de princípios divinos que devemos encarnar, praticar e deles depender sempre. Esses princípios nos livram da mediocridade e contribuem para que busquemos a excelência nesse ministério, em louvor ao nosso Deus! (Fl 1:10-11).

Sensibilidade - Salmos 43:3 Sensibilidade fala de percepção, de revelação, de ter luz. É uma ferramenta essencial, pois facilita em muito a nossa tarefa. É indispensável no momento do culto, na relação que temos com o Espírito, com os músicos e com as pessoas em geral.

Dependência do Espírito - Efésios 5:18. É dependência geral, total e irrestrita. Paulo diz que onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (II Co 3:17). O dirigente deve ganhar a visão de que o culto é do Espírito Santo e Ele sabe o que é melhor para cada pessoa (Rm 8:26-27). Ele indica o cântico, a frase, a oração a ser feita, enfim, tudo.

Inspiração (Palavra de Deus) - Salmos 22:25. O dirigente sempre precisa estar inspirado. A inspiração nasce do nosso tempo diário com Deus (Sl 34:1). A fonte principal é a Palavra. Quanto mais Palavra eu tiver, mais inspirado serei (Cl 3:16).

Expressão - Gálatas 5:22. A Palavra diz que o coração alegre aformoseia o rosto (Pv 15:13). O fruto do Espírito produz amor, paz, alegria etc. O dirigente deve meditar naquilo que canta. Esse exercício constante resulta numa expressão de vida abundante.

Segurança (saber o que fazer) - II Coríntios 3:4-6. A congregação espera que o dirigente a conduza na ministração. É como o motorista de um coletivo cheio de pessoas. Todos esperam que ele tenha conhecimento do que faz e possam assim chegar ao seu destino.

Identificação (sacerdote) - Hebreus 5:1. O dirigente é um sacerdote, um intermediário entre Deus e os homens. Portanto, deve estar profundamente identificado com os interesses do Senhor e dos homens. O ministério de Jesus - Hebreus 2:12. O dirigente deve ter a visão de que Jesus está em meio à congregação cantando louvores. Deus habita no meio dos louvores do seu povo (Sl 22:3).

Conclusão: Se estivermos atentos a estes princípios, colheremos resultados surpreendentes do nosso trabalho. A igreja será abençoada, edificada, e o Senhor glorificado junto ao seu povo.

Deus abençoe!

Autor: Ronaldo Bezerra
Fonte: http://www.ronaldobezerra.com.br

Existem Vantagens em Orar no Monte?

Monte Sinai

“Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo.4:19-24).Muitos acreditam e ensinam que o crente precisa adquirir o hábito de orar no monte, e um dos motivos seria que o Senhor Jesus tinha este costume. Muitos também acreditam que o monte é um lugar para se ter uma maior intimidade com Deus em oração, pois se trata de um lugar tranqüilo, livre de qualquer coisa que possa atrapalhar os momentos. De fato, o Senhor Jesus orava no monte e com certeza era e ainda é um lugar mais propício para o crente ter momentos de oração mais íntimos, mais sossegados.

Mas existe um problema: a mistificação do local. Criou-se uma crença entre muitos irmãos de que no monte Deus fala poderosamente; onde vemos sinais sobrenaturais como bolas de fogo, ramos secos que ardem como brasas, homens de branco, etc. É no monte, segundo eles, que o Senhor nos ouve melhor, onde o “fogo desce”, onde a glória de Deus se manifesta. Existem até lugares que eles consideram como “consagrados” para se falar com Deus, quando existe todo um ritual antes de se subir no local, uns tiram os calçados, outros oram se auto-consagrando para subirem.

Uns se consideram até mais santos do que os outros só pelo fato de subirem ao monte regularmente; outros quase que obrigam certos irmãos a subirem, com a proposta de que estes não voltarão sem alguma resposta divina. Muitos também levam pedidos de oração para serem queimados no monte, garrafas com água para consagração, uns se vestem de branco,etc.Resumindo, o monte deixa de ser uma opção para ser uma obrigação do crente. O Senhor Jesus orava no monte por uma questão de opção: “E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só.” (Mt.14:23).

Como sabemos, Cristo em seu ministério terreno, estava na maior parte do dia rodeado por muitas pessoas, além dos seus discípulos. “E, aproximando-se dele um escriba, disse: Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei. E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.” (Mt.8:19,20). Isto significa que o Senhor não tinha um lugar fixo, uma moradia fixa, Ele sempre percorria os lugares fazendo a obra de Deus.

Não existe nenhuma recomendação do Senhor que os crentes devem freqüentar o monte: “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.” (Mt.6:5-8).

Esta é a recomendação de Cristo para os seus discípulos, os crentes, porém não significa que o melhor lugar seja o quarto. O que Cristo nos ensina moralmente aqui é que não devemos demonstrar através da oração que somos mais espirituais que os outros (é o que acontece com muitos que vivem orando no monte).No livro de Atos e nas cartas às igrejas não existe nada sobre oração no monte. Em 1Ts. 5:17, Paulo escreveu: “Orai sem cessar”, sem especificar o lugar.Entendemos que não importa o lugar e sim a motivação e intenção do coração. O lugar é irrelevante diante do Senhor. A Bíblia nos ensina que o Espírito Santo habita no crente (Rm. 8:9,11; 1Co. 3:16; 6:19; 2Tm. 1:14), e por isso Deus está conosco em qualquer lugar.

E a Bíblia afirma também que este mesmo Espírito intercede por nós: “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.” (Rm. 8:26). Não é pelo fato de se subir ao monte para orar que a oração do crente será mais valorosa, ou mais digna de aceitação perante o Senhor, ou então que a resposta virá mais depressa, ou que haverá um reconhecimento da parte de Deus pelo esforço de se subir lá.Imaginem: no mundo, existem milhares ou até milhões de crentes em Cristo que estão totalmente impossibilitados de orarem em algum monte, ou até mesmo em certos lugares por causa da perseguição.

Quantos que estão encarcerados, acamados, em cadeiras de rodas, amputados e nem por isso Deus desconsiderará suas orações.Graças a Deus que vivemos em um país livre de perseguições religiosas de um modo geral, e este é um dos motivos que temos o monte como uma opção para adorarmos a Deus!

Autor: Anderson - Casa de Oração - Muriaé - MG
Fonte: Webservos

Comentário do editor: aos irmãos que gostam de orar no monte e se sente bem em fazer isto, que continuem, pois estão indo na intenção de orar e buscar a Deus. Aos que não gostam, não critiquem os que fazem isso. Não sou contra à oração no monte, eu mesmo já frequentei algumas vezes, porém não devemos mistificá-lo, pensando que Deus só responderá nossas orações se forem feitas lá.
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