sexta-feira, 20 de março de 2009

Precisamos de uma Emissora Evangélica?

O “sim” é uma resposta óbvia. É claro que precisamos de emissoras evangélicas, com programação evangelística e para o próprio público cristão. Agora, a pergunta correta não é sobre a precisão, mas sim sobre a prioridade em termos em nosso poder os meios de comunicação, cujo preço de operação é elevadíssimo. Quando olhamos para as reais prioridades, veremos que uma programação evangélica na TV não deveria estar no alto da lista.

Por que emissoras evangélicas não deveriam ser prioridades?

1. O alto custo das operações para atingir uma pequena parcela de não-convertidos.
Ora, todos sabem que 90% ou mais dos telespectadores desses programas já são evangélicos. Ainda sim, essas emissoras têm uma audiência muito baixa. Portanto, pense um pouco; os cinco milhões gastos todos os meses por algumas igrejas na TV, alcançam mais evangélicos do os não-convertidos. Sem demagogia nenhuma, esses milhões alcançariam mais pessoas se fossem investidos em capacitação de missionários transculturais.

2. O personalismo típico dos programas evangélicos
Como raríssimas exceções, os programas evangélicos são personalistas. Ora, eles dependem exclusivamente de figuras carismáticas e que impõe a imagem do líder exaustivamente, mesmo que o programa ou a emissora sejam denominacionais. Os pastores se comportam como um “Silvo Santos”, pois parte do tempo de suas emissoras são apresentados por eles mesmos ou por suas famílias.

3. O descrédito perante a sociedade brasileira
Os meus contatos na família, trabalho e faculdade; vejo como a programação evangélica na TV não tem credibilidade. As pessoas associam todos esses programas como forma de extorsão e manipulação das massas em torno de pastores inescrupulosos. Ora, enquanto essa imagem não melhorar, do que adianta investir milhões de modo tão sacrificial?

Conclusão

Não estou dizendo com isso, que as igrejas não possam investir na televisão. Olhando para a realidade brasileira, essa não deveria ser uma prioridade. Algumas denominações fazem o possível e impossível para manter uma emissora, mas ao mesmo tempo não evangelizam, sobram em personalismos e tornam seus programas um “ShopTime Gospel”.


Post-Scriptum:

a) Recomendo a leitura do texto do pastor Altair Germano, nesse endereço: http://www.altairgermano.com/2009/03/programacao-evangelica-x-programacao.html
b) Outra recomendação que faço é que assistam o programa “Verdade e Vida”, que é exibido todos os sábados das 8h15 as 8h45 na Rede TV em Rede Nacional. Esse é um dos pouquíssimos programas que cumprem uma agenda evangelística e que pode ser recomendado com segurança


quinta-feira, 12 de março de 2009

Igreja Renascer monta ringue de vale-tudo em Templo

Apu Gomes - 7.mar.09/Folha Imagem


Dois, três, quatro rounds e, com o perdedor estirado na lona, o pastor Mazola encerra a primeira série de lutas e anuncia o início do culto.

É 1h da madrugada de sábado e o templo da Igreja Renascer em Cristo em Alphaville, na Grande São Paulo, abriga seu primeiro campeonato de vale-tudo, esporte de combate que mescla modalidades como boxe e caratê. "Queremos atrair mais jovens", conta o bispo Leandro Miglioli, 33, de jeans e camiseta polo.

Sem álcool e cigarro, mas com a pancadaria tradicional do esporte, o festival reuniu frequentadores de academias da região para se enfrentarem no ringue colado ao altar.

O público (bermuda, chinelo, tatuagem) vibrava.
O locutor do embate ficava no palco onde os pastores fazem as pregações. Na pausa para louvor no mesmo local, o pastor Mazola (cabeça raspada e camiseta regata de lutador) contou que já foi usuário de drogas e convocou os presentes a se converterem.

"Cerca de 60 jovens entregaram a vida para Jesus", diz Miglioli, que cadastrou nomes e telefones dos convertidos.

Culto encerrado, a luta continua -até depois das 3h30, cinco horas após começar. Satisfeita, a igreja fará outro campeonato neste ano.

"Um ringue ao lado do altar é inusitado, mas não extraordinário entre evangélicos", diz a antropóloga Clara Mafra, pesquisadora da religião. "Nos anos 1940, eles introduziram no Brasil guitarras em cultos. Nos anos 1950, a Assembleia de Deus fez concursos de miss entre as irmãs e não deu certo. A junção de sagrado e mundano causa estranheza, que pode ser ruim ou ter apelo como bom marketing religioso."

Jiu-jitsu

Duas vezes por semana, o mesmo templo da Renascer fica aberto para treinos de jiu-jitsu. "Quem vem aprende esporte e larga os vícios do mundão", diz Emerson Silva, 27, que se diz cético sobre as polêmicas envolvendo a igreja (prisão dos líderes por sonegação e críticas pela queda do teto de um templo que deixou nove mortos).

As lutas acontecem no fundo da igreja, após os cultos. "O primeiro foco é Deus, mas o esporte ajuda os jovens", diz Filipe Farias, 18, frequentador também da igreja Bola de Neve, que adota sintonia com esporte --no caso, uma prancha de surfe sobre o púlpito.




É lícito fazer esse tipo de evento em uma igreja? Ou abusam do que diz em I Coríntios 9:22 "Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns." Comente!

domingo, 8 de março de 2009

Como Entrar no Céu

Abaixo um vídeo muito interessante encontrado no You Tube, sobre a vida eterna. É abordado de uma forma criativa, até engraçada, mas no final, vemos a diferença daquele que serve a Deus e ao que não serve.



Graças te dou, ó meu Senhor e Salvador Jesus, pelo Teu sacrifício na cruz, por mim, um miserável pecador.
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