Pensando bem talvez seja o pecado da ansiedade. Ele é um dos mais comuns aos novos cristãos urbanos. (Esta terminologia aprendi na lição Integridade à toda prova, do Pr. Jorge Shutz Dias, na revista da EBD).
Segundo o pastor, os novos cristãos urbanos são os que frequentaram as igrejas localizadas nas cidades a partir das últimas décadas. Ou seja, nós. Antes, o perfil da igreja era mais de pessoas do interior.
Só para visualizar o que estou querendo dizer:
Imagine que determinado acontecimento gere um bordado na mente de Deus. A pressa impede de esperar o desenho ficar pronto para ter uma compreensão melhor do seu significado. A ansiedade faz com que se arranque da mão de Deus o acontecimento e o desenho fica pela metade.
Divagações à parte, esbarro sempre no tempo de Deus. Vivo às voltas com aquele versículo “aquietai-vos e sabei que eu sou Deus (Salmos 46.10). Ou o “não andeis ansiosos por coisa alguma.....” (Filipenses 4:6).
Essa mania de usar nescau instantâneo, sopa instantânea, pudim, gelatina, miojo ... deseduca a alma. Dá a ilusão de que o instantâneo é igual aos processos. Não é. E deixam a gente ainda mais acelerado.
Volto ao bordado de Deus: ele parece uma tapeçaria da Idade Média bem rica e a comparo ao preparo de um prato trabalhoso mas delicioso. Ingredientes variados, camadas de molhos, massa que descansa horas antes de ir ao forno... Se conseguir chegar até o final sem improvisos (atalhos...) haverá um prato delicioso. Se não, fica para a próxima vez. As tentativas contam para Deus.
Foi o que ele disse a Davi. “Disse Natã ao rei: Vai, faze tudo quanto está no teu coração, porque o Senhor é contigo.” 2 Samuel 7:3. Davi não construiu o templo de Jerusalém mas reuniu todo o material para Salomão, seu filho, fazê-lo.
Por Thereza Cristina
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