segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Louvor

 
E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. Col 3.17
Ele trabalhava na prefeitura, o serviço era braçal, pesado mesmo. Todos se admiravam de sua presteza e tranquilidade. E era um camarada com quem se podia contar.

Havia algo curioso em relação a ele. No final do expediente, ele não ia, imediatamente, para o caminhão. Os demais não esperavam a hora! Cumprido o horário, limpavam as ferramentas, acomodavam-nas no lugar determinado e, sem demora, subiam para o transporte.

Ele não! Apoiava o queixo no cabo da enxada e ficava a olhar para a valeta que havia cavado. Era engraçado, porque o suor parecia não combinar com aquele momento de contemplação.
Todos os respeitavam muito, sabiam de sua fé,  ele era sempre pacificador, não se ouvia dele nenhum gracejo desrespeitoso, embora ele fosse só alegria,  não se perdia em murmurações, embora tivesse um aguçado senso de justiça. Mas, tinha aquele momento.

Um dia, a curiosidade venceu! Os colegas, tão logo ele subiu no caminhão, o interpelaram:  - Escuta, a gente não vê a hora de dar a hora, pra gente subir no caminhão... você, não! Tá certo que não toma tanto tempo assim! Mas o que você fica pensando, olhando para a valeta, com o queixo apoiado no cabo da enxada?
Calmo, e com o sorriso, que o caracterizava, ele respondeu: - Eu não fico pensando, pura e simplesmente, eu fico falando com Jesus.

E o que você fica falando com o Jesus? Insistiram os colegas.

Eu falo assim para ele: - Senhor Jesus, o Senhor está vendo essa valeta? Pode ter igual, mas, melhor não tem não. Porque eu fiz esse trabalho para o Senhor, como um presente. É porque eu sei que se o Senhor não tivesse abandonado a sua glória, a vida seria impossível, a  minha, a de todos, e de tudo. Então, é minha homenagem ao Senhor, e minha forma de agradecer ao Pai, por ter enviado o Senhor. Amanhã, quando os meninos vierem passar os canos e virem que essa valeta está perfeita, e disserem isso, toma isso como um elogio para o Senhor. Porque eu sei de quem sou, a quem tudo devo, e a quem sirvo.
Tendo dito isto, ele voltou-se para os colegas e, estes, de cabeça inclinada, continuaram em silêncio. Eles sabiam da qualidade de tudo o que ele fazia, e já desconfiavam que só uma inspiração superior explicava tanto empenho.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Como não louvar a Deus


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Vazio de Mim


Confesso que me sinto extremamente indignado contra mim mesmo, pois não consigo cultivar o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus (Fl 2:5-10).
 
Jesus não exibiu suas divisas, patentes e comendas, nem exigiu tapetes vermelhos, batedores, luzes. câmeras ou honrarias. Nosso Rabi jamais subiu em palcos iluminados onde bandas e efeitos eletrônicos constroem um clima para a entrada triunfal para o astro maior.
 
Ao entrar em alguma cidade, não chegava em cortejos e carruagens, não exigia um hotel de luxo para passar a noite, nem travesseiro para recostar sua cabeça.
 
Não era precedido por serviços de telemarketing oferecendo a honra de ter a sua presença na Igreja mediante um cachê elevado. Não oferecemos canjas.
 
O Mestre preferiu se esvaziar de si mesmo e se humilhar a ponto de viver como uma pessoa comum. Não contente com tamanha humilhação, viveu como um escravo e morreu como um bandido.
 
Reino? Ele os tinha tanto na Terra como no Céu.
 
Cidade? Jerusalém era sua por direito de herança.
 
Poderes? Possuía a capacidade de abalar o mundo com apenas o estalar de seus dedos.
 
Procedência? Isto ele não tinha, pois tudo procedeu dele, foi criado por ele e para ele. Tinha o Céu e a Terra nas suas mãos.
 
Pelo que ele lutou então? Pelos nossos direitos e não pelos seus. Murchou e se apagou só para fazer a cana voltar a dar caldo e o pavio voltar iluminar e não apenas esfumaçar (Is 42).
 
Quem sou eu para reivindicar? Quem sou eu para receber honra?
 
Não passo de um verme metido a besta, que nem se importa com os famintos de Biafra.
 
Tenho mais é que sofrer o dano (1Co 6:7), arrancar o meu coração, andar pelos lugares mais infectados do planeta e se conseguir fazer isto, não passarei de um servo inútil e sem valor, que não criou nada novo, apenas repetiu o que o Senhor já fêz por mim. Os apóstolos que mostrem os seus pés sangrentos e outras marcas de Jesus em seus corpos, o que não inclui palacetes em Bocca Ratom.
 
Se eu crer, ele prometeu que serei capaz de fazer as mesmas obras que ele fêz em si mesmo e ainda maiores poderei fazer. Mas sou eu quem precisa fazer.
 
Nada pode ser mais sublime do que ser como meu Mestre.
 
1Pd 2:21-24: Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. 
 
De quem devo cobrar estas atitudes? De mim, somente de mim e mais ninguém.
 
Fonte: Guia-me por Ubirajara Crespo

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Encontrar Deus


 Deus existe, criou o universo, sua vontade é o padrão da criação, ou seja, tudo o que não anda conforme sua ordenação está em estado disfuncional. Ele está fora e dentro do universo, se revelou através do povo de Israel e, perfeitamente, em Jesus de Nazaré, por meio de cujo sacrifício salvou o universo salvando o homem de sua queda, e deixou um livro, a Bíblia, para explicar isso tudo.

Então, qual é o segredo? Por que relacionar-se com Deus se tornou algo tão cheio de burocracias? Por que a gente parece que tem de entrar num concurso vestibular para realmente alcançar o conhecimento de Deus? Não seria muito mais lógico explicar para as pessoas o que significou todo o movimento de Deus para salvar a humanidade, e toda a criação, e colocá-las em contato com Ele e pronto?

Qual é a dificuldade para falar com Deus, se Ele é a maior realidade do universo? Para que tantos intermediários? Por que tanto templo e tanto ritual? Se basta dois ou três reunidos em nome de Jesus, e, pronto: eis a Igreja  instalada? Uma vez que Deus é mais real do que o ar que respiramos, por que tanta celeuma, tanto sacerdote? Se estes dois ou três são suficientes para que haja eucaristia e batismo? Já pensou se fosse assim para respirar o ar? Certamente estaríamos todos mortos por asfixia! E se Deus está perto de todos os que o invocam, por que não simplesmente invocá-lo, sabendo que Ele está em todo o lugar, e que Cristo abriu o caminho de contato com ele?

Tem mais, há alguém que, porventura, fica a repetir o tempo todo, oh ar, que bom que você está aqui para que eu possa respirá-lo? Ora, a gente simplesmente respira. Por que com Deus não é assim? Por que a gente não o vive simplesmente, sabendo que nele estamos todos, que podemos invocá-lo a toda hora?
Sabe, há muita embromação religiosa em torno do relacionamento com Deus, muita coisa acrescentada por gente que quer ganhar alguma coisa com o relacionamento necessário entre o ser humano e Deus. Acho que esse é outro tipo de abuso para o qual temos de estar atentos. Como pode haver casas especiais para encontrar Deus, se ele está em todo o lugar, e, principalmente, perto de todos os que o invocam? 

E como pode existir tanta gente de especial relacionamento com Deus, que tem de ser acionada para que Deus possa ouvir o que espera ouvir, se o único mediador entre o Pai Eterno e o ser humano é Jesus Cristo? Sei não, mas acho que tem alguma coisa errada nesse “imbróglio” todo.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Contra Idolatria Gospel, Rodolfo Abrantes solta uma "bomba" dentro da Lagoinha



Seria uma voz clamando num deserto? Ou uma lagoa da fantasia sendo impactada pela força da verdade? Não sei. Mas o que podemos dizer é que Rodolfo Abrantes chocou na Lagoinha!
Em um culto da ConfraJovem que foi realizado no fim de julho de 2013 o cantor (ex-Raimundos) soltou uma bomba no altar da idolatria Gospel:
“Existe uma cultura idólatra dentro da igreja cristã brasileira e precisa ser arrancada deste lugar. Nós não temos um Papa. Nós só adoramos a Jesus, mas todas as vezes que você idolatra um servo ou uma serva de Deus que sobe num altar você tá declarando que Jesus tá em segundo lugar. É preciso arrancar isso dentro do teu coração. Eu quero levantar um clamor pelo fim da cultura gospel, pelo fim dos artistas gospel, pelo fim do mercado gospel, pelo fim dos fãs gospel”, disse Rodolfo.
Diante do que vimos e ouvimos não dá pra saber se ele terá a oportunidade de voltar à Lagoinha , contudo, roguemos por dias melhores. Que a igreja evangélica brasileira possa reconhecer que uma Reforma precisa ser feita urgentemente dentro dela!

Fonte: Púlpito Cristão

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Pastor Silas Malafaia no programa Na Moral de Pedro Bial




O programa Na Moral, exibido ontem, com a participação do pastor Silas Malafaia e representantes de outras religiões, além de um ateu, promoveu uma discussão sobre o Estado laico bastante tensa.O pastor Malafaia protagonizou embates fortes com Daniel Sottomaior, presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA). Logo na introdução ao tema, Sottomaior falou a respeito de “banhos de sangue” causados pela religião ao longo dos anos, e disse que a separação do Estado e da religião se iniciou na Revolução Francesa. Em resposta, Malafaia afirmou que os regimes políticos que optaram pela exclusão total da fé na sociedade, a exemplo da União Soviética e países asiáticos, é que protagonizaram alguns dos maiores genocídios da história da humanidade.

A discussão acalorada e provocativa entre ambas as partes se seguiu ao longo de todo o programa. Sottomaior afirmou que a Igreja Católica tinha ligação direta e patrocinava a escravidão no Brasil séculos atrás, fato que foi negado pelo representante católico, padre Jorjão, que frisou que o cristianismo funciona como uma ferramenta de ética para o Estado laico.

Malafaia seguiu no tema dizendo que “o Estado é laico, mas o povo não é laicista. O povo tem religião, e todos nós, defendemos nossas ideologias baseados em crenças e valores que temos, sejam elas filosóficas, de qualquer ideologia, ou religiosas”.

O ministro Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que o faz do Brasil um Estado laico é ser “religiosamente leigo”: “O Estado não pode patrocinar, não pode favorecer, nenhuma seita, nenhuma confissão, nenhum culto religioso, embora ele assegure proteção aos crentes”.

Bullying

O caso do estudante Ciel Vieira, que foi hostilizado por sua professora e demais colegas de classe por ser ateu, foi usado como ilustração de intolerância aos ateus. Comentando o caso, o pastor Silas Malafaia afirmou que há insensatez em todos os lugares.
“Sabe o que é amigo… Em todo segmento da sociedade tem vagabundo, ladrão, safado, maluco… Em tudo o que é lugar, inclusive na igreja evangélica, no meio dos ateus, na Igreja Católica… Isso são os absurdos. Nós não somos a favor.”, minimizou.

Crescimento evangélico

Pedro Bial questionou ao padre Jorjão o que estaria havendo com a Igreja Católica, que tem perdido fiéis para os segmentos evangélicos. O padre, bem humorado, disse que muitos fiéis estão buscando “outras religiões” ao invés de afirmarem ser católicos não praticantes. “Então, melhor que sejam bons cristãos do que mal católicos”, afirmou. O pastor Silas Malafaia reagiu com um sorriso à resposta do padre.

Enriquecimento dos pastores

Bial destacou que há previsões de que até 2020, as igrejas evangélicas agreguem a maioria da população brasileira. Dentro da discussão sobre o crescimento numérico do segmento, o representante ateu afirmou que a teologia da prosperidade funciona como um comércio, e o resultado disso seria o enriquecimento dos líderes evangélicos.

Nesse momento, a irritação de Malafaia ficou evidente, e a resposta do pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) foi em tom de alteração.

“Você sabe que o preconceito é uma coisa interessante… As pessoas não conhecem a vida das pessoas que estão na igreja, e ficam dando peruada e falando asneira, como eu acabei de ouvir aqui, que o Evangelho tá vendendo alguma coisa. Então quer dizer que todo evangélico é rico? Porque se a gente vendeu riqueza e já tem 30, 40 anos vendendo riqueza, então tem um bando de otários que continuam lá… Conversa, rapaz… O Evangelho muda a vida da pessoa pra melhor. Prosperidade na Bíblia não tem a ver só com grana não. Tem a ver com bem estar, felicidade”, retrucou o pastor.

Fonte: Gospel+
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