segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Cinco maneiras de encarar a morte


Cartões simpáticos sempre se referem à tristeza que a morte causa, mas não falam da raiva provocada por ela. Entretanto, a raiva é real. E deveria ser: a morte é o oposto de Deus e de tudo o que ele criou. Nós devemos odiá-la. Cristo a odiou. Dentro dos limites do Evangelho, oposição à morte pode ser santa, purificadora e construtiva.

Eu perdi meu pai de 58 anos para um tumor no cérebro, e isso me fez mal. A morte inutilizou sua mente e seu corpo. A chateação que senti era como fogo que me sufocava. Eu não consegui respirar até que coloquei para fora lágrimas de raiva.

Mas eu descobri que, com o Evangelho, há formas de se controlar esse fogo, para que eu pudesse purificar meu coração e acender um zelo pela volta de Cristo. Aqui estão cinco formas com as quais eu enfrentei a morte – e diariamente continuo enfrentando-a -, com uma oposição centrada no evangelho:

1) Recuse-se a dizer que “a morte é o fim”. As pessoas dizem isso nos funerais para tentarem fazer caber em suas cabeças a magnitude da morte. Mas o fato é que isso simplesmente não é verdade. A morte, para um crente, é apenas mais uma etapa, e não a última. Desafie a morte recusando-se a dá-la mais crédito do que ela merece. (João 12.24-25; 1 Coríntios 15.54-57).

2) Insista que o corpo no caixão é a pessoa que morreu. Outra coisa que as pessoas falam em funerais é que aquele corpo no caixão “não é a pessoa de verdade”, mas que ela está com Jesus. Já aquela grotesca, rígida e cinza exibição no caixão está pronta para ser descartada agora. Mas, se formos honestos, isso não é, de forma alguma, reconfortante. Graças a Deus, isso não é verdade. O corpo no caixão ainda é aquela pessoa a quem Cristo ama – um ser quebrado, separado de sua alma, esperando, silenciosa, paciente e avidamente na terra e juntamente com ela, pelo retorno de Cristo. Deus não vai abandoná-lo no túmulo, nem devemos pensar que Deus já terminou seu trabalho com a carne daquele corpo (Salmo 16.9-11; Jó 19.25-27; Romanos 8.11, 18-23, 29-30; 2 Coríntios 4.16-5.5).

3) Reconheça a derrota da morte nas mãos de Cristo. Jesus afirma “possuir as chaves da morte e do inferno”. O seu amado pode estar fortemente envolto nos laços da morte, mas a própria morte está nas mãos de Cristo. Ele é quem vai nos tirar dessas amarras quando ele voltar. Nós podemos ficar desafiadoramente pacientes, porque sabemos quem possui as chaves (Hebreus 2.14-16; Apocalipse 1.17-18).

4) Lute contra o desespero pensando que ele está dormindo. A Bíblia notoriamente dá nomes aos bois e não usa eufemismos tolos. Mas, quando se fala da morte de um crente, a Bíblia casualmente a chama de “sono”. Qual o motivo? O aguilhão da morte está bem longe. A morte, para o crente, não é, teologicamente, mais perturbadora do que se encolher debaixo das cobertas e ir dormir na presença de Jesus, até o próximo alvorecer do seu retorno. (Salmo 90.14; 1 Coríntios 15.20; 1 Tessalonicenses; 2 Pedro 1.19).

5) Coloque suas esperanças no futuro. Uma das melhores formas de desafiar a morte é colocar sua atenção além dela. Em vez de desejar o passado, quando seu ente querido ainda estava vivo com você, pense com mais frequência na ressurreição e na vida eterna. Apresse a certa volta de Cristo investindo agora na vida que há de vir (1 Coríntios 15.58; Hebreus 11.39-12:2; 1 Pedro 1.3-9; 2 Pedro 3.8-13).

A morte é um inimigo muito aterrorizante para agitarmos os punhos em sua face. Mas o Evangelho nos coloca firmemente ao lado de Jesus Cristo, cuja vitória sobre a morte nos permite enfrentarmos a morte, desafiando-a como vencedores. E o desafio é bom. O Evangelho desafia-nos a colocarmos a amargura, a raiva e o desespero de lado, que são, frequentemente, vitórias secundárias da morte, e produz fé renovadora, alegria, esperança, perseverança e propósito.

Fonte: Reforma 21, por Hannah Ploegstra

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Deus é real? Como posso saber com certeza que Deus é real?



Pergunta: "Deus é real? Como posso saber com certeza que Deus é real?"

Resposta: Sabemos que Deus é real porque Ele Se revelou a nós de três formas: na criação, na Sua Palavra e em Seu Filho, Jesus Cristo.

A prova mais básica da existência de Deus é simplesmente o que Ele fez. “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles (incrédulos) fiquem inescusáveis” (Romanos 1:20). “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmos 19:1).

Se eu encontrasse um relógio de pulso no meio de um campo, eu não iria pensar que ele simplesmente “apareceu” do nada ou que sempre existiu. Baseado em seu design, eu iria pressupor que alguém projetou suas formas. Mas eu vejo um design tão mais grandioso e preciso no mundo que nos cerca. Nossa medida de tempo não é baseada em relógios de pulso, mas na obra das mãos de Deus: na rotação regular da terra (e nas propriedades radioativas do átomo do césio-133). O universo exibe grandioso design, e isto exige um Grandioso Projetista.

Se eu encontrasse uma mensagem cifrada, eu buscaria um especialista que me auxiliasse na decodificação. Eu presumiria que há um emissor inteligente, alguém que criou o código. Quão complexo é o “código” do DNA que carregamos em cada célula de nossos corpos? Não é verdade que a complexidade e propósito do DNA exigem que haja um Escritor Inteligente para este código?

Deus não apenas fez o mundo físico de modo complexo, elaborado e detalhadamente ajustado, mas Ele também fez penetrar um senso de eternidade no coração de cada pessoa (Eclesiastes 3:11). A espécie humana tem uma percepção inata de que há mais entre o céu e a terra do que meramente aquilo que se vê, que há uma existência maior de que esta rotina secular. Nosso senso de eternidade se manifesta de pelo menos duas formas: na criação das leis e na adoração.

Através da história, todas as civilizações valorizam certas leis morais, que são surpreendentemente parecidas em cada cultura. Por exemplo, o ideal de amor é universalmente valorizado, enquanto a mentira é universalmente condenada. Este aspecto moral em comum, ou seja, esta compreensão global entre o certo e o errado, aponta para o Supremo Ser Moral que em nós imprimiu estes princípios.

Da mesma forma, independentemente da cultura, os povos de todo o mundo sempre cultivaram um sistema de adoração. O objeto da adoração pode variar, mas o sentido de haver um “poder maior” é uma parte inegável da condição humana. Somos propensos a adorar, o que está em harmonia com o fato de Deus ter nos criado “à Sua própria imagem” (Gênesis 1:27).

Deus também Se revelou a nós através de Sua Palavra, a Bíblia. Através das escrituras, a existência de Deus é tratada como um fato evidente por si só (Gênesis 1:1; Êxodo 3:14). Quando Benjamin Franklin escreveu sua autobiografia, ele não perdeu tempo tentando provar sua própria existência. Da mesma forma, Deus não gasta muito tempo provando Sua própria existência em Seu livro. A Bíblia, com sua natureza transformadora de vidas, sua integridade e milagres ocorridos durante o período em que foi escrita poderiam ser suficientes para justificar um olhar mais atento.

A terceira forma pela qual Deus Se revelou é através de Seu Filho, Jesus Cristo (João 14:6-11). “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós.” (João 1:1, 14). Em Jesus Cristo “habita corporalmente toda a plenitude de divindade” (Colossenses 2:9).

Na surpreendente vida de Jesus, Ele guardou perfeitamente toda a lei do Velho Testamento e cumpriu as profecias a respeito do Messias (Mateus 5:17). Ele agiu inúmeras vezes demonstrando compaixão e fez inúmeros milagres públicos, tudo para validar Sua mensagem e testemunhar a favor de sua divindade (João 21:24-25). Então, três dias após Sua crucificação, Ele ressuscitou dentre os mortos, um fato afirmado por centenas de testemunhas oculares (I Coríntios 15:6). Os registros da história estão cheios de “provas” de quem é Jesus. Como disse o Apóstolo Paulo: “... porque isto não se fez em qualquer canto” (Atos 26:26).

Sabemos que sempre haverá céticos com suas próprias idéias a respeito de Deus, e que de acordo com estas idéias, interpretarão estas provas. E haverá alguns que nenhuma quantidade de provas será capaz de convencer (Salmos 14:1). No final, o mais importante aspecto é a fé (Hebreus 11:6).

Fonte:  Got Questions

domingo, 3 de janeiro de 2016

Sete Conselhos para ser Feliz em 2016 e sempre


1. Seja otimista, sempre, pois o triunfo da Igreja é certo, haja o que houver. Em 2 Coríntios 2.14 está escrito que, em Cristo, sempre somos triunfantes. Ainda que morramos, estaremos para sempre com o Senhor (1 Ts 4.16,17; 1 Jo 3.1-3). Nada pode nos separar do amor de Deus. Nem a morte (Rm 8.37-39). Quando temos a certeza absoluta de que Deus está no controle de nossa vida, não nos deixamos levar pelo pessimismo. Por isso, não desanime nunca, mas faça a sua parte, preparando-se para as portas que, certamente, se lhe abrirão em 2016. A vereda do justo é como a luz da aurora, que brilha dia a dia, até ser dia perfeito (Pv 4.18).


2. Cultive a sua comunhão com Deus em todos os dias de 2016. Ter comunhão com o Senhor é como subir uma escada que não tem o último degrau. A cada dia devemos estar mais próximos de Jesus Cristo (Tg 4.8). Louve-o, ao acordar. Abra a janela do seu quarto, olhe para o céu, para a natureza, ouça o canto dos pássaros. Dirija seu veículo, pedale ou caminhe cantando louvores. Atravesse a rua dando glórias àquEle que dirige seus passos. Louve-o pelo dom da vida! E lembre-se, ao subir a escada da comunhão com Deus, de que a bênção principal está no topo dela. Seja feliz ao subir cada degrau, certo de que está no caminho certo, no caminho que conduz ao Céu (Mt 7.13,14).

3. Pare de querer “levar vantagem” em tudo; seja altruísta. Pense no próximo. Esforce-se para pensar nas dificuldades e necessidades das pessoas à sua volta. Seja paciente no trânsito, dirija devagar, respeite o pedestre. Esvazie-se da brutalidade que diariamente quer brotar dentro de você. Não se deixe influenciar pelo egoísmo prevalecente no mundo sem Deus. Faça o bem às pessoas à sua volta. Se você não é idoso ou deficiente físico, não use a vaga destinada a essas pessoas. Nunca “fure” fila. Não compre produto “pirata”. Seja honesto, ainda que não receba nada em troca, aparentemente; ainda que você seja o único a fazer o que é correto. Deus o recompensará.

4. Agradeça a Deus por lutas e vitórias; não seja um murmurador contumaz e vença a amargura. Ah, como é difícil conviver com pessoas que reclamam de tudo e de todos! Se chove, não está bom. Se faz frio ou calor, também está ruim. Experimente ver o lado bom de todas as coisas. Nenhum lugar do mundo é perfeito. Por isso, precisamos extrair o que é bom por onde passamos. Se chegamos ao fim de 2015 e ao começo de 2016, mesmo com lutas e sofrimento, foi graças a Ele. Agradeça ao Senhor, ao levantar-se da cama, antes das refeições, ao sair de casa, antes de dormir etc. Lembre-se da graça de Cristo, a cada dia. Ele lhe deu a maior bênção, dentre todas: a certeza da vida eterna (Jo 5.24).

5. Tenha senso de humor. Você não precisa ser mal-humorado para demonstrar que é santo. Fazem parte da vida o rir e o chorar. Por que viver chorando pelos cantos? Levante a sua cabeça! A vida segue. O cristão que se preza não vive o tempo dando gargalhadas, mas não é pecado sorrir e se divertir com parentes e amigos. Rir no momento certo faz bem.

6. Passe menos tempo nas redes sociais e leia a Bíblia diariamente. Dedique mais tempo à sua família. Use a Internet para crescer em conhecimento. Não navegue a esmo. Forme a sua coletânea de bons sites e blogs. Mesmo nas redes sociais, seja seletivo. Não perca tempo com efemeridades. Você já leu a Bíblia toda? Se sim, faça isso de novo. Se não, aproveite a chegada do novo ano para iniciar seu plano de leitura. Experiente ler as Escrituras em outros idiomas, versões, ou fazendo comparações. Dedique tempo ao estudo sistemático da Palavra de Deus. Isso, com certeza, tornará a sua vida melhor em 2016 e sempre.

7. Não guarde para si o que tem recebido do Senhor; compartilhe o amor de Deus. O verdadeiro Evangelho muda o mundo e a vida das pessoas (2 Co 5.17). Evangelize seus parentes, amigos, vizinhos, colegas de trabalho etc. Partilhe com eles os preciosos ensinamentos do Senhor Jesus e seja sempre triunfante. Feliz 2016!

Fonte: CPAD News, por Pr. Ciro Zibordi
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